⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.
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Holocausto Canibal (1980)

Diretor: Ruggero Deodato
Duração: 95 minutos
País de origem: Itália 
Áudio: Inglês  | Legenda: Português

Sinopse; Professor da Universidade de Nova York sai em expedição à Amazônia em busca de quatro jovens documentaristas que desapareceram durante uma filmagem. Lá chegando, ele descobre que os cineastas foram mortos por canibais, mas consegue recuperar os rolos de filme gravados por eles. De volta aos Estados Unidos, estas filmagens revelam os horrores que os documentaristas passaram nas mãos de canibais. 

O filme começa com um jornalista dizendo:
“O homem é onipotente. Para ele, nada parece impossível. (...) Hoje, estamos pensando em conquistar toda a galáxia. E num amanhã não muito distante estaremos considerando a conquista de todo o universo. Mesmo assim, o Homem parece ignorar fatos em seu próprio planeta, como que ainda há gente vivendo na idade da pedra e praticando canibalismo, ilhados em um meio ambiente brutal onde prevalece a lei do mais forte...”
Isso serve para introduzir a notícia principal sobre quatro “pobres jovens americanos da era espacial, armados apenas com suas câmeras e curiosidade” que foram até o inferno verde para fazer um documentário sobre essa vida.
Uma reportagem bastante comum, pra falar a verdade, sobre jovens que queriam apenas se divertir, mas nunca voltaram da jornada. Mostram-se suas belas fotos na tv, uma gravação de momentos antes de começar a aventura (sempre exaltando seus espíritos joviais e destemidos) e fazem aquela dramatização básica, como se fossem pessoas inocentes que nunca fizeram mal algum pra sociedade.
Portanto, acreditamos que os jovens são bons e só estavam em busca de novas aventuras - até encontrar suas gravações...
O primeiro contato dos indígenas já é marcado por extrema brutalidade. Eles invadem a aldeia como se estivessem em suas próprias casas, assustando a tribo. Atiram em um porco, sem motivo para mostrar a força de sua arma e consequentemente mostrar que são mais fortes. Como eles mesmos dizem: “Na selva, é a violência diária do mais forte contra o mais fraco!”
O sentimento de poder faz com que as pessoas sintam-se no direito de fazer aquilo que querem, até mesmo matar. No filme vemos os “pobres jovens” estuprando uma “índia não civilizada” e até mesmo colocando vários índios em uma oca e logo depois ateando fogo - por quê? Porque queriam um bom filme... (detalhe: depois eles ainda fodem em cima dos restos da oca).
Podemos ver isso até como uma crítica a própria mídia. Em boa parte do filme os jovens são tratados como heróis desbravadores que foram mortos por índios canibais, entretanto quando olhamos a verdade sobre eles, os pobres jovens se transformam em sádicos. 
[…]
Uma das primeiras gravações dos jovens que nos é mostrada é a famosa, e polêmica, cena da tartaruga. Pra você que não sabe nada sobre, é o seguinte: todas as mortes de animais no filme são reais. Na cena em questão, os jovens capturam e matam uma tartaruga gigante para ser utilizada como refeição. É uma sequencia nem um pouco legal de assistir, pois nela vemos o casco sendo quebrado e todos seus órgãos expostos. Ademais, mesmo depois de arrancar a cabeça com uma machadada seus membros continuam mexendo e coisas bizarras assim.
[…]
Apesar das piores partes serem a morte dos animais, as cenas de canibalismo, rituais, empalamento também não são nem um pouco agradáveis.
O realismo do filme é algo impressionante, claro, não a ponto de acreditarmos que estamos vendo gravações reais, mas é bastante convincente ainda pros dias de hoje. Pra época, imagino que ele tenha sido ainda mais chocante.
É até possível entender por que o diretor teve que provar à polícia que os atores estavam vivos. 
A trilha sonora também se destaca, consegue deixar as cenas ainda piores de serem assistidas.
Enfim.
“Cannibal” é um clássico que, apesar de tudo, merece ser assistido se você não se importa em ser chocado. Apesar da polêmica, é um filme que não se sustenta apenas nisso, tendo discussões que poderíamos ficar dias falando a respeito. 
créditos do comentário:  cafecomtripas

Curiosidade: um filme snuff - subgênero de filmes que mostram mortes, assassinatos e suicídios reais. O diretor foi julgado e inocentado após provar aos tribunais que os atores, supostamente mortos, estavam vivos e muito bem. O elenco assinara um contrato que os obrigava a sumir da mídia por um ano, para que as cruéis imagens do filme parecessem reais para o público. O realismo que o filme transmite incomoda até hoje.

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Snuff, Vítimas do Prazer

Nos anos 1970 todos os limites da liberdade foram testados. Não à toa, ali por 1972, 73, o sexo explícito começou a se institucionalizar nos Eua e na Europa, e a década legou à história filmes clássicos do gênero. No rastro do megasucesso de “Deep Throat" e “Behind The Green Door", diversos nomes transitaram rapidamente do soft para o hardcore e abusaram de criatividade insana.

Parte deste fenômeno infelizmente acabou mitigado pela revolução do homevideo, quando as produções deixaram de ser exibidas no cinema e eram editadas às toneladas direto para o videocassete. Assim, em retrospectiva, a impressão que ficou é a de que os anos 80 representaram o máximo em pornografia no mundo.

Snuff 102 (2007)

Outros títulos: Снафф 102
Diretor: Mariano Peralta
Duração: 105 minutos
País de origem: Argentina
Áudio: Espanhol | Legenda: Português

Sinopse: Uma jovem repórter começa a desvendar os segredos de um mito pouco conhecido... Filmes Snuffs. Logo ela cai em uma terrível espiral de imagens chocantes. A partir daí começa uma investigação sobre filmes snuffs e para o verdadeiro significado da violência.

Cinematograficamente falando, o maior mérito de "Snuff 102", um filme de baixíssimo orçamento e que talvez justamente por isso beire uma espécie de crueza amadora que acaba por se tornar seu estilo, está no uso surpreendentemente criativo de certos recursos narrativos como a alternância entre os takes em cores e P&B, o uso pontual de sequências em câmera lenta e a eficiente iluminação.  A trilha sonora também não deixa a desejar no que diz respeito a conferir eficiente climatização para a obra. 

Inner Depravity Vol. 1 e 2 (2005)

Diretor: Remy Couture
Duração: 10 minutos
País de origem: Canadá
Áudio: Inglês | Legenda: Indisponível

Sinopse: Inner Depravity é um curta metragem em dois volumes, aproximadamente 10 minutos cada, é repleto de horror e insanidade, onde acontece crimes sangrentos de forma nojenta doentia, envolvendo principalmente mulheres, em cenas chocantes de necrofilia. O artista canadense Remy Couture criador desse curta metragem já foi preso e ainda está sofrendo a um processo por "corrupção moral" devido a sua arte ser tão real e explicita. 
Em minha opinião, o primeiro é melhor que o segundo. Também de acordo com o (Twisted Minds, 2018) há mais estrutura e se desenrola mais como um snuff filme, são coleções de cenas de crimes, fotografias de cadáveres e cenas do assassino mascarado torturando suas vítimas no que parece uma casa abandonada. A realidade é crua e áspera.

O segundo filme, é mais polido e artístico. O trabalho da câmera é ao ponto, o assassino trocou sua cabana abandonada por um covil subterrâneo, com filhos que ele alimenta-os da carne.

Para aqueles que gostam de snuff os filmes são realmente bons! Alguns dizem que lembra Guinea Pig (eu particularmente ainda não vi esse).
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Inner Depravity Vol. 1



Inner Depravity Vol. 2

August Underground’s Mordum (2003)


Diretor: Cristie Whiles, Fred Vogel, Jerami Cruise, Killjoy, Mike Schneider
Duração: 77 minutos
País de origem:
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Este é o segundo filme da trilogia sendo:
August Underground (2001) | August Underground’s Mordum (2003) | August Underground's Penance (2007)

Sinopse: Dois perturbados amigos trazem um outro rapaz para fazerem assassinatos aleatórios. Eles sequestram amantes lésbicas e casais afim de torturá-los de todas as formas que o espectador possa imaginar.
Os filmes August Underground tem uma quantidade além dos limites de perturbação, comportamento sexual desviado, violência, gore e mais gore. É um filme que se mostra realista que você começará a questionar o que está realmente assistindo! Um filme que merece uma visão de qualquer fã do gênero terror e splatter, e advirto, não é em HD.

August Underground (2001)

Dirigido por: Fred Vogel
Duração: 70 Minutos
País de origem: Estados Unidos da America
Áudio: Inglês | Legenda: Indisponível

Sinopse: Dois serial killers furiosos filmam vários de seus assassinatos com sua câmera de vídeo. Um dos filmes snuff mais realisticamente retratados.

Sequencia: August Underground (2001) | August Underground's Mordum (2003) | August Underground Penance (2007)

O filme é apresentado como caseiro de VHS envelhecido e degradado. Os dois antagonistas sem coração registram a violência cruel e perversa nas vítimas inocentes, tudo e feito com completa apatia e desrespeito pela vida humana. Para algumas pessoas a trilogia é considerada um dos filmes mais perturbadores de todos os tempos, mas não para todos, sabendo-se numerosas críticas negativas.

Nekromantik (1987)

Diretor: Jörg Buttgereit
Duração: 75 minutos
Áudio: Alemão | Legenda: Português

Agora sim, um dos meus preferidos !!! perdi a conta de quantas vezes já vi essa doidera de arte do mundo da necrofilia...
Sinopse: Robert Schmadtke é um faxineiro de areas criminais, que depois de um incidente macabro traz para casa um cadáver para ele e a esposa praticarem necrofilia. Mas, ele começa a perceber que sua esposa prefere o cadáver a ele.
Jörg Buttgereit entrega Nekromantik ao público alemão em 1987, e antes quem pensara que seria apenas uma combinação do  hard sex e hard gore, há um fio romântico, o diretor consegue levar o conceito de "não se pode transar sem estar duro" e desencadeia uma resposta emocional devastadora. 
Para um caso de baixo orçamento, a música,o visual e o desenvolvimento do caráter com expressão de dor retrata adequadamente um conto de amor, luxúria, perda e desânimo. Este drama diurno é astutamente disfarçado como um sujo triângulo de amor entre um profissional triturador de cadáver, sua linda mulher pervertida  e uma carcaça humana em decomposição encontrada no fundo de uma lagoa.

Se você gosta de animaizinhos não irá gostar nem um pouco da cena snuff. A morte real de um coelho que sangra até a morte após ter seu pescoço furado. Ver os espasmos do animal não é pra qualquer um. Posteriormente, ele é esfolado e tem suas vísceras retiradas. O assassinato do coelho não aconteceu durante as filmagens, foi um snuff video que o diretor Jorg B. conseguiu e decidiu colocar.

Um dos grandes pontos positivos do filme são as performances, especialmente do anot Daktari Lorenz Seu Rob é muito bem caracterizado e, na verdade, um personagem que vemos no nosso mundo real. 

Nekromantik é tão artístico em seu propósito que é fácil perdoá-lo por suas falhas, sejam elas morais ou cinematográficas. Os efeitos são fracos, porém o "cadáver principal" de betty é bastante realístico, o bastante para fazer o estômago de alguns embrulhar (ou excitar). É um daqueles filmes que todos detonam no lançamento mas que, anos depois, se desenvolve em um irracional culto de seguidores. Hoje em dia, em comparação com filmes mais modernos do gênero, o filme não parece assustar, na verdade, para alguns, pode ser até cômico, mas ainda assim, é bastante significativo. É uma grande metáfora do amor perdido e de como a solidão pode levar um homem à beira da sanidade. 
Ajudou a inaugurar a era dos filmes de horror extremo e, por isso devo gratidão. Goste ou odeie, nekromantik tem sua estrela na calçada da fama do cinema gore.
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