⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.
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As boas maneiras (2017)

O drama de terror dos roteiristas e diretores brasileiros Marco Dutra e Juliana Rojas estreou mundialmente na competição principal de Locarno.

Assim como os licantropos combinam aspectos humanos e lupinos, a própria imagem é um híbrido de arte e gênero de cinema, combinando comentários sociais afiados com fantasia grand guignol. As protagonistas Isabel Zuaa e Marjorie Estiano (excelente em seu tempo limitado na tela) são particularmente merecedoras de prêmios como duas amigas improváveis de lados muito diferentes das classes, cujo relacionamento traça um curso de fluxo convincente ao longo da primeira metade lenta.

Clara (Zuaa) é uma zeladora profissional independente e autoconfiante de uma favela nos subúrbios pobres da metrópole.  Ela é uuma babá que vive com a rica mãe grávida Ana (Estiano). e conforme o grande dia se aproxima, o papel de Clara muda de serva para confidente / amiga para amante. Enquanto isso, Ana exibe um comportamento decididamente incomum durante sua gravidez, seu sonambulismo de lua cheia cada vez mais perto do território do cinema de terror. A mudança ocorre decisivamente na marca de uma hora, quando uma das sequências de parto bem nojentas na memória viva apresenta um bebê grotesco de origem evidentemente sobrenatural. A segunda metade do filme, ambientada sete anos depois, revela que ele se tornou um garoto aparentemente normal e bem-educado, Joel (Miguel Lobo). Clara o criou em sua casa no subúrbio, onde mantém sua adoção por uma dieta vegetariana estrita e toma cuidados especiais quando a lua está cheia ...

Dutra e Rojas se inspiram extensa e sensivelmente em golpes anteriores de lobisomem de origem literária e cinematográfica. Eles incorporam acenos a clássicos como An American Werewolf de John Landis em Londres de uma maneira que irá deliciar os geeks do terror, embora a atualização climática sobre a multidão empunhando tochas de camponeses vingativos talvez seja um tanto antigo demais. 

E embora haja claramente muito terreno sendo abordado aqui em termos de assuntos sociais e culturais complexos, o editor Caetano Gordano (cujo único crédito anterior é Trabalho Duro) deveria, no entanto, ter encontrado alguma forma de condensar o material em um comprimento mais gerenciável. A primeira hora é a mais forte, agraciada com a atuação matizada de Estiano como uma jovem de aparência convencional que, gradativa e com muita simpatia, revela seu eu interior depois de acolher Clara em sua vida. A coprodução Brasil-França pontua de forma artesanal mais impressionante em termos de cinematografia e design de produção. Rui Pocas e Fernando Zuccolotto interpretam os interiores e exteriores de São Paulo - suas classes divididas pelo rio Pinheiros - por meio de estilizações de fábula, o impacto intensificado pelos tons sinistramente delicados de contos de fadas de Guilherme e Gustavo Garbato elegante e pesado Ponto (hollywoodreporter).

O filme mistura com sabedoria e criatividade diversos gêneros. É um conto de fadas sombrio em que terror, comédia, drama e até números musicais se misturam completamente. O terror muitas vezes serve como parábola social para a exclusão do diferente, mas aqui vocês se verão afogados em referências e alusões, desde críticas esquisitas sobre a maternidade solitária até questões raciais. Há tanto para lidar que talvez seja melhor não tentar processar tudo, e apenas se abandonar à bela estranheza deste filme. Claro, um orçamento limitado limita o susto do CGI, você tem que ter a mente aberta sobre isso. A turbulência emocional compensa mais do que isso, pois a atuação de Isabél Zuaa carrega o filme desde o primeiro plano. O script deveria ser mais rígido, pois dá saltos enormes e depois fica mais lento. Eu recomendo assistir isso tarde da noite, com amigos próximos que gostam de coisas estranhas, e depois de alguns baseados ou bebidas. Eu assistir em um dia que estava sem sono algum, e estava passando no Canal Brasil, valeu canal brasillll !!

Sei que nao tenho mais meu notebook para upar os filmes porem busquei link externos para o filme online ! estao aqui abaixo...

Link assistir ONLINElink torrent - filmow

Nervo Craniano Zero (2012)


Diretor: Paulo Biscaia Filho

Duração: 88 minutos
País de origem: Brasil
Áudio:  Português | Legenda: -

Sinopse:  A escritora de sucesso Bruna Bloch põe em prática um plano inescrupuloso para evitar que tenha uma crise criativa e saia da lista de autores mais vendidos: adquirir um chip indutor de descargas de dopamina que, quando implantado no cérebro humano, gera surtos de inspirações. Para isso, ela contrata os serviços do criador desta invenção, Dr. Bartholomeu Bava, que perdeu sua licença médica após um acidente nas pesquisas para criação do chip. Mas Bruna não quer implantá-lo em si mesma, e sim em uma cobaias humana, a simplória garota Cristi.
Bom, essa semana descobrir uns filmes trash brasileiro, o primeiro foi publicado ontem "Morgue Story – Sangue, Baiacu & Quadrinhos (2009)", do mesmo diretor, além de Nervo Craniano Zero, há ainda Virgens Acorrentadas (2018) (filmow), para quem quiser saber mais, este último não irei publicar no blog, irei deixa-los curiosos para ir atrás.
O filme Nervo Craniano Zero, que possui influência (mas sem cair na mera imitação) de filmes como Re-Animator e Do Além,  alguns efeitos especiais são precários mas que, no entanto, tornam-se irrelevantes e até divertidos diante dos diálogos marcados pelo cinismo e humor sutil, o que já denota a proposta do filme, que é não se levar assim tão a sério. Nervo Craniano Zero, lançado em 2012, é a prova cabal que sabemos sim fazer nossos Re-Animators com sangue, suor, lágrimas, poucos recursos e ainda assim, muito esmero e competência.

"Nervo Craniano Zero" é um dos mais premiados filmes de terror nacional dos últimos anos. O longa recebeu prêmios como Melhor Diretor no New Orleans Horror Film Festival; Melhor Filme e Melhor Atriz no Montevideo Fantastico; Melhor Filme Estrangeiro no Another Hole In The Head de San Francisco; Best FX! No Thriller! Chiller! De Grand Rapids, Michigan; Melhor Filme, Atriz, Edição, Efeitos de Maquiagem e Direção de Arte no Hollywood Investigator.... - Veja mais em noticias.bol.uo
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Morgue Story – Sangue, Baiacu & Quadrinhos (2009)

Diretor: Paulo Biscaia Filho
Duração: 78 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: -

Sinopse: Ana Argento, uma bem-sucedida cartunista, está frustrada com sua vida amorosa. Ela conhece, então, dois sujeitos bastante peculiares: Daniel Torres, um médico sociopata e estuprador em série, e Tom, um cataléptico crônico que ironicamente vende seguros de vida. O encontro ocorre no local mais propício: o necrotério. 
Morgue Story: Sangue, Baiacu e Quadrinhos é um filme brasileiro lançado em 2009 do gênero terror e comédia, escrito e dirigido por Paulo Biscaia Filho.
Morgue Story é uma adaptação de uma peça teatral homônima encenada em 2004 na capital paranaense. O filme teve suas locações realizadas na cidade de Curitiba, sendo lançado no ano de 2009 em diversos festivais de cinema pelo mundo. Sua estréia, no Brasil, ocorreu em junho de 2010. Apresentado em mais de 30 festivais de cinema, foi premiado em 8 festivais.
O diretor que é do do grupo Vigor Mortis de Curitiba, Paraná, anuncia em tom grave: “Espero que vocês gostem de trash”. Silêncio. “Esse é um filme trash!” A plateia descamba para a gargalhada. A sequência de abertura é criativa e emenda direto no diálogo mordaz entre Ana Argento (Mariana Zanette) e o barman (Fábio Silvestre). Pronto, não precisa de mais nada, o público está ganho.
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Hospital da Corrupção e dos Prazeres (1985)


Diretor: Rajá de Aragão
Duração: 83 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda:  -

Sinopse: Num hospital desqualificado, enfermeiros, médicos e pacientes participam de uma grande orgia. Cenas explicitas com peças de alcatra e picanha num dos mais baixos filmes nacionais do gênero.

Pornochanchada foi um gênero do cinema brasileiro. O termo, fruto das junções das palavras "pornô" com "chanchada", serviu para classificar um tipo de filme que começou a ser produzido na passagem para a década de 1970, que, por uma confluência de fatores econômicos e culturais, em especial com a liberação dos costumes, produziu uma nova tendência no campo cinematográfico no questionamento dos costumes e na exploração do erotismo. Produto cultural tipicamente do Brasil, a pornochanchada teve um grande sucesso comercial no país ao longo da década de 1970, não obstante o baixo custo de suas produções, realizadas principalmente na Boca do Lixo (wikipedia). Tem uma lista no Filmow caso você queira saber outros filmes dessa época pornochanchada, clique aqui.
O termo "boca do lixo", se refere a uma região do centro da cidade de São Paulo, localizada no bairro da Luz. Nas décadas seguintes, essas companhias atraíram distribuidoras, fábricas de equipamentos especializados, serviços de manutenção técnica e outras empresas do ramo cinematográfico para as redondezas. Entre o fim dos anos 1960, e o começo dos anos 1980, a Boca do Lixo tornou-se um reduto do cinema independente brasileiro, desvinculado dos incentivos governamentais.

Castro (2014) cita que: A designação Boca do Lixo era aplicada “porque ali se concentravam sujeitos que desafiavam as convenções morais e legais da sociedade. Seres comparáveis aos restos, à sujeira e aos dejetos produzidos continuamente na cidade” (TELES, 2009, p. 33 apud CASTRO, 2014). Viviam ali prostitutas trabalhando ilegalmente que foram despejadas do bairro por um governador.
O referido segmento erótico do cinema brasileiro corresponde predominantemente à Boca do Lixo, região paulistana compreendida por algumas ruas do bairro da Luz, em que um conjunto de diretores, atores, fotógrafos e demais técnicos cinematográficos reuniam-se entre si, sob a forma de cooperativas espontâneas, e dedicavam-se à vasta produção de filmes rotulados como pornochanchadas, por conta de seu esquema rápido de produção, obedecendo a critérios oportunistas como títulos apelativos e cenas recorrentes de nudez e/ou insinuação sexual.

CASTRO, Wesley Pereira de et al. Interstícios da pornochanchada brasileira: relações ambíguas entre a vendabilidade e contestação política nos filmes produzidos pela Boca do Lixo na primeira metade da década de 1980. 2014.

Sobre o filme aqui citado - Fiscalização sanitária aparece em hospital suspeito de corrupção e atos ilícitos. Mas, ao chegar no prédio, acaba encontrando algo bem pior e repugnante. Em meio as orgias sexuais que ocorrem no local, um grupo tentará desmontar este esquema e prender a quadrilha. Boca do lixo pura do cinema nacional, que inclui cenas bizarras de sexo em cenários repugnantes, incluindo até um açougue.
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Anjos do Sol (2006)


Diretor: Rudi Lagemann

Duração: 92 Minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português  | Legenda:

O filme retrata a exploração sexual e o tráfico infantil, no qual os responsáveis se aproveitam da necessidade econômica e da ignorância das menos favorecidas para ludibriá-las com promessas de bem-aventuranças. A seca, a pobreza, a falta de recursos, o descaso dos governos com relação às necessidades educacionais, sociais, econômicas, as faz ainda mais vulneváveis a serem enganadas (assim como seus pais) por falsas promessas de sucesso, de melhoria no lar, na família pelos criminosos. Isso foi o que aconteceu com o grupo familiar do filme.

Esta é a história que relata o filme, dirigido por Rudi Lagemann, uma menina, Maria (Fernanda Carvalho), de 12 anos, de uma família pobre do interior da Bahia, que foi vendida por seu pai (Rui Manthur) a um aproveitador denominado Tadeu (Francisco Diaz). Este, por sua vez, revende-a a uma cafetina, Nazaré (Vera Holtz), que a leiloa. Neste leilão, em um arremate burlado, um fazendeiro chamado Lourenço (Otávio Augusto) arremata a menina para presentear a seu filho, de quinze anos, com o objetivo deste perder a sua virgindade com ela. Porém, ao chegar à cabana preparada para este fim, a menina resiste ao ato com o adolescente. O fazendeiro se revolta com esta atitude e decide enviar a menina para um bordel, num povoado de garimpeiros, no Amazonas, mas não antes de agredi-la e de abusá-la sexualmente na frente de seu filho.Chegando ao bordel, a menina é recebida por Seu Saraiva (Antônio Callado), o dono do local. Logo, este procura preparar Maria e Inês (Bianca Comparato), outra menina na mesma situação de Maria, para saciar seus clientes à noite, mas não antes de se saciar primeiro com Maria. Depois de vários abusos, durante várias noites, as duas meninas resolvem fugir, porém a fuga é frustrada e Inês é morta cruelmente por Saraiva. Depois de mais alguns dias de abusos, Maria se encoraja novamente e decide fugir outra vez, desta vez com êxito para o RJ, a empreitada ou pelo menos em parte, pois [...] bem, não vou falar o final mas não é novidade. (jus

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Baixio das Bestas (2006)


Diretor: Cláudio Assis
Duração: 80 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Inglês (embutir)

Sinopse: O Baixio das Bestas é um lugar símbolo das confluências humanas. Uma pequena comunidade entranhada dentro de uma cultura secular e paralisada em sua autoridade e em sua moral: a decadente cultura latifundiária. Nesse cenário se passa a história de Auxiliadora, uma menina explorada pelo seu velho avô. Armando uma arena de combate no meio do canavial, o Baixio das Bestas serve como centro nervoso da ação, onde o que interessa não é constatar uma situação, mas problematizar as relações e sugerir narrativas, a partir delas. Humanizar as questões e dimensionar a existência além da aparência das coisas e fraturar a cômoda situação de espectador diante dos fatos.

"'Baixio das bestas' é uma jornada pela miséria humana" 
"Baixio das bestas" não enrola nem amacia. Um "Irreversível" da Zona da Mata - guardadas as devidas proporções -, assim como no polêmico filme francês, em "Baixio das bestas" não há vaselina. Até por isso, Caio Blat e Matheus Nachtergaele gritam numa orgia: "- Cadê a manteiga? Hoje eu quero c*!". Masturbação, estupro, espancamento de mulheres, exploração de menores, pedofilia, sodomia, depilação íntima feminina in loco (ou em foco, ou em close), um pouquinho de sexo explícito, pênis na tela, vaginas na tela, está tudo lá. Por trás, um estudo cru e cruel sobre a exploração humana, sobretudo da mulher.
De um lado, a menina explorada pelo avô - que também é seu pai -, sendo exposta por ele, nua, para caminhoneiros. Um puteiro freqüentado por violentos agroboys é o outro lado da moeda responsável pela carga dramática do filme. Dentro desses dois núcleos é onde fundamentalmente o importante acontece.

"Baixio das bestas" é um filme contundente, tenso, violento e - como não podia deixar de ser - polêmico. É esplendidamente fotografado em CinemaScope - como em "Amarelo manga" -, com muita câmera na mão, ótimos planos-sequência e um desempenho visceral de seu elenco. É uma obra importante dentro da (pouca) variedade do cinema brasileiro, e mais um "pé na porta" de fora do eixo Rio-São Paulo, que já nos brindou com "Cinema, aspirinas e urubus" e "Cidade baixa". "- Sabe o que é o melhor do cinema? É que no cinema tu pode fazer o que tu quer" - diz o personagem de Matheus. E é isso que Claudio Assis faz. O que quer. Aparentemente, sua intenção de chocar é muito clara. O que não quer dizer que, através de um olhar mais atento, não se perceba o quão importantes são as denúncias que faz. Suas pertinências são mais que relevantes. Ao preferir não tapar o sol com a peneira, ele joga um foco de luz na parte "mundo cão" de nosso mundo. De nosso país. Pode-se não gostar de seu estilo cinematográfico. No mundo real, entretanto, dar as costas não é uma opção.
Daniel Levi - O Globo Online (2007) 

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3 Filmes BR para lacrar o natal em família (e ser expulso)

Eis aqui três filmes selecionados a dedo, que irão matar seus parentes de orgulho, principalmente ao declarar seu sonho de produzir filmes independentes da arte trash. Mamilos em chamas confesso que não assistir sem passar o filme todo, terminando em 5 minutos de filme, porém em minha opinião Vadias do Sexo Sangrento, como possui apenas 30 minutos, se destacou entre os outros dois filmes por ser o mais engraçado, e o mais asqueroso e ruim (no bom sentido). Como o blog é filha da puta, os players estão aqui mesmo, abaixo, de cada um! Bom fim de semana. 💀


#1 Vadias do Sexo Sangrento (2008) 

Diretor: Petter Baiestorf
Duração:  30 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Vadias do Sexo Sangrento não pode ser acusado de propaganda enganosa: há sacanagem e violência em doses cavalares, embora os efeitos especiais sejam muito toscos para realmente chocar o espectador; assim, este acaba divertindo-se com os exageros (tipo tripas arrancadas pelo ânus). Baiestorf atenta ao bom gosto e aos bons costumes a cada segundo: entre masturbação (masculina e feminina), lesbianismo, estupro, necrofilia, uma garota mijando num cara (de verdade), linguagem chula, jatos de esperma e de sangue e nudez total (masculina e feminina), há um pouco de tudo para incomodar qualquer tipo de espectador, e a edição brilhante consegue condensar milagrosamente tamanha quantidade de barbaridades em meros trinta minutos!
Quando Tura e Mirza descobrem que estão em terras dominadas pelo temível Esquisito, um maníaco sexual, masoquista e colecionador de vaginas. Novamente, as contendas aqui são resolvidas da melhor maneira possível: Mirza e Esquisito se enfrentam num belíssimo duelo de motosserras...
O filme tem um bom enredo com uma alta doce de esquisitice e sem frescura para o nudismo, um filme a er visto a todos os apreciadores de Gore, Sexproitation, Cinema independente e Trash, não é (e jamais será) uma obra agradável para todos os públicos, e por mais irônico que isso possa soar para os céticos culturais, é isso que faz "Vadias do Sexo Sangrento" um filme recomendado pelo blog.(Central Arte Trash, 2014). Para saber mais visite Canibuk.
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#2 O Doce Avanço da Faca (2011)

Diretor: Petter Baiestorf
Duração:  35 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Uma história gore feminista sobre uma garota que aprende a usar facões afiados para vingar a morte de seu amado, assassinado por fanáticos religiosos (que são uma mistura de espíritas católicos com evangélicos e muçulmanos).
Desde os anos 90, Petter Baiestorf se firmou como o grande nome do cinema trash transgressor marginal nacional com sua Canibal Filmes. E é muito bom constatar que após quase 20 anos passados do seu primeiro filme, ele continua com o mesmo espírito. O Doce Avanço da Faca tem tudo que aprendemos a amar nos filmes da Canibal: personagens caricaturais, sangueira, mortes toscas, forte ironia crítica, e muita sacanagem. É provocante e provocativo, seguindo a linha de "Vadias do sexo Sangrento".
As demais atuações também são bem eficientes, hilárias e exageradas na medida certa para a proposta do filme, com destaque para o trio Coffin Souza, Ellio Copini e Jorge Timm, que acompanham Baiestorf desde o início de suas produções e com ele atingiram um alto grau de entrosamento. 
Um tema que é preciso destacar nessa produção é a inter-linguagem. Rerinelson é um desenhista de Histórias em Quadrinhos eróticas, e em certo momento do filme temos uma verdadeira exposição de seus desenhos sado-masoquistas, enquanto Ana Clara recita versos ultra-sacanas. Uma boa sacada que sem dúvida proporciona um diferencial, constituindo um pequeno filme dentro do filme, que pode até ser visto de forma independente. Os criativos e ousados desenhos são de autoria de Leyla Buk, em homenagem principalmente ao estilo de Carlos Zéfir (veja aqui e aqui), (partesforadotodo, 2011). 
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#3 Mamilos em chamas (2008)

Diretor: Gurcius Gewdner
Duração:  57 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Entre de cabeça na rotina flamejante de Mamilos em Chamas: uma vida de luxúria em conflito com a descoberta do amor eterno. Erótico! Dramático! Místico! Assustador! Relaxante! Romântico! Frenético! Belo! Sodomia! Pés excitantes! Estupro! Sadomasoquismo! Closes de genitália! Orgias! Rodinhas de punheta! Gozo facial! Drogas! Violência! Perseguições de carro! Coelhos voadores! Gafanhotos gigantes!
E tudo mais que é necessário em um filme que fará seu corpo e toda sua família explodir em prazer com as mais excitantes cenas de sexo e ação já gravadas no cinema brasileiro. Um turbilhão de emoções e erotismo selvagem nunca antes filmado.
KKKKKKKKKKKKKK NÃO GLR, NÃO SÃO PESSOAS, E SIM FANTOCHES.
"O filme usa fantoches, carne e outros recursos de bricolage, e pretende ser um exercício de mau gosto. Desde o seu lançamento, "Mamilos em Chamas" foi exibido em inúmeros festivais independentes e clubes de cinema. Em 2006 e 2008, foi destaque no Festival de Trash de Goiânia, no Brasil, e em 2017 foi exibido como parte do Festival Anmalte Internacional de Postpornografia, no México" (jkielwagen, 2018).
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Arrombada – Vou Mijar na Porra do Seu Túmulo!!! (2007)


Outros títulos: Arrombada - I Will Piss in Your Grave
Diretor: Petter Baiestorf
Duração: 39 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Uma garota (Ljana Carrion) é sequestrada por um traficante de drogas (Vinnie Bressan) a mando de um senador corrupto (Coffin Souza), que pretende realizar uma festa com a presença de um padre (PC) e um médico (Gurcius Gewdner) dementes, utilizando a garota como diversão.

Coffin Souza está bem fazendo o papel de um senador “eleito duas vezes pelo voto popular”, dizendo suas frases com clareza e até um certo exagero, mas que é necessário num filme com produção precária, para o entendimento de quem está assistindo. Porém, a bela Ljana Carrion não é uma atriz convincente, uma vez que não conseguiu expressar o real sentimento de desespero de alguém sendo vítima de violência sexual, o site Boca do Inferno (2014) coloca ainda o filme como clichê e nada "perturbador". Por um outro lado, na mesma página da crítica, Eduardo Nascimento (2016) comentou: "Acho que o Juvenatrix foi com a expectativa errada com relação ao filme. Esse filme não foi feito pra ser perturbador, pelo contrário, ele foi feito pra ser engraçado, ao estilo humor negro. O filme é trash total, e se tratando de trash: quanto pior, melhor."

Em uma entrevista Baiestorf diz que faz sexploitations alternados por filmes experimentais desde 1996 e que seus projetos entre 1992 e 1995 foram ao universo trash das Sci-Fi americanas) e que "Arrombada - Vou Mijar na Porra do seu Túmulo!!!", "Vadias do Sexo Sangrento" e "O Doce Avanço da Faca" são parte de uma série que vai ter mais de 20 filmes carregados de violência e sexo. E vários outros filmes exagerados estão por vir (PeliculaRaivosa, 2014).
A face de alguém que tá sendo estuprada...

"O filme é tão ruim que você ri de desgosto. Gurcius Gewdner é um fanfarrão, parece um trapalhão da putaria. Petter Baiestorf, acho o sujeito uma figura icônica atuando como vilão. O filme em si é broxante, pior que ver a própria vó se depilando. É necessário um humor escroto para entender os propósitos do filme como a putaria da impunidade brasileira que ficou claro no médico sem escrúpulos, no padre hipócrita e no político acima da lei. Se fosse lançado na década de 70 Ljana Carrion ganharia o título de diva. Seria uma Barbara Crampton, atriz que ganhou o título de diva dos gritos (peitinhos free) com a cena impagável da cabeça decepada do Dr. Hill fazendo sexo oral na mocinha em Re-Animator. Carrion ganharia mais prestígio pois muitas partes foram mostradas. Isso torna o filme bom? Talvez um filme pornô mal sucedido. Vejo mais como "uma fita para colecionador" para quem curte trasheira besteirol beirando a tosquice extrema. No entanto, por incrível que pareça Petter Baiestorf e Gurcius Gewdner são bem sensatos, principalmente em suas argumentações sobre o cenário do cinema nacional e a hipocrisia em geral. O filme é um mero avacalho. O melhor de Petter Baiestorf é sua participação em "A Noite do Chupacabras" de Rodrigo Aragão. Considero o Aragão (e já disse ao mesmo) um Guilhermo Del Toro tupiniquim, pois sabe bem explorar a cultura e folclore brasileiro. Baiestorf faz um vilão sensacional. E o melhor de Gurcius Gewdner é "Mamilos em Chamas" uma crítica as práticas veterinárias com um roteiro de cagar de rir" (Josefel Zanatas 4y ago).
Em uma entrevista o diretor diz que Arrombada – Vou Mijar na Porra do Seu Túmulo!!! "deu pra fazer com 1500 reais, montou uma equipe minúscula e poucos atores e filmamos tudo em 5 dias, foi possível." desse jeito vamos lá né rapaize fazer uns filmes folclóricos trash loucos? 
Em 1992, Baiestorf, ao lado de amigos, criou Canibal Filmes com o intuito de produzir zines e filmes. Nesses 22 anos a Canibal Filmes produziu fanzines, documentários, um livro intitulado Manifesto Canibal, escrito por Baiestorf e Coffin Souza, e mais de 100 filmes, sendo eles curtas, médias e longas-metragens. Baiestorf é produtor dos filmes mais conhecidos no cinema underground, entre eles: Eles Comem Sua Carne (1996), Zombio (1999), Raiva (2001), Arrombada: Vou Mijar na Porra do Seu Túmulo!!! (2007), Zombio 2: Chimarrão Zombies (2013) – seu mais recente filme.
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Feto Morto (2003)

Diretor:  Fernando Rick
Duração: 60 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível


Sinopse: João do feto morto é um garoto como qualquer outro,mas com um pequeno problema....João nasceu com um feto morto em sua cabeça e isso é uma coisa que lhe sempre causa problemas. Elenco: Bodão, Denise V, Di Babinski, Hugo, Jajá, Leandro, Néka, Paloma, Rui"Herói"Villani, Tico e Zenom Gordo.

De acordo com a revisão descrita pelo colega (Trashinema, 2014), Feto Morto é um filme é trash, divertido, com violência e nudez gratuitas, gore, humor negro, desmembramentos, escatologia e bizarrices de sobra e é totalmente politicamente incorreto, atirando contra todos os lados. No melhor estilo da Troma, ou pra ser mais próximo, da nacional Canibal Filmes. Um filme feito à base de cerveja com os amigos e muito improviso, já que no quinto dia de gravação, o roteiro foi perdido. As gravações duraram um ano e as cenas iam sendo inventadas uma semana antes e os diálogos saindo no improviso. E no fim, ficou melhor que o planejado, segundo o próprio diretor. Tudo isso ao som de muito death metal/gore/grind, dando espaço para bandas nacionais, como podemos conferir durante a exibição do filme.

Mar Negro (2013)


Diretor:Rodrigo Aragão
Duração: 1:36:05
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Quando a estrela do purulento Baiacu-Sereia brilhar no breu da noite, até que haja luz no mar de Perocão, então se dará inicio a estranha contaminação, causada pela mancha negra que se aproxima silenciosa pelo litoral transformando a vida marinha e a comunidade pesqueira em mortos-vivos que, ao perder uma parte decepada (olho, guelra, perna, barbatana, mão ou puã), imediatamente, se junta à outra parte, e outra, e assim sucessivamente até que o caos se estabeleça.

A primeira vez que descobri esse filme, foi no canal Space valeu space. Apenas depois descobri os demais filmes Mangue Negro (2008) e A noite do Chupacabras (2011)  de mesma direção. Ao assistir foi diversão sem igual, ainda repetiu no canal várias vezes. O filme que relembra até mesmo filmes como "Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio" (1981) e "Fome Animal" (1992). 

Confira o resto da revisão:

A Noite do Chupacabras (2011)


Diretor: Rodrigo Aragão
Duração: 100 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Um jovem casal retorna para a sua terra de origem, no interior do Espírito Santo, numa jornada por entre florestas e montanhas repletas de mistérios, lendas e belezas naturais. Douglas reencontra os parentes transtornados pela morte misteriosa de todos os animais da fazenda e os velhos conflitos que desde o passado atormentam duas famílias rivais. Os irmãos Silva estão cada vez mais certos da vingança planejada pelos Carvalho, porém, o pai sabe que algo muito mais sinistro se esconde na mata. As famílias em guerra, se deparam com um mal maior do que eles podem mensurar. Entre brigas, perseguições, caçadas e muitos tiros, a mítica figura do Chupacabras apresenta pela primeira vez sua face assassina.

Mangue Negro (2008)

Diretor: Rodrigo Aragão
Duração: 105 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Uma remota comunidade de pescadores, cercada por um misterioso manguezal, tem sua rotina transformada em um pesadelo quando zumbis emergem das entranhas do mangue em busca de carne humana. Ninguém sabe o que causa a “contaminação”, a cada mordida, pais, amigos e irmãos se transformam em criaturas abomináveis. Diante de um horror que não recua nem com a claridade do dia, que não poupa sequer peixes e crustáceos, um sobrevivente relutante e amedrontado se descobre hábil com o machado – e péssimo na hora de se declarar para a morena que faz seu coração bater.

As Fábulas Negras (2014) / (Folclore brasileiro)

Dirigido por: Joel Caetano, et al.
Duração: 93 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: Um grupo de jovens embarcam numa aventura macabra, repleta de personagens do Folclore Brasileiro - o lobisomem, a loira do banheiro, monstros e o Saci. Com o formato antológico, a produção reúne quatro dos mais importantes cineastas do cinema de terror brasileiro: Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf, Joel Caetano e José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão.

O filme tem um aspecto caseiro, mas bem elaborado, começa retratando a história dos meninos com a corrupção acerca do prefeito da cidade, que só sabe comer, engordar, peidar e dizer que o esgoto que se espalhe por toda cidade pois como ele diz "nós estamos no Brasil, é terra de bunda mole" e quer mais que o povo se afogue na bosta, pois ele já ganhou o dinheiro e iria viver na Suíça , mas o melhor acontece, o gore e trash com ele próprio  hehahe... Acompanhe um pouco das cinco histórias:

3 cortes (2006)

Diretor: André ZP, Kapel Furman
Duração: 60 minutos
País de Origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Um DVD reúne 3 curta metragens de Horror Independente, (TRASHERA TOTAL) em um lançamento oficial.
“3 Cortes” contém os curtas “Coleção de Humanos Mortos” da “Black Vomit Filmes”, “Sozinho” da “Cromossomo3” e “6 Tiros, 60 Ml” da Cinema de Trincheira.

Esteja preparado para gore! Estupro, Sangue, Automutilação, Paranoia, Assassinatos e Torturas. O filme é um tanto hilário certas partes, mas qual trash/gore não é? Essência do trash. Roteiro: André Kapel Furman, André ZP, Fernando Rick
Sozinho
Um homem solitário (José Salles) conhece uma bela mulher (Mara Prieto) numa loja de Cds e numa noite de solidão, ele decide marcar um encontro na casa dela, não imaginando o pesadelo que o aguardava.
São apenas treze minutos de uma história perturbadora de horror explorando com maestria a solidão, e apresentando elementos interessantes como o fetiche sexual por pés femininos e a opressora violência urbana.
Coleção de Humanos Mortos
Um assassino violento (Ulisses Granados) coleciona humanos mortos numa "sala de tortura", no sótão de sua casa, seguindo orientações malignas das personificações do ódio (Luis Sorrentino), da loucura (Fábio Castro) e do prazer (Marina Anlop).
A história é bem simples e direta, mostrando em vinte minutos as crueldades de um assassino ao torturar suas vítimas e o prazer mórbido e insano de fazê-las sentir dor.
06 Tiros, 60 ml
Um perigoso traficante de drogas (Fernando Pavão) é morto por overdose. O cadáver está num hospital à espera de uma autópsia, e misteriosamente retorna à vida, iniciando um massacre entre os funcionários, entre eles uma bela enfermeira (Thais Simi), culminando com um confronto sangrento com um outro traficante (Nicolas Trevijano) de uma facção rival.
O filme tem dezesseis minutos e parece mesmo uma mistura de Desejo de Matar com Re-animator (definição dada por um jornal que resenhou o filme). O maior destaque, a exemplo dos outros dois curtas do DVD, é o excelente trabalho com os efeitos especiais, mostrando mortos vivos sangrentos e corpos abatidos friamente por disparos de revólver.
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Contatos: “Mutilation Records” (Extreme music to mutilate your eardrums!!!)
Rua 24 de Maio 62, 2o Andar, loja 370 – Galeria do Rock – Centro – São Paulo/SP – CEP 01041-000
Site: www.mutilationrecords.com.br
e-mail: info@mutilationrecords.com.br

Amor Só de Mãe (Curta 2002)

Diretor: Dennison Ramalho
Duração: 21 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: “Amor só de mãe” (2002) conta a história de um pescador que vive em uma vila isolada e pobre, com um dilema entre sua genitora e seu amor. Filho (Everaldo Pontes), como é chamado por todo o filme, tem um relacionamento amoroso e carnal com Formosa (Débora Muniz). A mulher o pressiona para largar a mãe e ir embora do fim de mundo em que vivem, mas com as negativas de Filho, o casal se desentende. Seria uma história comum, não fossem os macabros acontecimentos que se seguem…