⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

Drogas no ocultismo moderno & o transe

Hyamunisiddha Aussik Aiwass

Com poucas exceções, os modernos escritores ocultistas tendem a condenar o uso de substâncias psicoativas. “Tomar drogas”, de fato, tem sido muitas vezes caracterizado como um atributo de vilão ou vitima, ou, na melhor das hipóteses, de alguns diletantes desorientados. Dion Fortune, por exemplo, em seu Autodefesa Psíquica, considera o uso de drogas na Magick perigoso, indesejável e ilegal (embora deixe em aberto a possibilidade da experiência por pesquisadores sob supervisão médica). Outro escritor moderno, William Crey, acha os resultados da exploração psicodélica destituída de qualquer valor real, já que expõe as pessoas a percepções que não podem assimilar, devido á falta de preparação.

Ao mesmo tempo, contudo, há os que acham as drogas úteis, e até mesmo admitem tê-las usado. Em sua maioria, esses escritores estão ligados (embora talvez a certa distância) ao trabalho de Aleister Crowley — por exemplo, Israel Regardie e Louis T. Culling; embora haja aqueles cujas relações com Crowley são tão remotas que provavelmente não contam — por exemplo, Andrija Puharich, algumas de cujas experiências com Amanita muscaria (a mosca agárica) Aldous Huxley presenciou, depois de ter sido ele próprio iniciado na mescalina em Berlim por Aleister Crowley. 

A posição geral dessas pessoas é de que as substâncias psicotrópicas podem ser auxiliares úteis em algumas fases do trabalho ocultista: todos apontam a necessidade de cautela e de um ocultismo que faça mais do que simplesmente confiar em que a droga faça todo o trabalho: ver, por exemplo, Role a Pedra para Longe, de Regardie.

A idéia de que as drogas psicoativas não são uma parte legítima da prática ocultista não parece ter-se desenvolvido até já bem adiantado o século XIX. Já é visível em Magia Transcendental, de Éliphas Lévi, mas está ausente em O Mago de Barrett, em que se descrevem especificamente as experiências envolvendo o uso e preparação de drogas psicotrópicas. A maioria destas também consta de obras de escritores muito mais antigos; encontra-se uma receita para extrair “veneno” de sapo parecida com a de Barrett (embora se use o sapo inteiro) em “A Visão de Sir Ceorge Ripley”, em Theatrum Chemicum Britannicum, de Elias Ashmole. Porta, em seu “Experimentos Psíquicos”, descreve como usar erva-moura, papoula, estramônio e outras drogas para provocar o sono, sonhos e loucura; antes disso, houve época em que se julgava ser o álcool destilado o elixir da vida, e a quintessência. Além disso, estudos como as histórias de Castañeda sobre seu trabalho com o xamã yaqui Don juan deixam claro que o uso mágicko e religioso de psicotrópicos não está necessariamente relacionado a estilos de vida “primitivos” ou degenerados”; e em Carne dos Deuses, de Furst, há ampla evidência da existência de um conhecimento muito sofisticado do cultivo e processamento de materiais que contêm drogas entre certos grupos de índios americanos. Foi a pesquisa de Wassons que primeiro deixou clara a extensão do uso de droga mágicko-religiosa, e é correto dizer-se que foi E. G. Wasson quem explorou a ligação da Amanita muscaria com os primórdios da religião védica. Mais imediatamente Puharich investigou os efeitos de várias drogas nos fenômenos psíqicos, sem comunicar quaisquer resultados terríveis.

A natureza precisa dessa aparente divergência de Opinião sobre a legitimidade do uso da droga no trabalho ocultista é meio obscura. Poucos escritores ocultistas entram em muitos detalhes sobre esse assunto (embora os defensores sejam geralmente mais específicos e concretos): na melhor das hipóteses, não parecem ser mais sofisticados em relação a substâncias particulares e seus efeitos que a exotérica farmacologia de sua época. Muitas das observações dos escritores mais antigos (por exemplo, os comentários de Fortune sobre os efeitos dos psicotrópicos no coração e sobre o problema das dosagens padronizadas tornaram-se obsoletas com as mudanças na indústria farmacêutica (novas drogas e melhores métodos de preparação para substâncias sintéticas), pela crescente sofisticação dos equipamentos e da especialização na testagem, e por sua maior disponibilidade em geral. Outras advertências, sobre o efeito de encontros despreparados com outras formas de consciência e coisas assim, parecem derivar mais das glamourizadas imagens do efeito das drogas do que de qualquer experiência clínica concreta com terapia psicodélica ou com o controle de reações perturbadoras de experiências pessoais com psicotrópicos.

Os comentários acima provavelmente aplicam-se menos à literatura de Crowley. Em Líber 777, seu ensaio sobre taxonomia Qabalista, ele faz urna tentativa bastante detalhada de classificar várias drogas em termos da Árvore da Vida, e na verdade faz uma coisa impressionante: identifica a flor da noz moscada com o segundo trunfo do Tarot, o Mago, que é atribuído ao planeta Mercúrio, e o peyote a Sephira Hod, ao qual também se atribui o planeta Mercúrio. A atribuição do peyote ao Mercúrio encaixa-se perfeitamente com o nativo uso americano dessa droga como guia e mestre, às vezes personificado como Mescalito, em inteira consonância com o papel de Hermes como psicopompo. Mas até bem recentemente não se reconhecia geralmente que as substâncias psicotrópicas na flor e na noz moscada estão estreitamente relacionadas do ponte de vista químico, embora um pouco menos do ponto de vista farmacológico, à mescalina, um dos elementos importantes do peyote. O peyote é encontrado no México, todavia no Brasil temos o famoso “chá de cogumelo” do Amanita muscaria (cogumelo) que trás a mesma substância do peyote, a mescalina.

Culling também reproduz uma pintura de cerca de 1912 E.V. atribuída a Crowley, descrita como um glifo de iniciação; no primeiro plano estão o que parecem ser representações das espécies vermelha e dourada de Amanita muscaria. Isso sugeriria que Crowley tinha algum conhecimento das propriedades psícotrópicas do cogumelo: contudo, não é citado em 777 (primeira edição 1909), mas é citado no 777 e outros escritos Qabalísticos, editado por Hymenaeus Beta. Crowley tinha uma compreensão mais eficaz da farmacologia e farmacognose, principalmente depis de suas experiências relatadas em Entusiasmo Energisado e no famoso The Paris Working. Um exemplo desses é o tratamento que dá à mandrágora, à beladona e ao estramônio, três plantas solanáceas de constituição e efeitos muito semelhantes: todas têm múltiplas atribuições e dificilmente coincidem. Todavia, Crowley mostrou-se ingênuo, peculiarmente no que se refere ao uso da heroína para tratar da sua asma, por recomendação de um médico; o uso da datura stramoniurn, embora certamente não mais comum, era conhecido na época e teria sido uma terapia muito mais racional.

No ensaio citado acima, Entusiasmo Energisado, Crowley relata o culto de Bacchus, Afordite e Apolo. Como Mareceli Motta gostava de dizer, “em bom português”, Vinho, Sexo e Música para a energisação do corpo físico. Mas como é dito em Líber Al vel Legis, “os rituais serão metade conhecidos e metade escondidos”. A experiência nos mostra que Crowley não deixou enfático neste ensaio o sábio uso do vinho que sem determinada substância, ao invés de energisar, causa fadiga mental e letargia psíquica. Para que o vinho realmente cause estados alterados com energisação do corpo físico é necessário que a ele seja adicionado a mescalina.

Essa informação encontra-se mais explícita no The Paris Working onde enfatiza “que o vinho carregado com a força do cogumelo é o melhor agente mágicko”.

Em seu “Diário de um drogado”, livro usado hoje em dia em clinicas americanas no tratamento de vícios por psicotrópicos, Crowley deixa claro que a mescalina é uma das melhores, “para não dizer a melhor”, drogas para utilização mágicka. Neste mesmo livro Crowley relata que seu primeiro encontro com a mescalina foi no México, onde aprendeu com os índios o manuseio do peyote. Mas assim como no Brasil, a Europa não possui o peyote, no entanto, a mescalina pode ser encontrada no cogumelo (Amanita muscaria).



TRANSE


As Formas de transe — um estado anormal da mente caracterizado por certo grau de dissociação da consciência— são varias. Os mais familiares ao leigo são o transe hipnótico e o mediúnico, mas além desses existem outros tipos induzidos por debilidade física, por drogas, pela música e a dança, e por literalmente centenas de outras coisas. Na raiz, porém, todos os tipos de transe são idênticos. As diferenças são de grau, variando do ‘‘transe leve” da pessoa que consegue lembrar-se de tudo que aconteceu durante o estado anormal até à possessão extática de um devoto do Vodu, que não tem qualquer lembrança do que ocorreu enquanto esteve “dominado” por uma divindade. Há também diferenças nos padrões de comportamento culturais, mas apesar do aparente abismo profundo entre, digamos, as atitudes de um frenético pai-de-santo dançando Umbanda no Brasil e o porte digno e as declarações solenes de um oráculo tibetano, os dois estão passando pela mesma experiência, uma dissociação da consciência e um esvaziamento das camadas subliminares da mente.

Não há dúvida de que o homem primitivo descobriu o transe por acidente, pois uma concussão cerebral provocada por uma pancada na cabeça freqüentemente vem associada a um estado indistinguível do transe — uma situação em que parte da mente se “separa” do resto. A pessoa pode continuar a falar e mover-se ou ficar estendida meio comatosa, pode agir de maneira inteiramente compatível com seu padrão usual de comportamento ou de maneira muito diferente, mas na maioria dos casos não terá lembrança total do que ocorreu durante o período de dissociação. Na certa foi esse fenômeno, não inteiramente compreendido hoje e inteiramente misterioso para o homem primitivo, que motivou a teoria de que no transe a alma deixa o corpo, que é então momentaneamente ocupado por outro morador — deus, demônio ou fantasma.

Assim que se aceitou o transe como coisa desejável, um meio de pôr os seres humanos em contato direto com forças supra-humanas, era inevitável que os homens começassem a buscar métodos de induzi-lo deliberadamente. É possível que a trepanação — abertura de buracos em crânios de homens vivos praticada com perícia por homens na Idade da Pedra fosse uma dessas técnicas de indução ao transe, mas, se era, as dragas, a privação física e os exercícios respiratórios a substituíram.

E errônea a crença comum em que existe alguma coisa peculiarmente moderno no uso de drogas psicotrópicas — que produzem alterações na consciência, Ao contrário, o uso dessas substâncias para atingir a dissociação é extremamente antigo. O oráculo de Delfos mascava as “ervas de Apelo”, os xamãs da Sibéria tomavam agárico (o “cogumelo sagrado” das teorias modernas), e os heróis semidivinos da antiga Índia bebiam o misterioso soma, que era possivelmente uma infusão de agárico, ou álcool — um psicotrópico para quem não tem semi-imunidade genética aos seus efeitos. Hoje, os Magistas tântricos de Bengala ainda fumam haxixe como uma preliminar para os rituais de indução ao transe, e os médiuns dos cultos semi-espíritas e semi-vodus do Brasil tomam grandes quantidades de cachaça antes e até o fim da duração de seus estados de transe.

Não se sabe ao certo o exato mecanismo fisiológico pelo qual se induzo transe, mas parece provável que qualquer tensão forte, prolongada, infligida ao cérebro, pelo corpo ou a mente, seja em ultima analise capaz de produzir transe. As drogas, por exemplo, em essência produzem efeitos provocando uma falta parcial de oxigênio do cérebro: por outro lado, os exercícios respiratórios (pranayamas), que quase sempre envolvem um certo grau de hiper-ventilação – mais comuns no Yoga Taoista, inundam o sangue de oxigênio e privam o cérebro de açúcar. Esse e o meio mais fácil de induzir transe, e a respiração suficientemente prolongada, profunda, muito rápida, produzirá transe em quase todo mundo.



SÓIS VERDES E VERMELHOS


Métodos mais simples, mas igualmente fortes, de chegar ao transe são usados por iniciados do moderno culto da feitiçaria. Eis uma versão até agora inédita, dada por uma feiticeira de terceiro grau, sobre a primeira vez que entrou em transe, e como se sentiu.


Após terminarmos o ritual escrito, que achei um pouco sentimental e “literário”, começou a verdadeira festa. Tivemos sorte pelo fato de X... primo do dono de [...] Wood (que é completamente isolado e particular) nos emprestar a propriedade para a noite. Estávamos numa clareira meio ampla, agora plantada com coníferas, a menos de um quilometro da A4 [estrada principal]. Acendêramos a fogueira ao lado do lugar onde fizéramos o Círculo, e de qualquer maneira era uma noite quente. A única distração era o barulho dos caminhões pesados mudando as marchas, que o vento trazia da estrada. X... tocava sua flauta doce, que não é meu instrumento preferido, e depois de algum tempo iniciou uma música folclórica, modal, mas num compasso 3/4, que me pareceu adequada ao nosso estado de espírito. Repetia-a sem parar, e começamos uma dança da serpente, Diana na frente tocando os bongôs que pendurara ao pescoço com sua corda. Passado algum tempo, Diana nos levou a pular a fogueira, que morria um pouco, a cada terceira volta. De vez em quando, alguém saía da fila e tomava um copo de ponche do feiticeiro, que eu preparara antes num “caldeirão” (na verdade um balde de carvão, de latão, lavado). Era uma mistura muitíssimo forte, vinho tinto, conhaque e varias ervas que acrescentei em honra da Deusa, mas de algum modo todo o esforço e a atmosfera geral nos tinham feito beber demais, e estávamos todos meio tocados.

X... abandonou a flauta e juntou-se à dança, mas Diana continuava batendo no bongô e acelerara o ritmo. Continuamos dançando, e de repente comecei a sentir aquela sensação estranha que a gente tem, às vezes, quando dirige por grandes distâncias. Tinha consciência de tudo que fazia, mas ao mesmo tempo me sentia curiosamente desprendida do meu corpo. Eu ainda estava dentro dele, claro, não tinha me projetado astralmente, nem nada assim, mas apenas como um observador imparcial, me deixando levar, emocionalmente desligada. Um pouco depois, G..., que era o terceiro na serpente, saiu da dança e caiu no chão, contorcendo-se em convulsões e tentando falar, mas apenas balbuciando. Por meio segundo, paramos, mas Diana, ainda tocando o bongô, nos gritou: “a Deusa. Continuem dançando”. Na volta seguinte, errei o salto ao passarmos pela fogueira e aterrissei nas brasas vermelhas, que se grudaram nas solas dos meus pés. Notei com surpresa mas sem interesse que não tinha mais qualquer sensibilidade nos pés, qualquer sensação de contato com o chão, qualquer queimadura. Agora só importavam as batidas do bongô e a dança, de algum modo meu corpo era uma coisa só com essas duas.

O tempo distorceu-se, esticou-se. Cada passo da dança durava uma era, cada salto sobre a fogueira me deixava suspensa, levitando sobre a fogueira uma eternidade, e o tempo todo a falta de sensibilidade que começara nos pés me subia pelo corpo, as coxas, a barriga, o peito. Eu sabia que aquilo ia chegar à cabeça, e chegou. Vi estrelas, literalmente, enormes sóis flamejantes de verde ou vermelho, tudo rodando dentro de mim. Tudo escureceu, e quando dei por mim estava estendida no chão, tremendo com calafrios debaixo de um cobertor, os pés doendo como o inferno. Durante quase meia hora meu corpo tinha sido usado pelo deus.


Aleister Crowley empregava métodos muito semelhantes de indução ao transe, embora mais sofisticados e com uma tendência sexual mais forte. Ele perguntava: “Como se pode chegar ao êxtase?” e respondia: “Pela invocação de Bacchus, Afrodite & Apolo”. Crowley refletiu muito sobre esse tema, e registrou suas conclusões no ensaio dito acima, Entusismo Energisado. Ele concluiu que a música mais eficaz era a produzida pelos tantãs (como também achava Aldous Huxley), e a bebida mais efetiva a “taça do amor”, que ele trouxera do México, uma infusão da droga alucinógena mescalina em álcool. As leis de obscenidade da época impediram-no de registrar sua opinião sobre como se devia invocar Afrodíte, talvez felizmente, pois quando colocou tais teorias em prática, numa série de ritos mágickos coletivamente conhecidos como a The Paris Working, os participantes das cerimônias eram exclusiva-mente bissexuais. The Paris Working parece ter sido muitíssimo bem-sucedida: tanto Crowley quanto seu discípulo Victor Neuburg foram possuídos em várias ocasiões, ou assim acreditaram, pelos deuses que invocaram. Infelizmente, porém, a maior parte da informação e dos ensinamentos que os deuses transmitiram pela boca dos Magos possuídos revelou-se inverídica ou inútil. Todavia, The Paris Working, magickamente falando, foi um sucesso.

Outros meios de alcançar a dissociação usados por Crowley e seus seguidores assemelham-se muitíssimo ao da escola de atores do “Método”. Os Magos desempenham papéis num tipo de peça de mistério, e identificam-se fortemente com seus personagens. Um Mago que interpreta o papel de João Batista, por exemplo, faz o possível para esquecer que está simplesmente representando e ser joão, com todos os pensamentos, emoções e crenças dele. Crowley escreveu uma série de peças de mistério, Os Ritos de Eleusis, para serem usadas desse modo. Numa ocasião elas foram encenadas numa casa particular em Dorset, e Neuburg, fazendo o papel de Marte, mergulhou em transe e supostamente foi possuído por essa divindade marcial. Segundo Crowley, o deus — isto é, Neuburg em transe — previu acertadamente não apenas a Guerra dos Bálcãs de 1912 E.V., mas também a Primeira Guerra Mundial de 1914-18 E.V.

"Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei. "

Patrick Larabee: A arte delimitando as trevas.

 
Logoi Spermatikoi - The Seed of Creation.
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/115289066@N05/12106941643
 
"Eu sou um artista e autor, cujo principal objetivo é encarnar as dimensões invisíveis e não vistas do Outro Lado: as realidades desconhecidas e sub-conscientes que nos rodeiam e ainda buscam ser descobertas através da nossa sondagem de territórios não revelados da alma e do espírito.

É através da força criativa que reside dentro de mim, como um reflexo daquele desejo original que gerou a integridade da existência a partir do caos, que sou levado a definir, através da palavra e da imagem, o que está oculto e muitas vezes conhecido como Mistério.

Durante duas décadas de práticas eu tenho sido influenciado por uma série de escritores e artistas que tenho como integrantes para o meu crescimento como indivíduo e praticante das Artes Mágicas, uma pequena lista destes, de nenhuma maneira completa, seria: Nigel Aldcroft Jackson, Kenneth Grant, Doreen Valiente, Shani Oates, Austin Osman Spare, Andrew Chumbley, Kahlil Gibran.

Descobri que seus escritos são de importância vital para o magista moderno, e ainda, o caminho mais importante que sigo é o de meu próprio coração e da sabedoria que flui daí, e sempre sou um viajante e buscador desse conhecimento e luz trancados nos recessos de meu próprio Ser."
 
Essas, as próprias palavras de PATRICK JOHN, Multifacetado, interesses que passeiam pelos caminhos da Arte através de poesia & prosa, de desenho & fotografia, da sensibilidade, enfim, de um Andarilho... Acompanhe.

Mitologia Egípcia

Imagem: https://ladynyo.wordpress.com/2014/05/22/goddess-nut-poem/

Como em todas as civilizações antigas, a Cosmogonia ocupa a primeira parte dos textos sagrados egípcios, tentando explicar com a fantasia e o relato milagroso tudo quanto se escapa do reduzido âmbito do conhecimento humano. Para os egípcios, como para o resto das grandes religiões, a criação do Universo faz-se de um único ato da vontade suprema, a partir do nada, da escuridão, do caos original. 

Tarô de Crowley Palavras-chave (Hajo Banzhaf e Brigitte Theler)

Em Tarô de Crowley — Palavras-chave, Hajo Banzhaf e Brigitte Theler expõem de forma didática 18 maneiras de disposição das cartas, descrevem detalhadamente a simbologia de todos os Arcanos Maiores e Menores e no final de cada uma fornecem o seu atributo astrológico.
"Cada carta é, em determinado sentido, um ser vivo, e suas relações com os vizinhos são o que se poderia chamar de diplomáticas. Ao estudante cabe a tarefa de incorporar estas pedras vivas a seu templo vivente."
Aleister Crowley

Veja o livro completo:

Black Pyramid (Revisão e discografia)

Origin: United States
Genre: Stoner / Doom Metal
Lyrical themes: Religion, Occult Themes, Sorrow

Origem: Estados Unidos
Gênero: Stoner / Doom Metal
Tema Lírico: Religião, Temas ocultismo, dor

De acordo com o review de (Wizard Of Doom, 2009), o álbum "Black Pyramid" encapsula o legado sônico de Black Sabbath durante todos esses anos, porém tem sua própria história para contar nunca esquecendo da importância da letra de suas músicas.

Bem produzido, o tom da guitarra é grosseiro, difuso e consistente. O bass claramente audível enquanto soa uma ótima bateria. No geral, o álbum não possui a sensação de estúdio polido e assemelha-se mais a uma atmosfera ao vivo. 

O disco "Black Pyramid" é embalado até a borda com riff após riff. Ouvindo e sendo capaz de distinguir a influência atrás daqueles que se inclinam mais para o stoner (sabe aquela sensação de quando fuma uma ERVA DA BOA E NATURAL), psicodélicos, hardocre e blues de Doom. Da Cathedral to Spirit aos Electric Wizard. Mas é uma outra ação generosa de Doom Metal.

Os demais álbum super indicados são: II (2012) e Adversarial (2013), comente o que achou.

Demonologia - Lilith (Parte 3 final)

Imagem: Etsy

Lilith é o nome da concha qliphótica (da árvore da morte) - ou Qlipha - de Malkuth, e significa Noturna, fornicária. Lilith é também o arquidemônio da Esfera lunar Yesod, pois a Terra e o plano astral são muito próximos e se influenciam intimamente.

Ela, o demônio da luxúria, personificação dos impulsos sexuais promíscuos, e sua obsessão por prazeres sensoriais do sexo a todo custo, seu descaso e desamor material!
Condizente com a sua função, ela deve se apresentar da forma mais "bela" possível, para seduzir os homens apresentando-os os prazeres sexuais.

Voices From Beyond... Vozes... (poesia)


Algo que valha a pena em um mundo desatino,
o nada é tudo que resta,
no nada para eles, acontece tudo para mim,
as vozes esperam o silêncio para atormentarem,
as ruas estão sem cor, todos estão sem rostos, e eu prostrado.
Todos estão mutilados por onde passo.
Do alto parecem apenas formigas, o mais alto possível,
olhar toda podridão de cima, abrir os braços e lembrar da nostalgia,
cansei de ser infausto.
Todo o silêncio, é o barulho das vozes,
algo notável a mim mesmo é algo extremo,
o quão extrema essas vozes irão ser não sei.
Aqui estás minha primeira voz, no lado esquerdo de meu quarto, está sangrando, está sem olhos para não ver a cor da vida, ela é desditosa.
Ao lado direito a voz estás surda, para mim não ouvir nada, apenas ela mesma.
Logo atrás, a assassina, traiçoeira, ela tem sede de matar, de mutilar, é psicótica.
Apresento-lhes minha quarta voz, o quarto perigo, está morrendo de fome, também sangrando,
comida para essa voz são vermes,
apenas vermes, e depois vômito.
Esta à minha frente é a mais forte, ela fala mais alto,
ela não espera somente o silêncio para agir, ela não é real,
o real não faz parecer mais importante,
ela quer tudo sem ter que fazer nada,
química é passageiro, mas a dor é duradoura.
Alimento estas vozes, e esqueço de alimentar a mim mesmo,
Alimento o pesadelo, e esqueço de alimentar o sonho.
Matarei as vozes, mas antes matarei todos, e apenas depois matarei a mim mesmo,
elas estão vindo em uma nevoeira, estão correndo,
todas armadas.
Irei correr, a cada esquina uma voz irá me encaminhar a uma ponte muito alta,
em cada esquina, a outra voz irá me oferecer veneno,
elas irão encontrar tudo e me empurrar para a queda final,
mas vejo todos caírem comigo, todos desfigurados no chão.
O ar está me sufocando,
você irá me achar em um buraco com a insânia!
Uma Autoria de 
Capricornus Cruentum

A Casa Abandonada | por Gabriel Landa

Um amigo bem próximo me enviou seu conto que fez, achei interessante e pedir para publicar exclusivamente aqui no blog eita nois, o conto se chama A casa Abandonada, o autor é o Gabriel Landa (Facebook) e é cheio de suspense, olha só!


A casa Abandonada

Luciana dormia tranquilamente em sua cama. Estava superando relativamente bem à separação do marido há dois meses. Seus sonhos estavam tranquilos, até que ela acordou com um barulho na casa. A mulher levantou-se rapidamente. Era uma noite quente de setembro, na minúscula cidade de Mundo Novo, Mato Grosso do Sul. A cidade faz uma tríplice fronteira com o Paraná e com o Paraguai. Ou seja, uma rota de drogas e outros artigos ilegais, outro barulho.

Ela se desesperou, saiu da cama e correu pela casa, seu medo é que tivesse alguém na casa e essa pessoa fizesse mal ao seu filho, Marcelo, um bebê de cinco meses.

-Amor- foi o que ela exclamou ao ver o bebê dormindo no berço. Ela correu até ele e o pegou no colo, tranquila por ele estar bem e por imaginar que não havia ninguém na casa. A mãe colocou o filho de volta no berço e se afastou devagar, não deu dois passos e ouviu um som próximo, algo pesado havia caído bruscamente ali perto. Ela correu e olhou pela janela, não havia nada lá fora, a casa continuava trancada, a única abertura era um buraco para se por o ar condicionado, com uma grade de proteção seria impossível alguém entrar por ele. Ela notou que era hora de parar de esperar o pior, foi até a porta que dava para o corredor, ligaria para a polícia, chegou à porta e novamente decidiu voltar ao berço e levar Marcelo junto com ela, por precaução, mas quando chegou ao berço, seu filho não estava mais lá.

Luciana começou a tremer, seu filho sumiu, não havia ninguém no quarto, ninguém no corredor, ninguém correndo no quintal, impossível alguém entrar e sair daquele quarto sem ser visto, ainda mais em tão pouco tempo, mas isso aconteceu. Ela sabia que deveria fazer alguma coisa, ligar pra polícia? Nem perderia tempo ligando, estava tendo comício na cidade, toda aquela gente mais a bajulação aos candidatos, e todo o papo do sumiço ser a mais de 24 horas para ser considerado desaparecido, a polícia não mandaria ninguém esta noite. Porém, Marcos, o pai de Marcelo, era um policial da fronteira, não fazia rondas na cidade, apenas fiscalizava a fronteira Brasil – Paraguai, e essa noite ele estava de folga.

Ela ligou o mais rápido que pode, Marcos atendeu puto da vida, sabia que ela ia ligar pra falar merda – LEVARAM O MARCELO – Ela gritou.

Marcos, do outro lado da linha ficou chocado – O QUE? SEQUESTRARAM O MEU FILHO? QUEM FOI O DESGRAÇADO? – Ele respondeu aos berros.

Ela chorava, soluçava e tentava falar- Não s..sei ele esta...va aqui no berço e...eu me vire e...e ele sumiu, não tinha nada aberto na...ca...casa.

-Sua vagabunda eu saí dessa casa imunda e você deixa isso acontecer?

Ela não teve tempo de responder e ele desligou. Ele não havia culpado ela pelo término, afinal ele quem foi pego transando com outra. Mas ela deixar Marcelo ser sequestrado? Para ele era isso, ela quem deixou. Em outras situações ele raciocinaria, ligaria para um colega. Desta vez não, ele se lembrou de uma casa abandonada que avistava da estrada toda vez que ia para o trabalho, e conhecia os boatos de que encontraram cadáveres de bebês e de crianças no local. Mundo Novo era uma cidade segura, dificilmente alguém sequestraria um bebê, talvez um bêbado tentasse, mas seria visto e não entraria como um ninja em um quarto. Marcos conhecia o quarto do filho, sabia que a única abertura era para um possível ar condicionado, ficava no alto, era pequena e com grades, um bêbado não entraria. Minutos depois o policial entrou no seu Opala 76 verde e pegou o rumo da estrada. Em pouco tempo estava na BR-163, em direção à fronteira.

O telefone tocava, Luciana ainda tentava ligar para ele, mas não atenderia, estava irritado de mais para isso. Em menos de 15 minutos ele chegou ao local, uma estradinha de terra que saía da estrada, ninguém notaria, mas ele passava por ali a cada dois dias, conhecia perfeitamente a estrada, e sabia qual estrada daria na casa. Não dirigiu 200 metros pela ruazinha de terra e os faróis já iluminaram a casa. Ele desceu, ia dar um tiro no olho do primeiro que visse. Embora fosse policial, era um homem bem destreinado, sem uma arma não se daria bem em um combate. Com 1,73m, magrelo, óculos, não fazia um esportes desde que terminou a escola há 15 anos. Fez os exercícios obrigatórios para passar na prova da polícia, mas só.

Uma casa deteriorada, antiga, janelas quebradas, telhas que nem são mais fabricadas. A pequena casa era um quadrado perfeito, 4x4. Provavelmente possuía um banheiro, um quarto e uma sala/cozinha. Não que ele se importasse com arquitetura. Nem havia porta, ele entrou na casa, estava fendendo, cheiro de ácaros, bílis, carne putrefata e decomposição. Marcos ligou a lanterna que carregava na mão esquerda, a direita é claro, carregava seu revólver calibre 38. Iluminou a casa, as paredes estavam marcadas, como se alguém tivesse passado facas até fazer buracos.
O policial estava no meio da sala quando viu, seu filho estava no chão de concreto, de olhos fechados. Ele se abaixou rapidamente e o pegou no colo, Estava vivo, mas desmaiado. Marcos se virou, ia correr até o carro, mas viu algo que o fez parar imediatamente. Parado fora da casa, apenas a alguns passos da porta, estava um ser de três metros de altura, com um terno, não possuía olhos, nariz, boca ou qualquer coisa que identifique um rosto. A coisa era extremamente magra e ao invés de mãos, possuía enormes tentáculos saindo de seus braços. Era a coisa mais grotesca que Marcos já viu. Mal se surpreendeu com a criatura e disparou cinco vezes contra o peito dela, que apenas recuava com os impactos. O policial notou que seria inútil desperdiçar o sexto tiro no peito, atirou na cabeça do ser, que caiu com o impacto. Marcos correu, passou pelo corpo da coisa jogado no chão. Abriu a porta do carona, e colocou o filho na cadeirinha de bebê acoplada ao banco. Apertou o cinto, fechou a porta e correu para o banco do motorista, aquilo não era humano, e ele não queria estar perto para descobrir se a coisa ainda estava viva depois dos tiros. Marcos se sentou no banco, fechou a porta, pôs a chave na ignição e sentiu algo roçando seu pescoço. Era um tentáculo. A coisa estava viva, o homem-esguio estava vivo. E o sufocava, Marcos tentou lutar, gritar e até mesmo respirar, mas não conseguia. Olhou para o filho e notou os tentáculos do braço esquerdo da criatura entrando pela janela do passageiro e retirando Marcelo da cadeirinha. Foi aí que ele notou, foi assim que ele levou seu filho no início, seus tentáculos entraram pelo buraco do ar condicionado, havia grades e um bebê passava, assim como os tentáculos daquele ser. Não eram como os de um polvo em uma pessoa, não havia ventosos, mas era como uma pessoa que desenvolveu tentáculos, sem mistura de seres marinhos com humanos. Marcos também se lembrou dos boatos de cadáveres de bebês no local, foi o homem-esguio que os deixou lá. Ele que matava as crianças. O policial usou suas últimas forças para tentar tirar o tentáculo de seu pescoço. Viu o filho agarrado pelo ser. Enquanto aquela cabeça sem rosto “olhava” para ele, lutando de dentro do carro. Marcelo no colo da criatura segurado pelo braço livre. Seu último pensamento foi – Meu filho vai morrer esta noite.

Nefandus (Discografia)

Origin: Sweden
Genre: Black Metal
 Lyrical themes: Draconian Current, Religious Fanaticism, Occultism
Formed in: 1993

Origem: Suécia
Gênero: Black metal
Tema lírico: Corrente Draconiana, Ocultismo
Desde: 1993
Encyclopaedia Metallum

Nefandus é uam banda Sueca de Black metal, que foi formada por Belfagor, por volta de 1993, com Ushatar que é responsável pelas funções de guitarra baixo. Demogorgon trabalhou no álbum 'The Nightwinds Carried Our Names'. e Magnus Andersson também já esteve presente na banda!

Musicalmente falando, todas as composições são decentes e pensativas. As atmosferas emergentes são bastante diferentes, devido, principalmente, ao uso de diferentes línguas.

No departamento lírico de "Death, Holy death" por exemplo, Nefandus investiga temas como mitologia mesopotâmica e esoterismo judaico através das faixas.

Depois de um silêncio de 13 anos, Belfagor parece ter escolhido para ressuscitar tanto Ofermod como Nefandus ao mesmo tempo, e é com um sentimento perfeito alimentado por anos de escuridão e devoção que o álbum Death, Holy Death é trazido à vida.

Arquivos:

O Ritual do Nosferatu


– Um Trabalho de Auto-Criação -
Este ritual é baseado em certas tradições de Magia Negra da Romênia, que, segundo a lenda, haveriam sido legadas aos seguidores de Vlad Dracul, que as teria recebido do Príncipe das Trevas.
Diz a lenda que Vlad, um Cristão revoltado contra as mentiras da Igreja, escolheu identificar-se com o Diabo. Este ritual se baseia nas conexões entre vampiros e o Príncipe das Trevas.

O “Self” na tradição dos Vampiros
O conceito de “Self” nas tradições vampirescas é geralmente o de “não-morto”, com suas conotações de imortalidade e Segredo da vida e morte. Vampiros freqüentemente possuem poderes físicos e mentais supra-normais, além de um certo gosto ecêntrico.

Urkaos (Revisão e Discografia)

Spirit of Metal

Origin: Sweden
Genre: Black Metal/Ambient
Lyrical themes: Anti-Cosmic/Chaos worship
Current label: Ancient Records

Encyclopaedia Metallum

Na parte de trás da capa do álbum URKAOS I (2012) diz: "Esta Demo é para ser vista como um teaser para o que o futuro nos reserva" E depois desta afirmação, pode-se dizer que interesse nos leva em ver o que vamos descobrir de Urkaos no futuro. 

Esta versão é composta principalmente por black metal, mas o ambiente é também utilizado, o qual proporciona a libertação de uma atmosfera ainda mais intensa do que teria sem as peças ambiente!


Necrófilos: A seita


Olha só, mais um conto necrófilo, hora hora não vi o porque de não repassar, o nome já diz tudo o que é de se esperar, necrofilia, sadismo, gore e uma pitada de suspense. 

No começo achei que não iria continuar lendo, não me chamou tanta atenção, mas algo me prendeu, e foi ficando interessante, vamos logo sair dessa realidade e entrar em devaneios. 

Psicose psicose e mais psicose, ao som de Luxúria de Lillith \m/ 

Eaí vamos fazer o "Ritual dos necrófilos" ? Este conto foi retirado do blog Contos de Terror descrito ao final.

A beleza sempre atrai a todos nesta vida, um belo par de pernas, glúteos torneados, seios fartos e belos lábios são capazes de tirar qualquer jovem sedento de hormônios do sério.

Com Alan, Paulo, Eduardo e Otávio não era diferente, no último ano do ensino médio tinham a seu favor toda a disposição de uma vida jovem e belas garotas na sala de aula que os provocavam constantemente com suas saias curtas e roupas provocantes.

Os dias normalmente iam se passando, até que uma tarde quente o suor dos rostos de todos os alunos da movimentada escola pública de Efigênia Santana, localizada na cidade São Paulo próxima de avenidas movimentadas, escorria incessantemente principalmente nos belos seios de Camila que provocantemente saltavam do atrevido decote, fruto de inúmeras repressões de professores.

A sedução entre jovens é constante um verdadeiro jogo em que todos se insinuam com um único propósito: a busca pelo prazer, que até então é inédito para muitos.

Alan e Paulo são os verdadeiros amigos inseparáveis, em tudo estiveram juntos e desde pequenos cursam a mesma escola e todos os anos estão na mesma sala, ambos com dezoito anos, assim como a grande maioria dos alunos. A meta dos amigos até então é perder a tão escondida e vergonhosa virgindade com garotas, já que entre si já haviam ensaiado toques e gracejos por diversas vezes, mas estavam destinados a experimentar algo novo.

Camila parecia a pessoa perfeita para este início tão esperado na vida sexual, a atenção estava voltada para ela, um dos dois deveria sair vitorioso e finalmente entregar-se ao amor ou simplesmente um caso para se vangloriar com os colegas de sala.

Eduardo e Otávio eram os experientes do grupo, sempre muito otimistas e seguros, falavam aos quatro cantos suas aventuras, vontades e fantasias, mas no fundo sabiam que não passavam de simples jovens virgens como quase todos seus colegas de sala.

A sexualidade era explorada e procurada de todas as maneiras, principalmente pelos garotos, mas as meninas não se intimidavam em destemidamente estimular a fervura de seus admiradores.

O ano foi transcorrendo cheio de altos e baixos, até que em uma festa junina realizada na escola, segundo professores e diretores, uma das melhores do bairro, Alan decidiu se declarar para Camila através de um dos tradicionais correios elegantes, um meio de dizer com belos cartõezinhos artesanais o amor a uma pessoa.

Paulo duvidou que Camila, que nunca tinha lhes dado atenção, atenderia um pedido destes ainda mais numa festa junina.

Para surpresa de todos, inclusive de Alan, Camila topou o encontro e neste dia tiveram uma proximidade muito grande, estando a um passo de preliminares de algo mais caloroso, mas que infelizmente tiveram de encerrar, pois os pais de Camila a procuravam por todo canto, enquanto ela trocava amassos com Alan atrás da escola, em um corredor velho e escuro.

Alan era um rapaz normal, não chegava aos padrões de beleza, mas também não estava entre os piores, era um típico cidadão paulistano e seus colegas também não eram diferentes.

Aos poucos o tão esperado fato aconteceu, Alan e Camila acabaram se tornando namorados.

Paulo sedento de ciúmes, em partes por perder seu amigo, partes por perder a possibilidade de ter Camila e no fundo a perda de um contato mais aprofundado com Alan.

O ano se encerrou, todos aprovados e a partir de então seguiram seu rumo.

Distante de Alan, Paulo se aproximou cada vez mais de Eduardo e Otávio que estavam com atitudes estranhas nos últimos tempos, mais reclusos e diziam-se adeptos de uma cultura renovada e que amavam corpos de uma nova maneira.

Paulo decidiu acompanhar de perto esse novo estilo de vida.

Meses se passaram e o ciúmes de Paulo com a relação de Camila e Alan aumentava, despertando ódio e amor ao mesmo tempo, algo realmente estranho o consumia cada vez que lembrava de tudo que os dois passaram juntos, para ser jogado fora da maneira como Alan fez

Era um sábado quando Paulo se deparou com Alan e Camila aos beijos em uma praça não muito longe de sua residência, deste ponto em diante despertou em si um sentimento diferente de todos os outros juntos, decidiu então aceitar a proposta de Otávio e Eduardo.

Ligou para Otávio dizendo estar pronto para conquistar o prazer insuperável e fazer parte do estilo de vida deles.

Na noite daquele mesmo dia Paulo se encontrou com seus colegas que em um carro o levaram para uma cidade não muito distante de onde eles estavam, era um povoado pequeno, parecia esquecido e isolado do mundo.

Em frente a uma residência de aparência tenebrosa rodeada por grandes árvores eles estacionaram e silenciosamente caminharam para dentro deste lugar.

Paulo estava assustado, mas decidido, seguiu os passos de seus amigos.

Já na sala um homem obeso vestido totalmente de preto, ofereceu um líquido em uma pequena taça para que, segundo o misterioso homem seria o batismo de Paulo em sua nova etapa.

Já no dia seguinte Paulo pouco se recordou da noite anterior, não fazia mínima idéia do que havia acontecido naquele local e muito menos como havia retornado para sua casa. Ligou para Otávio, que disse apenas que o líquido do batismo fez com que ele dormisse profundamente por não estar acostumado com bebidas fortes, sem dar mais detalhes Otávio logo desligou.

Paulo estava confuso, mas no dia seguinte queria retornar ao local para ter o suposto encontro com o prazer.

Alan e Camila já tinham vivido intensamente todos os desejos reclusos durante muitos anos. Por contatos via internet, com mensagens instantâneas, Alan sem se preocupar com os sentimentos de Paulo o informava sobre tudo, inclusive coisas pessoais de Camila, pois estava ciente de que a amizade era grande e a confiança também.

Noite seguinte, Paulo foi novamente levado ao tal lugar misterioso, que na realidade não se tratava de uma cidade, mas sim de uma rua em uma favela distante, mesmo sim ainda em São Paulo.

Desta vez Paulo expressava em seu rosto um ódio inevitável de se esconder e seguiu para os fundos das residência onde mais homens os aguardavam.

O local era extremamente assombroso, logo a frente em uma espécie de altar, se encontravam crânios humanos rodeados de adereços e velas grandes acesas.

Paulo nem se impressionou muito, queria logo um alívio para seus sentimentos.


A semelhança entre todos ali presentes estava no fato de procurarem o prazer em lugares antes não explorados. Sobre a mesa havia algo coberto que despertou a curiosidade de Paulo, que até tentou olhar, mas foi severamente repreendido por seus colegas.

Antes da cerimônia se iniciar Paulo teve que se despir em frente a todos e o mesmo homem que ofereceu a estranha bebida a ele no primeiro, ofereceu-lhe agora uma navalha.

Com esta navalha Paulo foi obrigado a marcar sua pele com uma estranha forma semelhante a uma letra “N”. O corte deveria ser profundo e feito em seu peito.

Paulo tremia muito e para aliviar a dor foi lhe dado mais bebidas estranhas, que eles afirmavam ser fonte de vida e coragem.

Com muito sofrimento Paulo fez a gravura sem sua pele, e todo seu corpo ficou repleto de sangue. Os homens presentes em sua maioria jovens na mesma faixa de idade, observavam com prazer a cena macabra.

Paulo foi proibido de se limpar e sobre o corte profundo Otávio jogou sal, provocando um grito alucinante de Paulo, que foi calado pelas mãos de Eduardo.

Tudo era parte do ritual, e os rapazes presentes permaneciam estáticos observando apenas o ingresso de mais um membro no clube intitulado apenas com a letra “N”.

Ainda sem saber o que acontecia naquele local, Paulo ficou parado enquanto todos os outros também se despiam e utilizavam máscaras com feições incrivelmente sádicas. Seu receio era grande pois não tinha noção do que poderia acontecer ali.

Todos se voltaram para a mesa, quando o homem de mais idade e obeso, chamado por todos como Faquir, descobriu o objeto, que nada mais era de que um cadáver de uma jovem bela e já pálida, aparentemente teria sido assassinada, pois marcas de cortes em seu pescoço eram evidentes.

Paulo ficou sem reação enquanto todos disputavam um lugar sobre o cadáver, ele ficou apenas observando atentamente.

Naquele estranho local o grupo praticava necrofilia, matavam e abusavam dos cadáveres das vítimas.

A cena era deplorável, os rapazes transavam com o corpo da jovem sem qualquer pudor ou receio. Rasgavam sua pele com os próprios dentes, sugando da moça já sem vida todo o sangue que ainda restava aprisionado em suas veias.

Paulo participou do ato tenebroso apenas tocando nas genitais da falecida, mas ao sentir a pele macia da jovem, sentiu um prazer incontestável.

Ao final do ato necrófilo, alguns dos rapazes se encarregaram de se livrar do corpo e já preparar uma nova vítima para a próxima semana, uma vez que as atrocidades eram cometidas com freqüência.

Todos estavam ensangüentados, e cheios de prazer ao explorarem um corpo inerte e tão escultural como aquele.

Após mais de uma hora até que tudo estivesse limpo, começaram a decidir e escolher a próxima vítima. Paulo por ser o novato teve de se encarregar na escolha e pior ainda, era o responsável por capturar e assassinar a escolhida.


Paulo estava nervoso, mas caso não cumprisse as ordens do Faquir, seria ele o cadáver a ser consumido sexualmente por todos os participantes, daquela que poderia ser considerada uma seita.

Paulo não sabia, mas na noite em que foi apresentado ao Faquir foi abusado sexualmente por todos os presentes, ele seria assassinado e após isso servido como um jantar a nível sexual para todos se divertirem juntamente com a vítima que acabaram de trucidar, mas preferiram poupá-lo.

Os dias se passaram e o prazo de escolha de uma bela jovem para ser servida no “jantar” dos necrófilos estava se esgotando.


Paulo olhava cuidadosamente para diversas garotas na rua e até mesmo em sites de relacionamentos, buscando a vítima perfeita.

Já era sexta feira, e na terça feira o cadáver deveria estar pronto para ser consumido por mais de seis homens sedentos de carne fria e morta, pois o abuso acontecia depravadamente sem qualquer restrição até provocar feridas nos corpos.

A violência era tanta que chegavam a abrir cortes em toda a vítima e utilizar esses cortes como órgão sexual, de modo que todos ao mesmo tempo pudessem desfrutar por igual o prazer, ainda que se revezassem entre si a fim de experimentar todos os locais destinados ao sexo.

Na noite de sexta, em conversa com Alan por mensagens instantâneas via internet, Paulo começou a ter idéias e decidiu então tramar um plano para capturar e assassinar Camila, pois ali se encontrava a vítima perfeita, era linda, sedutora, provocante e acima de tudo havia lhe roubado a amizade de Alan.


Ainda sem ter algo em mente convidou Alan e Camila para uma festinha na casa de Otávio, obviamente Otávio não sabia de nada, apenas pressionava Paulo para obter uma jovem deslumbrante naquela semana, pois somente assim ganharia respeito de todos os integrantes da N e não seria ele a vítima de necrofilia.

O plano de Paulo foi cuidadosamente planejado e antes de sair de casa no dia da execução preparou uma bebida especial que faria com que Alan e Camila dormissem profundamente.

Domingo à noite ele saiu de casa portando uma garrafa com a bebida especial e já ao receber o casal em seu carro ofereceu.

Alan de início recusou, mas sentado ao lado de Paulo no banco de passageiros topou experimentar, durante todo o tempo Paulo e Alan trocaram olhares, enquanto no banco de trás Camila se deliciava com a bebida.

Não demorou muito até os dois desfalecerem, Paulo conduziu o veículo para um local escuro e deserto, próximo a umas plantações logo na saída de São Paulo. O ambiente estava propício para realizar o assassinato dos dois.

Paulo se precaveu de forma a levar muitos sacos plásticos e panos para limpar a sujeira que iria causar.

Com dificuldade arrastou para fora do veículo Camila, desacordada parecia estar praticamente morta, mas era efeito do remédio utilizado que passava essa sensação.

Paulo tirou de uma bolsa um pequeno baseado e se drogou, em seguida portou um canivete e sem piedade alguma o passou no pescoço de Camila que estava nua, pois Paulo aproveitou-se do corpo da garota, a dor foi tamanha, que mesmo com o efeito do remédio ela retomou a consciência e tentou se defender sem ao menos saber o que acontecia, chegou a se levantar, mas a perda de sangue fez com que desmaiasse e logo morresse.

Já com Alan, Paulo deferiu um golpe direto em seu peito e acreditando ter matado os dois se encarregou de guardar os corpos no porta-malas do carro e seguir até o local onde o Faquir estava e seria realizado o ritual.

Ao celular comunicou Faquir que rapidamente convocou todos os integrantes da N para comparecerem com urgência, pois naquele dia haveria dois pratos principais para serem degustados.

Desta vez mulheres também participaram do ritual e a casa do Faquir acabou ficando repleta de adeptos de necrofilia, com rostos cobertos por máscaras assustadoras e únicas.

Paulo não demorou a chegar com os presentes a todos os adeptos, a ansiedade por carne fresca foi grande que rapidamente desembalaram os mortos e o colocaram sobre a mesa.

Camila foi abusada primeiro e assim como nas pessoas anteriores, diversos cortes foram abertos. As mulheres presentes também se aproveitaram da jovem assassinada e algumas delas somente em ver os colegas agindo sobre o cadáver se masturbavam com objetos trazidos de casa.

Paulo estava sob efeito da droga e ria muito ao ver a tão desejada Camila ser destroçada daquela maneira. Alguns dos rapazes estapeavam o cadáver, desfigurando-a completamente.

O corpo de Alan permanecia inerte e intocado até que Paulo decidiu o despir. Vestiu sua máscara e partir para o abuso, pouco se importando com que os outros fossem pensar.

Ao iniciar uma série de cortes no corpo de Alan, notou que ela ainda respirava e num momento de lucidez ele acordou olhou para Paulo e lhe disse que amava.

Paulo se impressionou, tentou resgatar o amigo, mas foi impedido por Otávio e Eduardo. Paulo lutou fisicamente com seus amigos e tentou desafiar Faquir. Faquir ordenou a todos que dessem um jeito em Paulo, pois ele tinha rompido com as leis da N, todos amavam a morte e não a vida.

Paulo foi amarrado e o abuso foi cometido contra seu corpo vivo, pendurado em uma viga de madeira e assim como faziam em cadáveres, perfuraram e rasgaram a pele do jovem, que ainda vivo clamava por perdão, mas que aos poucos foi morrendo, ouvindo os gemidos de prazer daqueles que um dia ele acreditou ser a resposta para seus problemas.

Paulo faleceu, Alan foi morto e abusado, Faquir então decidiu executar Otávio e Eduardo por trazerem um traidor e os outros integrantes da seita trataram de se livrar de todas as provas e corpos.

Faquir desapareceu e a seita N se desfez em pouco tempo, cada um seguiu seu caminho, mas os desejos não mudaram, continuaram a com os crimes e alguns dizem que Faquir voltou a sua antiga profissão: Professor de ensino médio, no interior de Minas Gerais, onde estranhos sumiços de jovens passaram a acontecer.

Fonte: frsilva.blog.uo

Daäth Shadow - Crowns for Kings 2009 (Revisão e discografia)


Origin: Netherlands
Genre: Black/Death Metal
Formed in: 2008
Lyrical themes: Gnosis, occultism, Kabbalah
Encyclopaedia Metallum



Daäth Shadow é ima sinistra emanação através dos sete espíritos que consiste Inem Trah, Six, Nahash, Neb-Heru, ZLT, I-Nferii e Y-Soth, não há muitas informações sobre os membros, mas é notável que são músicos experientes, visivelmente neste álbum.

Além de super produzidos, consiste numa fina mistura de black e death metal com riffs de guitarra magnética, ambientes de tambores pesados e profundos, como um excêntrico ritual.

Elizabeth Bathory: A Condessa que inspirou Clássicos

Elizabeth Bathory  By Shopot
       A Condessa Elizabeth Bathory, nome americano para Erzsebet Báthory, foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias já conhecidas pela humanidade. A Condessa Sangrenta, é como ficou conhecida através dos tempos devido aos relatos que ultrapassam apenas lendas.

         Fora esse acaso, qual a relação da Condessa junto ao metal extremo? Uma pergunta que possui uma resposta simples: a fascinação de artistas pela musa que originaram clássicos. Bandas como Venom, Ghost, Bathory, Tormentor, e muitas outras se inspiraram em seus contos para mostrar ao mundo seus feitios que em suma não eram nada maravilhosos a olhos que não apreciam a arte de Elizabeth.

História de Elizabeth Bathory
Elizabeth nasceu em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, neste período as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, se tornando campo de batalha entre Turquia e Áustria. Existem autores que consideram esse o motivo de seu sadismo, uma vez que conviverá e tenha presenciado todo tipo de atrocidades quando criança. Um fato que marcou a vida da ainda então não Condessa, fora o fato de presenciar suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes durante um ataque a seu castelo. Durante sua infância ficou sujeira às doenças repentinas que destoavam uma intensa fúria e comportamento incontrolável. Fora esses deleites para seus pensamentos mórbidos que surgiriam posteriores, teve sempre uma ótima educação, uma menina excepcional pela sua abrangente inteligência. Húngaro, latim e alemão eram as línguas da qual Elizabeth era fluente.
  Aos 14 anos engravidou de um camponês, porém estando noiva do Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar seu futuro casamento; que ocorrera em maio de 1575. Ferenc era um oficial do exército, que ganhou a fama de ser cruel, dentre os turcos. Quando não se encontrava em batalha contra a Áustria, ensinava a bela Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados.
   Elizabeth cresceu e quando adulta tornou-se uma bela aristocrata. Em sua presença, não era possível imaginar as tamanhas atrocidades realizadas por aquela atraente mulher, muito menos acreditar que existirá um mórbido prazer em admirar o sofrimento alheio. A agora Condessa Bathory mantinha um rígido regulamento e aqueles que infringiam o mesmo seriam punidos, e por sempre desejar o sofrimento alheio encontrava motivos para aplicar punições de tortura ou até mesmo a morte. Existem vários relatos de seus métodos para tortura, desde enfiar agulhas por debaixo das unhas até mesmo espanca-los até que a morte lhe caísse como um manto. A fama de “vampira” surgiu por a mesma morder e dilacerar a carne de duas criadas.
Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco.
Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco

Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco.
Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco

Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco.
Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco

Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco.
Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco

Existem também outras lendas que marcaram a infame história de Bathory, onde a mesma se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Essa lenda se desencadeou quando uma criada puxou seu cabelo acidentalmente ao escová-los, e dizem que a Condessa espancou até a morte, e ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco.

  Mas, Elizabeth não estava sozinha durante estas ações macabras, o servo Ficzko, Helena Jo, Dorothea Szentos e Katarina Beneczky acompanhavam a Condessa nesta sanguinária carreira. Não se sabe ao certo qual a participação deste nos atos, mas apenas existem relatos de que os mesmos auxiliavam a Condessa nestes momentos.

         A Condessa em 1585 deu à luz pela primeira vez, uma menina que recebeu o nome de Anna. Ursula e Katherina foram às outras duas filhas de Bathory, concebidas nos nove anos seguintes de Anna. Em 1598, nasceu Paul, o primeiro filho do casal. Pelas cartas enviadas a parentes, a Condessa não levantava suspeita e demonstrava ser uma boa mãe e esposa.

         Klara Bathory, tia de Elizabeth se tornava um dos divertimentos da Condessa na ausência do conde. Klara era uma bissexual assumida, rica e poderosa. A tia sempre possuía muitas raparigas disponíveis para ela e Elizabeth “brincarem”.

         Em 1604 mudou-se para Viena devido à morte de seu marido. Autores informam que deste ponto em diante seus atos se tornaram mais depravados e macabros. Anna Darvulia, que muitos dizem ser suposta amante da Condessa participou dos atos sanguinários e instigou Elizabeth em novos meios de torturas e sadismo em geral. Existem duas torturas que eram o ápice da Condessa e que causava embrulho no estomago de quem presenciasse tamanha atrocidade:
·         Durante o inverno as criadas eram jogadas na neve e banhadas em água fria, congelando até a morte;

·         Durante o verão as criadas eram amarradas e banhadas em mel para que os insetos pudessem devorá-las vivas.
Fora estas atrocidades mais obscenas, as criadas mais indisciplinadas eram marcadas com ferro quente no rosto ou em qualquer local sensível, e chegou a incendiar os pelos pubianos de algumas delas. Uma jaula em seu porão fora construída para deleite de sua perversidade, onde a vítima ficara sendo torturada aos poucos, e que muitas vezes o sangue banhava seu rosto e roupas.

     Em 1609 Darvulia estava com sérios problemas de saúde e não mais continuou como cúmplice, fazendo com que a Condessa cometesse muitos deslizes. Corpos eram expostos aos redores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Em certa ocasião, quando devido a sua fama nenhuma criada queria lhe servir, uma jovem moça da nobreza fora morta pela Condessa e a mesma encobriu alegando suicídio.

         Foram abertas investigações em 1610, referente aos assassinatos cometidos pela Condessa. A Coroa obteve uma excelente oportunidade para confiscar as terras por motivos de dívida do finado marido. Em dezembro do mesmo ano fora presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde existiam cerca de 650 nomes de vítimas mortas. Os cúmplices foram condenados à morte e Bathory a prisão perpétua.

         Bathory exilada em um aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas e nem janelas, esperou a morte que ocorrera em 21 de agosto de 1614. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnantes de ter a “Condessa Sangrenta” sepultada na cidade, logo Bathory fora sepultada em Ecsed.

     Em 1609 Darvulia estava com sérios problemas de saúde e não mais continuou como cúmplice, fazendo com que a Condessa cometesse muitos deslizes. Corpos eram expostos aos redores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Em certa ocasião, quando devido a sua fama nenhuma criada queria lhe servir, uma jovem moça da nobreza fora morta pela Condessa e a mesma encobriu alegando suicídio.

         Foram abertas investigações em 1610, referente aos assassinatos cometidos pela Condessa. A Coroa obteve uma excelente oportunidade para confiscar as terras por motivos de dívida do finado marido. Em dezembro do mesmo ano fora presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde existiam cerca de 650 nomes de vítimas mortas. Os cúmplices foram condenados à morte e Bathory a prisão perpétua.

         Bathory exilada em um aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas e nem janelas, esperou a morte que ocorrera em 21 de agosto de 1614. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnantes de ter a “Condessa Sangrenta” sepultada na cidade, logo Bathory fora sepultada em Ecsed.


   
 Fotos das ruinas de seu castelo
Elizabeth Bathory e o Metal Extremo
         Elizabeth Bathory influenciou muitos artistas, devido as suas histórias macabras, perversos e o mistério envolto da bela Condessa.          Artistas não só criaram hinos, mas também obras primas sempre tentando revelar o lado mais obscuro da Condessa, retocado e lapidando detalhes de suas monstruosidades, e o melhor de tudo, é com um ótimo grau de detalhes.          Conforme comentado no inicio do tópico, existem artistas como Venom, Bathory, Ghost, Dissection e muitos outros que prestam homenagem a Condessa em seus álbuns basta procurar por suas letras.
Fonte de informação: http://allthatmetal.blogspot.com.br
Dissection - Elizabeth Bathory
Essa é uma história sobre Elisabeth Bathory
O sangue dela é o nosso próprio...
puro, sangue húngaro...
Castelo sombrio,
som oculto de carols
mulher... chorando
... eternamente satisfeita
Elisabeth não dormiu essa noite
ela foi enfeitiçada através de olhos pretos
As meninas mortas estão cortejando ela
sobre letais linhas de círculos magicos
ela enfia agulhas debaixo das unhas das senhoras
seus corpos congelados enterrados vivos
Oh como eu amo sentir sua respiração
Eu desejo ser o amante da Morte
Desejos tornam-se verdades
Orações malignas são ouvidas
Por Elisabeth Bathory
A condessa de meu fogo
Você também é o sacrifício dela
Você dará seu sangue
Porque ela deve ter um banho
bem-vinda minha juventude, uma vida anterior...
mais completa que nunca... pelo sangue
Oh sim pelo sangue eu fui fortalecida
Oh eu sinto a mágica... eu vôo para a lua...
Condessa está é sua noite
Você assombrada por seus desejos selvagens
Possuída pelo desejo bestial
Você é a deusa do amor
Oh, como eu amo... 
A mente dela é insasiavel
Ela implora eternamente o sangue das virgens
As chamas dela jamais vão morrer...
Rodeada pela glória infernal

Ascension (Discografia)

Origin: Germany
Formed in: 2007
Lyrical themes: Death, Fire, Magic

Origem: Alemanha
Tema Lírico: Morte, Fogo, Magia
Desde: 2007
Encyclopaedia Metallum

Ascension é uma banda que definitivamente pode estar entre as indicadas. A primeira demo "With Burning tongues" de 2009 seguindo-se pelo primeiro e excelente álbum "Consolamentum" de 2010 (um ritual de batismo gnóstico, ambos tiveram abordagem profissional e madura quanto ao espiritual no Black metal.

O último álbum recente é o "Under Ether" de 2018, que de acordo com a New Noise Magazine (23 de Abr 2018), a arte foi uma das melhores e a  carga de rituais ortodoxos relacionado ao black metal são ricos em significados com uma densa expressão artística. O álbum citado abraça influências externas, como um death metal assombroso e dissonante junto com a atmosfera que bandas de blackened matariam. É uma simplificação mas enquanto a banda está no auge da eficiência, a revista New Noise conta que se lembra de Watain ainda no início de Morbid Angel e Deathspell Omega. A banda não pretende ser tão aventurosa ou experimental, mas o espírito de levar a música a todos os tipos e níveis de extremos eleva a um plano bem diferente...

Magia Sexualis - Pascal B. Randolph (Download livro)

RANDOLPH, Pascal Beverly. Magia sexualis, con prefazione di J. Evola, Ediz. Mediterranee, Roma, sd, 1969. 133 p.

Edição/reimpressão: 2005

A obra agora apresentada contém preceitos e receitas de magia, acompanhadas de notas explicativas, transcritas pelos alunos de Pascal Randolph. Os Espelhos Mágicos surgem como parte prática desta obra, recuperando-se, assim, um dos textos fundamentais sobre a sexualidade como via mágica. A magia é como uma arma, e como todas as armas pode ser usada para o bem e para o mal. Mas também é uma ciência sagrada e real e só pode ser adquirida por aquele que com calma e coragem se disponibilize a trilhar sozinho o seu caminho e amá-la, não pelas suas utilidades materiais mas por ela mesma.

Acompanhe  livro online e também o download abaixo:




Eliphas Levi (Download livros)

ELIPHAS LEVI, o mais importante ocultista do século XIX, escreveu um conjunto de livros que constitui um curso completo de Filosofia Oculta. A maioria desses livros foram traduzidos para a língua portuguesa, fornecendo ao estudioso de Ocultismo as bases necessárias para que possa atingir, por seu esforço, as luzes do conhecimento. Seus livros contêm o desenvolvimento da teoria cabalística, trazida até sua época por Guilhaume Postel, Raymund Lullo, Paracelsus, Jacob Boheme, Kircher, Khunrath, Louis Claude de Saint-Martin e tantos outros mentores do Gênero Humano. O próprio Eliphas Levi foi às fontes originais, consultando velhos manuscritos hebreus, latinos ou gregos. Desvendou o Zohar, traduzindo os trechos mais importantes para seus discípulos; penetrou no Sepher Yetsirah, como todo cabalista deve fazer. Estudou a fundo os Evangelhos apócrifos, bem como todos os antigos grimórios que pôde reunir em uma vida repleta de pesquisas e de trabalho, o que lhe permitiu adquirir grande erudição.


Demonologia - Lilith (Parte 2)



Aqui estamos com a segunda (Parte 1) parte do Palratório das histórias, comparações, mitos, entre outros, sobre Lilith. Pra mim, ao entrar numa história, um mito, uma lenda, uma notícia, um assunto, ou algo do tipo é interessante ver todos os lados ou conexões da coisa... Para que assim, possa ligar os pontos.

Lilith, uma das mais famosas figuras do folclore hebreu, originou-se de um espírito maligno e tempestuoso e mais tarde se tornou identificada com a noite. Fazia parte de um grupo de espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e Irdu Lili. Apareceu no Gilgamesh babilônico (aproximadamente 2000 a.C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos seios estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de coruja (indicativos de sua vida notívaga).

The Red Angle (Discografia)

Origin: Colombia  
Genre: Black Metal/Dark Ambient  
Lyrical themes: Luciferian gnosis, Sabbatical craft, Sorcery  
Formed in: 2009     

Origem: Colombia  
Gênero: Black Metal/Dark Ambient  
Tema Lírico: Gnose Luciferiana, Sabbat, Feitiçaria  
Desde:2009

O fundamento básico relevado através de "The Manifestation Of The Black Light" é a entrada do auto-conhecimento, e que habilita a auto iluminação  na feitiçaria do caminho esquerdo. A manifestação interna da chama negra que queima na nossa natureza oculta dentro de cada um, os instintos primitivos que querem ser desencadeados, a vacuidade astral experimental, abrindo em nós canais de percepção reinos dimensionais da Qliphotic. O caminho da auto iluminação apesar de intensos momentos de solidão, sempre esculpe dentro de si mesmo, a fim de encontrar o caminho interior à seguir, o caminho do esclarecimento interno Luciferiano.
Oferecendo 64 minutos de um sigilo encarnado por The Red Angle entrando lentamente nas suas próprias regiões negras ocultas, atmosfera lúgubre e ritualística! 

Denouncement Pyre e Diocletian - Chaos Rising (2008)

Origin:
Denouncement Pyre: Australia
Diocletian -  New Zealand 
Genre:  Black, Death Metal
Lyrical themes: War, Death, Satanism, Barbarism, Heathenism, Hate
Lyrical themes: War, Apocalyptic, Violence, Anti-religion
 Label: Forgotten Wisdom Productions

Origem:
Denouncement Pyre:  Austrália
Diocletian: Nova Zelândia
 Gênero: Black/Death
Tema lírico:  Guerra, morte, apocalipse, anti-religião

 Encyclopaedia Metallum



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