⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.
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Mondo Weirdo: A Trip to Paranoia Paradise (1990)

Outros títulos: Jungfrau am Abgrund (Original)
Diretor: Carl Andersen
Duração: 55 minutos
País de Origem: Áustria
Áudio: Inglês | Legenda: Indisponível

Sinopse: Uma jovem garota se transforma na Alice no país dos sonhos durante o seu período de menstruação. Sonhos selvagens e pesadelos sobre sexualidade, vampirismo, morte, obsessão e outras coisas bizarras.

O filme mostra os pesadelos eróticos e selvagens, vampirismo, morte e obsessões de uma menina. Sem mostrar qualquer emoção o filme caminha através de um interior grotesco em sua vida, o que parece estar virado do avesso, mistura horror e pornografia, as vezes, o horror se torna cômico, e não é aquela alegria descontraída, e sim muitos excitados e depressivos, cômico. "Uma viagem ao paraíso da paranoia", um conto de fadas bizarro e transgressor sobre erotofobia.

O Ritual do Nosferatu


– Um Trabalho de Auto-Criação -
Este ritual é baseado em certas tradições de Magia Negra da Romênia, que, segundo a lenda, haveriam sido legadas aos seguidores de Vlad Dracul, que as teria recebido do Príncipe das Trevas.
Diz a lenda que Vlad, um Cristão revoltado contra as mentiras da Igreja, escolheu identificar-se com o Diabo. Este ritual se baseia nas conexões entre vampiros e o Príncipe das Trevas.

O “Self” na tradição dos Vampiros
O conceito de “Self” nas tradições vampirescas é geralmente o de “não-morto”, com suas conotações de imortalidade e Segredo da vida e morte. Vampiros freqüentemente possuem poderes físicos e mentais supra-normais, além de um certo gosto ecêntrico.

Drácula 1897 (Bram Stoker )


O tema sobre vampiros ficou saturado e o cinema parece não conseguir mais se reinventar quando se trata de contar uma nova história sobre os chupadores de sangue. Nos últimos anos  a trilogia de Blade, a franquia de Anjos da Noite e  Rainha dos Condenados (2003) confirmam a falta de criatividade em torno da lenda, mas esses filmes foram bem mais relevantes em comparação A saga Crepúsculo, que inova da pior forma possível, transformando os vampiros em criaturas meigas, astros pop, que ilustram bem o hype da modinha, acho que se querem inovar em algo, inovem tudo, inventem novos tipos de fadas, e não transformar os clássicos em nada. 

Nosferatu por exemplo, um filme clássico do expressionismo alemão. Produzido em 1922, baseado em Drácula, de Bram Stoker, uma das mais fiéis representações fílmicas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos, Murnau consegue representar com sucesso a figura do personagem macabro de Stoker. É a própria representação (e expressão imagética) do Mal e do estranhamento sugerido pela figura mítica do vampiro. O horror se expressa em-si e para-si. O mal está entre nós e assim se apresenta em corpo, espírito e verdade.
O autor
Em 1897, Bram Stoker já era um escritor maduro e reconhecido. Estava prestes a completar 50 anos e estabelecera-se como um talentoso romancista de sua geração.
Natural de Dublin, Stoker começou a escrever no início da adolescência. Graduado em Matemática (!), jamais exerceu a profissão. Uma de suas paixões era o teatro. Foi crítico teatral do Dublin Evening Mail, de propriedade de um conterrâneo e colega autor seu, Joseph Sheridan Le Fanu — que tornou-se também uma influência fundamental.
Drácula foi o quinto livro publicado por Stoker. Na narrativa, o autor explora, com grande habilidade, um recurso retórico que começava a surgir na época: o romance epistolar. Ou seja, a história contada por meio de cartas — e de atualizações em diários, de notícias de jornais, de documentos náuticos etc. O formato fortalece uma característica indispensável para qualquer narrativa de teor sobrenatural: a verossimilhança (Revista Galileu, 2017).
Bram Stoker, a mente por trás do Conde Drácula (Foto: Reprodução)

Stoker publicaria um total de 17 romances, mas foi o seu romance Drácula, de 1897, que finalmente lhe trouxe fama literária, tornando-a conhecida como uma obra-prima da literatura de terror da Era Vitoriana. O livro tem a forma de um diário narrado pelos principais personagens: Jonathan Harker, que encontra o vampiro em seu castelo, sua noiva Mina, o médico John Seward e Lucy Westenra, vítima de Drácula transformada em vampira. Liderados pelo médico holandês Van Helsing, Harker e seus amigos enfrentam e enfrentam a terrível criatura. Drácula é a história de um vampiro que viaja da Transilvânia (uma região do Leste Europeu, hoje Romênia) a Yorkshire, na Inglaterra, e ali faz de inocentes suas presas para sugar-lhes o sangue de que precisa para sobreviver. De início, Stoker deu ao vampiro o nome de “Conde Vampiro”. O nome Drácula ele encontrou num livro sobre a Valáquia e a Moldávia escrito pelo diplomata aposentado William Wilkinson, que ele pegou emprestado de uma biblioteca pública de Yorkshire durante as férias de sua família.

Em 1897 as pessoas ficaram chocadas com um livro considerado  horrendo e arrepiante até ao último grau (Fonte: Pall Mall Gazette, 1 de Junho, 1897. e theguardian) considerado um erro artístico preencher um volume inteiro com horrores (Fonte: Manchester Guardian, 15 de Junho, 1897) e que era um livro apenas para homens corajosos, que  conseguem desligar o gás e ir para a cama sem ter de olhar por cima do ombro mais de meia dúzia de vezes enquanto sobem as escadas (Fonte: Pall Mall Gazette, 1 de Junho, 1897). Mas, aquilo que tornou Drácula numa verdadeira figura de terror, não foi somente o seu aspecto ou capacidades, mas sim o facto de incorporar grande parte dos medos e inseguranças que marcavam o final da época vitoriana do Império Britânico, nomeadamente a usurpação da Londres capitalista por parte do velho senhor feudal; o estrangeiro que desviava jovens britânicas do recto caminho e as tornava promíscuas; o homem que recua na escada evolucionária, tornando-se algo inferior ... Drácula era, no fundo, uma espécie de anti-cristo que ameaçava a firme sociedade cristã  (Fonte: Quora)
Muitos dizem que, o livro só ficou popularizado depois de Drácula ter ganho vida no cinema, transformando-se num ícone do terror. Seria interessante se, de alguma forma, Bram Stoker pudesse saber que 122 anos depois, cá estamos nós, a falar sobre uma personagem que ele criou.
Download | Saraiva Edição 2002 Online 

Vampiros - A Verdade Oculta - Konstantinos

KONSTANTINOS. Vampiros - A Verdade Oculta. 1 Ed. Madras Editora, 2006. 152 p.

Sinopse: Vampiros. Eles realmente existem, e este livro desvenda o mito para expor seus hábitos e estilos de vida.
'Vampiros - A Verdade Oculta' relata histórias e confissões de vampiros de todos os tipos - os antigos mortos-vivos do folclore, mortais bebedores de sangue contemporâneos e as mais perigosas de todas as criaturas - vampiros psíquicos, que, intencionalmente ou não, drenam a força vital de suas vítimas. Nestas páginas, você encontrará muitas histórias nunca publicadas de casos de contatos recentes com vampiros e suas vítimas, incluindo aqueles ocorridos com o próprio autor.

O primeiro ponto importante para compreensão do livro é que o autor divide os vampiros em de sangue e psíquicos, sendo eles vivos e mortos. Logo temos vampiros de sangue vivos e mortos, e psíquicos encarnados e desencarnados, estes últimos podem ser conscientes e inconscientes.

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A vampira grega: Uma ameaça aos inimigos dos artistas



Foto: Maryanne
Um grande artista é um vampiro. Nós treinamos para ser assim; treinamos para entrar no Panteão. É claro que somos punidos por isso, mas não mais pelos deuses, que têm se retirado para sempre em desespero – tão tênue é seu reflexo sobre os humanos que uma vez os desafiaram –, e sim pelas mentes minúsculas de voyeurs paralisados que são incapazes de discutir nosso trabalho em qualquer nível, jamais literal, e agora nem figurativo.

O foco da bruxa está na produção de um novo jogo de palavras, de uma nova virada na música, de uma nova luta, na imolação de uma mentira, se isso for preciso para a criação de uma obra-prima. A grande bruxa Maryanne Amacher (1938-2009), que foi derrubada somente por um estranho acidente, tinha a casa cheia até o teto de trabalhos incomparáveis e dormia no chão de cada estúdio para o qual ela foi convidada em todo o mundo – e criou os mais bizarros trabalhos com o passar dos anos.
A vampira sabe que somente sangue novo irá sustentá-la. Sangue novo, novas pesquisas, o estudo de uma nova língua, a desconstrução e reconstrução propositais, novas medidas, novos arranjos, novos escritos, atuações difíceis – que mais tarde se tornam grandes pela perseverança.

Você, que espera pelo tique-taque do relógio para que possa, então, um dia proclamar que um de nós está se aproximando da senilidade, deveria imaginar em vez disso a sua própria vida, que está se desvanecendo atrás de você, como um reflexo de suas partes pudendas, desprezíveis, penduradas, como os flancos de um animal amarrado por muito tempo sem alimento, sozinho e sem amor.

Cuidado com a vampira, que é escrava somente de sua imaginação e não de uma nova geração de borboletas de alfinetes que pintam a sua vida. A vampira vê diretamente através de você, seu assassino! Ela sabe que você quer substituí-la, que você não pode esperá-la morrer. 

Para o gênio, é uma doença que não pode ser encomendada a prestação ou eliminada. Enquanto você está acorrentado à sua cerca, peço para que um dia um vampiro não se torne muito faminto em seu país, agarre seu rabo com os dentes e esfole você vivo.
DIAMANDA GALÁS