⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.
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Graphic Sexual Horror (2009)


Diretor: Barbara Bell, Anna Lorentzon
Duração: 84 Minutos
País de origem: EUA / Suécia
Áudio: Inglês | Legenda: Português
Info: fantaspoa

Sinopse: Este filme contém cenas fortes de sexo explícito, violência sexual e nudez. Horror Gráfico Sexual mostra os bastidores do mais notório website de bondage da internet. Explora a mente obscura de seu criador e questiona sobre a responsabilidade pessoal de se manter um site com conteúdo tão pesado. Entrevistas revelam profunda fascinação pelo bondage e o sadomasoquismo, e demonstram sua irreversível e forte relação com a sedução do dinheiro.

É com uma crônica inteligente e bem editada que o filme aborda sobre a carreira de PD, os diretores enfatizam consistentemente a natureza consensual das atividades do site http://insex.com. PD admite que é influenciado por Serial Killers, porém a apresentação geral do conteúdo é bem sóbria, então, se você procura uma trilha sonora ameaçadora ou outros dispositivos para aumentar o drama ou lascívia isso poderá lhe desapontar. Ainda assim, partes do filme podem ser um pouco difíceis a partir de uma avaliação normal. Aqueles mais familiarizados com a subcultura BDSM encontram em Graphic Sexual Horror um parque de diversões. O sangue na tela, a tortura nos seios, nos dentes, pimenta nos orgãos genitais e outras punições que não são para sensíveis.
"Documentário sobre Scott Brent ''PD'' e a ascensão e queda do site insex, site pioneiro em BDSM.
O filme tem um olhar informativo e perturbador do site e seu criador e não julga a moralidade dos ''ensaios'' nem a ética do que está sendo feito, deixa para o espectador decidir. Também mostra o orgulho de muitas modelos, mostrando suas cartas de liberações assinadas diante das câmeras, mostram também com orgulho suas marcas e falam de como se sentiram envolvidas emocionalmente ou apenas por dinheiro. A transformação de Scott com o site mostra tanto um perfeccionista como um ditador e um manipulador. Eu gostei me fez refletir principalmente sobre os motivos que cada modelo revelava estar fazendo os ensaios e principalmente quando rotulado como ''consensual'' me fez ficar insensível a violência. Também é notória  a criatividade da arte do ''PD'' e por fim o filme te deixa vários ângulos cabe a cada um decidir como assistir (Júlia  7y ago).
 ↓ ASSISTIR ABAIXO  | FILMOW | VK
1 OPÇÃO

Dor no corpo e prazer na alma: BDSM

Por Venâncio Monteiro (2012):
O BDSM assim como é conhecido e descrito atualmente tem apenas início após a Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 40 e de 50. Surge, nos E.U.A., um grupo denominado por “Velha Guarda” ou “Movimento Leather (Couro)”, constituído por homossexuais do sexo masculino que adoptavam a aparência dos motards cujas normas excluíam mulheres e heterossexuais. O uso do couro e do cabedal, juntamente com os princípios militares e disciplinares provenientes da carreira militar de muitos deles, são ainda estandartes da subcultura BDSM. Durante os anos 80, começam a surgir grupos de BDSM heterossexuais, ao mesmo tempo que as raízes beligerantes e motards do meio se iam atenuando, e novas influências emergiam. Muitos designam esta segunda vaga como “Nova Guarda” 
De um modo geral, o acrónimo pode ser dividido e definido nas seguintes categorias:
Bondage /Disciplina (B/D): conjunto de práticas de ordem diversa que se centram, sobretudo, em situações de constrangimento físico (bondage que, no sentido original da palavra significava condição de escravo/escravatura), humilhação e castigo (no sentido disciplinar e corretivo, ou seja, como punição por determinada ação supostamente inapropriada, real ou hipotética), estimulação e controlo sensorial, incluindo do orgasmo.
Dominação/submissão (D/s): consiste na procura deliberada e consciente de uma relação onde existe uma desigualdade de poder entre os envolvidos, nomeadamente no que respeita ao controlo físico, psicológico e emocional, para obtenção de prazer. Existem, assim, papéis diferenciados e diferenciadores, que designam a posição de cada um no seio dessa relação, através de uma troca erótica e consensual de poder, também conhecida como “troca total de poder” no caso das relações 24/7.
Sadismo/Masoquismo ou Sadomasoquismo (S/M): práticas que envolvem a erotização de atividades relacionadas com a dor e o sofrimento. Como previamente referido relativamente à emergência destes conceitos, sádico é o termo que ficou associado ao elemento que provoca a dor ou sofrimento, enquanto o masoquista é aquele que sente satisfação em ser alvo dessa ação.
Sacrifice of the bastet ingenue by arachneavolpe
“(…)Eu, por exemplo, era incapaz de dominar vestida normalmente, eu só domino de látex. Acho que a roupa, até parece como o Carnaval, mas é verdade, eu, ao vestir um vestido de látex, a minha personalidade muda automaticamente(…). Mas, muda mesmo, quer dizer, é outra pessoa que está ali. A maneira de falar, a maneira de agir, tudo, é uma pessoa diferente.(…) Eu posso estar a falar contigo muito agradável, muito acessível, muito simpática, muito tudo. Passo para a sessão, entra o vinil, não vês um sorriso, sou bastante dura, bastante mesmo.”  
Baronesa, Dominadora, 40 anos, divorciada, gestora. 

"Para mim (…) o BDSM é algo que (…) me satisfaz, que me satisfaz muito e do qual eu necessito em determinadas ocasiões. Mas não é algo que fosse incapaz de passar… sem BDSM, passava perfeitamente, não (risos)!Mas, se não existisse, não iria ser uma tragédia." 
Da, Dominador, 56 anos, divorciado, funcionário público.

“É um escape à vida quotidiana normal, é um escape..”
NecroSavant, Dominador, 27 anos, solteiro, entrevistador. 

“Para mim, é assim, é uma quebra de rotina, ou seja, vivo sem ele perfeitamente..hã…claro que ia me faltar qualquer coisa, sem dúvida, mas não tenho qualquer obsessão.”
Baronesa, Dominadora, 40 anos, divorciada, gestora.

“(…)Eu, com a mesma pessoa, não consigo ter uma relação de dominação e de submissão ao mesmo tempo, porque, se eu vejo uma pessoa como Dominadora, não vou tentar dominá-la. Se eu vejo uma pessoa como submissa, eh pá, não me vou submeter a ela.(…) Se tu tens a expectativa de ser dominado e, de repente, alguém te diz :«Não, tu vais ter de dominar!», é tão errado, é…todas as tuas bases caem por terra mesmo e tu ficas sem saber o que fazer, é uma sensação de impotência brutal.”
Lublin, switcher, 35 anos, solteiro, gestor.

“Sou sempre eu a levar os outros pela mão. Eu protejo toda a gente, eu levo toda a gente atrás de mim…Sempre senti falta do contrário(…). Eu acho que esta história do BDSM, acima de tudo, e foi isso que se notou desde os treze ou catorze anos, era a necessidade que alguém me pegasse pela mão e me levasse a mim. (…) Há alguém que toma conta de mim, que me deixa…que me leva pela mão, que eu posso confiar e que posso, finalmente, baixar a guarda, sem ter que dar contas a ninguém.”
Bondarina, submissa, 42 anos, solteira, jornalista. 

“ O ideal tem que ser com uma pessoa que eu conheça, ou seja, tem que ser uma pessoa em quem eu confie: ela a mim e eu a ela. Não faço play a ninguém que eu conheça meia hora depois no clube, não, não faço. E tem que haver ali já um ideal de conversa(…).” 
NecroSavant, Dominador, 27 anos, solteiro, entrevistador

Imagens retiradas do google:
No blog há filmes que expressam um pouquinho o tema como Little Deaths e Mondo Weirdo, outros abordam ainda mais como Singapore Sling, School Of the Holy BeastIlsa she Wolf Of SS e Inner Depravity entretanto, é em Graphic Sexual Horror (2009) (Em breve com legenda em português no blog) que encontramos um filme especificamente sobre Bondage! "O filme mostra os bastidores do mais notório website de bondage da internet. Explora a mente obscura de seu criador e questiona sobre a responsabilidade pessoal de se manter um site com conteúdo tão pesado. Entrevistas revelam profunda fascinação pelo bondage e o sadomasoquismo, e demonstram sua irreversível e forte relação com a sedução do dinheiro" (filmow).

Referências:
VENÂNCIO MONTEIRO, Núria Augusta. Dor no Corpo e Prazer na Alma A Construção Do Significado e Da Identidade No BDSM. 2012. VII CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGIA. 19 a 22 junho, 2012. Universidade do Porto - Faculdade de Letras - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.

Ilsa, She-Wolf Of The SS (1974)

Outros títulos: Ilsa - A Guardiã Perversa da SS
Diretor: Don Edmonds 
Duração: 96 minutos
País de Origem: Estados Unidos da América
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Comandante Nazista cruel durante a Segunda Guerra, Ilsa, tem condutas sádicas e aplica experiências de tortura em várias mulheres, utilizando-se do artifício de provar que as mulheres têm um ponto de resistência à dor acima dos homens. Com um comportamento beirando a demência conduz suas teorias vis com o uso de métodos de extrema violência sob os prisioneiros de guerra.

Singapore Sling (1990)

Outros títulos: O Anthropos Pou Agapise Ena Ptoma
Diretor: Nikos Nikolaidis
Duração: 111 minutos
País de Origem: Grécia
Áudio: Grego (?) | Legenda: Português

Sinopse: Um homem sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) procura Laura, a sua mulher misteriosamente desaparecida sem deixar nenhum rastro. Na sua busca vai parar em uma casa onde uma mãe e filha habitam um ambiente de loucura, depravação e morte. Então ele se vê obrigado a entrar nos jogos de tortura sexual das duas mulheres completamente loucas, e, consequentemente compreende verdadeiramente o local onde se encontra.

Filme de uma originalidade perturbadora. Muito bonito e sensual de um prisma pervertido e infantil. Tragicômico, se levado demasiadamente a sério.
Em aspectos mais técnicos o destaque fica para a fotografia: simplesmente um primor. Cada frame é em si um retrato com temática própria, com toda a riqueza de detalhes e explorações de profundidade de campo dignas de mestres da área, como um Araki ou um Joel-Peter Witkin.
As interpretações das protagonistas também são instigantes. O exagero dá um tom caricatural de teatralidade que se concretiza na comunicação direta com o espectador tornando este, de uma maneira conscientemente estranha, cúmplice dos processos turbulentos que ocorrem no decorrer da história.
Não é de admirar que o filme tenha adquirido um estatuto de culto, à luz de Pink Flamingos é na repulsa de situações extremas (canibalismo, incesto, inter sexualidade e regurgitações, sexo com kiwis entre outras) e na conicidade que isso provoca que legitimamente os realizadores vão buscar a sua legião de fãs, isso não quer dizer que os objectos sejam ou tenham a pretensão em ser algo mais do que um pequeno, delirante e excessivo momento de mau cinema. Num todo, uma experiência imperdível.
↓ ASSISTIR ABAIXO | FILMOW | VK

School of the Holy Beast (1974)

Outros títulos: Seijû gakuen |
Escola da Besta Sagrada | 聖獣学園
Diretor: Noribumi Suzuki
Duração: 91 minutos
País de origem: Japão
Áudio: Japonês | Legenda: Português

Sinopse: A jovem e decidida Mayumi entra para o Convento de St. Clores a fim de elucidar todo o mistério por trás da morte de sua mãe, uma antiga freira do local. Atividades nada condizentes com as normas da igreja tem lugar no convento e a garota logo se verá em apuros neste antro de perdição.

Os filmes semi-eróticos produzidos no Japão na década de 70 representaram uma revolução dentro da indústria cinematográfica daquele país, que na época era dominada pelos estúdios Nikkatsu e Toei. O sub-gênero é conhecido entre os entendidos como "Pink-eiga" ou "Pink Films" (filmes cor-de-rosa), devido à quantidade de nudez presente nestes trabalhos, fossem eles associados ao gênero policial, ao drama ou ao horror. O termo pornografia chegou a ser erroneamente usado por alguns estúdios para designar seus filmes, que no entanto jamais ultrapassaram as fronteiras do softcore por causa das barreiras impostas pela censura japonesa há até relativamente pouco tempo. Resumidamente, elas proibiam qualquer cena em que aparecesse nu frontal, genitais ou mesmo pelos pubianos. Fora isso, as histórias só dependiam mesmo da imaginação e do estilo de cada cineasta.