⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

Naked Blood (1996)

Outros títulos: Nekeddo burddo Megyaku (Original)
Diretor: Hisayasu Satô
Duração: 76 minutos
País de origem: Japão
Áudio: Japones | Legenda: Portugues

Sinopse: Um jovem nerd cria um experimento científico para testar uma droga criada por sua mãe, essa droga é capaz de transformar dor em prazer. Infelizmente para as três mulheres envolvidas no experimento, a droga funciona bem mais que o esperado.


O subgênero body horror realmente entrou em cena e ganhou destaque com os primeiros trabalhos de David Cronenberg, com seus filmes Shivers (1975), Rabid (1977), Videodrome (1983) e The Fly (1986) deixando sua marca nos fãs de terror e cinema convencional. O blood horror também tem sido a principal permanência do cinema japonês, desde Tetsuo: O Homem de Ferro (1989) a Ichi, the killer (2001) a The Machine Girl (2008), tem sido algo profundamente ligado ao seu cinema terror.

O gênero em si não funciona facilmente, Cronenberg e Takeshi Miike são mestres nisso, capazes de combinar o terror na tela com comentários intensos e instigantes. Hisayasu Satô fez seu nome como cineasta durante a era do 'Pink Film' do Japão dos anos 80.

O filme começa quando um jovem cientista chamado Eiji Kure (Sadao Abe) desenvolve uma nova droga que funciona para substituir e mudar a forma como o cérebro lida com a dor, fazendo com que a dor desapareça e se transforme em algo prazeroso. Ele quer testar a droga que chamou de MYSON, vai entao ao experimento de sua mãe para testar um contraceptivo e a contamina com sua própria droga. As três mulheres que receberam a droga parecem não ter sido muito afetadas no início, enquanto Eiji as segue e as registra, mas logo elas começam a ter uma reação extrema à droga.

Por mais estranho que possa parecer, Splatter: Naked Blood é considerado um filme lindo pelos fans, tem uma abordagem onírica que se transforma em pesadelos e depois sonha novamente. O filme parece muito artístico, mesmo nas cenas mais extremas, não parece exploração. O tema do filme é o vício, desde o próprio vício de Eiji em fabricar e testar esta droga como uma espécie de honra ao seu falecido pai, às mulheres cujos prazeres na vida são um vício severo, ao vício geral do prazer e assim por diante. É explorado das maneiras mais extremas, mas é nisso que o vício se torna com o tempo e é uma maneira inteligente de mostrá-lo, em sua própria glória, com consequências muito reais e horríveis.

As performances são todas muito ousadas e quase hipnóticas, especialmente quando se trata de Misa Aika como Rika Mikamki, a mulher que atrai Eiji nos experimentos (talvez devido à sua semelhança com sua própria mãe). Ela é uma mulher quieta e estranha, sofre de insônia e tem um jeito estranho de dormir que inclui usar um cacto. Rika desperta não apenas a atenção de Eiji, mas também do público com suas peculiaridades e abordagens únicas da vida. Sadao Abe e Misa Aika são a alma do filme, a química entre eles é forte e norteia o filme. Splatter: Naked Blood é um remake de Hisayasu Satô, versão anterior da história central de Bôkô honban (Pleasure Kill) de 1987.

Embora seja artistico para uns, com todo ese gore e splatter, para outros de acordo com os comentarios no filmow pode se tornar cansativo e lento, e voce o que acha?

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Recado aleatório

Falaaa, recebi um email de um leitor para que tivesse uma poesia postada no blog. Pois bem vou abrir espaço. Se tiver mais alguém essa é a hora!  Já tem outro leitor que pediu para que publicasse um filme mas ainda estamos tendo problema pra encontrar um servidor novo. Atualmente todos são pagos. O blog está com três filmes para publicar no decorrer do ano, um deles raríssimo, com legenda em português !!!! Não é nenhum dos dois que estão em votação (que também possuem legenda), é surpresa !!!

Enfim.... Agradeço por saber que o blog ainda tem seguidores, não são conteúdos bons, mas que se foda. Voces são doentes pra caralho ein?? como voces seguem um blog criado por uma criança de 15 anos? HAHAHAHAH hoje em dia não mais, claro. Se souberem de blogs que ainda estão ativos indiquem para parceria, estamos precisando. 

Aproveitando para compartilhar essa obra de arte, desde que o blog foi criado já recebemos 666 mil visitas e as postagens mais populares são Miss Violence (2013), seguida por Melissa P. (2006) e Grotesque (2009). O que eu ganho postando filmes raros? nada haha. Mas ganho recados daora pela caixa de contato, valeu.  =)

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Recomendação em um canal no youtube sobre filmes.




Tricofagia - Por Moreira Júnior

Tricofagia


É outono; a copa nua do arvoredo

Fidamente me remete à uma lembrança

Por possuir harmoniosa semelhança

Com a essência visual do meu segredo!

Pra entenderem a memória resguardada

E o porquê à comparei distintamente

Com uma fronde pelo outono desfolhada

Devo a tratar pelo viés de um doente!

Sofregamente dominante, a condição

Me pregnava da cabeça aos tornozelos

E à maneira de uma prensa em ação

Eu arrancava e deglutia meus cabelos!

Me comparava à um ilustre lavrador

Que na labuta meritória e corriqueira

Vai arrancando das gramíneas a toiceira

Para depois encaminha-la ao moedor!

A compulsão tem o poder de satanás,

A mesma força opressora do tinhoso

Que entre a dura obsessão do falso gozo

Nos leva sempre a querer cada vez mais..

Em meio à vômitos e dores excessivas

Um desconforto estomacal angustiante,

A condição e suas forças criativas

Me impeliram à um estágio horripilante!

E foi então que comecei a cobiçar

Num silêncio friamente monstruoso

Entre sombras de um anseio desejoso

Da minha esposa todo adorno capilar!

Aquela idéia em meu ser recrudescia

Então um dia, não podendo suportá-la

Logrando ver que minha amada já dormia

Fui contra ela e comecei esfaqueá-la!

Nove facadas, foram nove exatamente,

(Só um detalhe que em suma não importa)

Porém o ataque não foi muito eficiente

A infeliz estava queda, mas não morta!

Sua agonia impeliu o meu intento;

Ao seu ouvido exigi perdão por tudo,

E na ação de um transtorno violento

Pousei mordidas no seu couro cabeludo!

E que olor! À cada vez que mastigava

A ruiva ruma de pelúcia muito espessa!

E foi assim, até pelar toda cabeça

Da criatura que inda viva agonizava!

Tempo depois vendo que havia sucumbido,

Deixei-a calva numa poça de abandono

E hoje vendo o arvoredo assaz despido

Vejo que à ela fiz as vezes de um outono!


Moreira Júnior