⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

Amor Só de Mãe (Curta 2002)

Diretor: Dennison Ramalho
Duração: 21 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Indisponível

Sinopse: “Amor só de mãe” (2002) conta a história de um pescador que vive em uma vila isolada e pobre, com um dilema entre sua genitora e seu amor. Filho (Everaldo Pontes), como é chamado por todo o filme, tem um relacionamento amoroso e carnal com Formosa (Débora Muniz). A mulher o pressiona para largar a mãe e ir embora do fim de mundo em que vivem, mas com as negativas de Filho, o casal se desentende. Seria uma história comum, não fossem os macabros acontecimentos que se seguem…

Após a briga, o personagem de Everaldo vai à casa de Formosa e a flagra transando com um homem enquanto outro se masturba assistindo à cena. Armado de facão, o protagonista coloca os dois sujeitos para correr e em um ato de desespero pede que a amada o mate, pois prefere morrer a vê-la partir e deixá-lo só. Nesse momento a mulher é possuída por uma entidade maligna, que no filme se denomina “gira” (de Pombagira). O espírito dá um ultimato ao homem e diz que se ele quer ter sua “filha”, deverá trazer o coração da mãe até o amanhecer.

A atmosfera criada por Ramalho é incrível, tudo é soturno e denso, mesmo à luz do dia. O clima de isolamento é constante e asfixia o espectador. A caracterização de Formosa, quando possuída, é realmente de dar medo em certas pessoas, e muito original, fugindo dos padrões de filmes de terror, talvez por ser algo da nossa cultura, e por não estarmos acostumados a ver tal imaginário usado para o horror no cinema. A todo momento fica claro que estamos dentro de um legítimo filme de terror com direito a muito gore, embalado com uma trilha sonora perturbadora, produção modesta, ótimas atuações. Dessa vez, o cinema nacional acertou. Nota dez para o terror/gore nacional (O Chaplin, 2013).
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