Outros títulos: O ABC da Morte
Diretor: Vários....
Duração: 120 minutos
País de origem: Estados Unidos da América Nova Zelândia (Aotearoa)
Áudio: Vários | Legenda: Português
Diretor: Vários....
Duração: 120 minutos
País de origem: Estados Unidos da América Nova Zelândia (Aotearoa)
Áudio: Vários | Legenda: Português
Sinopse: Vinte e seis cineastas dão vida a 26 histórias de morte. A cada uma foi atribuída uma letra e com ela devem iniciar a produção de um curta-metragem banhado a sangue. Engraçados e assustadores, eles fazem uma mostra colorida do gênero terror.
Quando voce assiste "The ABCs of Death" está realmente assistindo a 26 contos curtos, o que o deixa a pensando esse é muito bom e esse é uma porcaria. Há muitas cenas gráficas que podem ser consideradas horríveis que alguns de estômago leve não querem assistir, há histórias que voce parece estar sob efeito de muitas drogas.
The ABCs of Death (2012):
A "A is for Apocalypse" – Dirigido por Nacho Vigalondo: Começa com uma esposa impiedosa tentando matar seu marino de cama. Ela conseguiu ser rápida? não. Com um final agridoce.
B "is for bigfoot" – Dirigido por Adrian Garcia Bogliano, e C "is for cyrcle" – Dirigido por Ernesto Díaz Espinoza sem sentido (se pra voce não, comenta pra eu saber).
D "Isfor Dogfight" – Dirigido por Marcel Sarmiento: Não há diálogo mas tem uma estética de videoclipe bem interessante pra narrar a bizarra história entre uma luta clandestina entre um Homem em um cão
E "is for Exterminate" – Dirigido por Angela Bettis: Mostra uma aranha em uma missão de vingança contra o pobre coitado que tentou esmaga-la.
F "is for Fart" – Dirigido por Noboru Iguchi: Um dos mais WTF! Não é horror a menos que filmes sobre lésbicas com fetiches de peidos aterrorizassem voce, mas acho que o diretor só usou drogas enquanto o fazia, ela quer morrer cheirando o peido da outra que sai da cor amarelado, e ela continua peidando sem parar, a outra engasgando e querendo mais dizendo tão fedido e então ela é sugada pra dentro do cu da outra pelo peido, para peidar eternamente, enfim.
G "Is for Gravity" – Dirigido por Andrew Traucki: foi um filme sobre alguém se afogando?.
H "Is for Hydro-Electric Diffusion" – Dirigido por: Thomas Malling: Apresenta um homem-cão sendo seduzido por uma gata nazista, e em seguida uma grande quantidade de eletricidade. Neste momentos vamos ficar entedianos né?.
Um terceiro momento WTF,
Um terceiro momento WTF,
I "Is for Ingwon" – Dirigido por Jorge Michel Grau: 👀
J "Is for Jidai-geki" – Dirigido por Yudai Yamaguchi: (seguimento Japones igual do peido), e não sei como contar, mas agora sei de onde tiraram O MEME !
K "Is for Klutz" – Dirigido por Anders Morgenthaler: Entra em um território animado com um charmoso desenho de uma bosta difícil de lidar, alguns pela primeira vez riram no filme.
L "Is for Libido" – Dirigido por Timo Tjahjanto: A porra ficou séria, sobre libido sexual, e aparece pessoas que possuem Líbido em crianças, torturas etc, alguns dizem ser um dos melhores.
M "Micscarriage" – Dirigido por Ti Oeste: Pode ser considerado um dos mais fracos embora Aborto Espontâneo seja um tabu foi um tiro barato, eu poderia fazer isso com 20 reais e a câmera do meu Iphone.
N "Is for Nuptials" – Dirigido por Banjong Pisanthanakun: É engraçado pelo sangue respingado e o papagaio é claro!
O "Is for Orgasm" – Dirigido por Bruno Forzani, Hélène Cattet: foi bem WTF.
P "Is for Pressure" – Dirigido por Simon Rumley: Em português poderia ser "P de Pobreza" irá aborrecer muitos que são fãs de animais por uma cena em particular, pobre gatinho...
Q "Is for Quack" – Dirigido por Adam Wingard: leva-nos em outra direção e admitem a derrota da letra Q, decidem mostrar o caso 26, filmar um pato como parte do seu segmento, vão matar o pato mas algo da errado.
R "Is for Removed" – Dirigido por Srdjan Spasojevic (isso mesmo, de A Serbian Film): eu ainda não tenho certeza se realmente entendi o que estava acontecendo, mas parecia que havia um homem que tinha "células de filme" escondidas debaixo de sua carne horrivelmente cicatrizada. Tal efeito o torna um pop star, mas é prisioneiro da estranha experiência. Posso estar errado, mas a essa altura eu realmente não me importo.
S "Is for Speed" – Dirigido por Jake Oeste: Aparece uns viciados, esse tava mais pra ação/drama do que terror.
T "Is for Toilet" – Dirigido por Lee Hardcastle: alguns já haviam visto um excelente conto dele sobre um banheiro que comia homem. Esse é um de meus curtas favoritos também! ma divertida animação em stop motion, onde mostra o horror de um garotinho tendo que aprender na marra a usar a privada. Todo seguimento é criativo e o final melhor ainda.
U "Unearthed" – Dirigido por Ben Wheatley: não vou dizer.
V "Is for Vagitus" – Dirigido por Kaare Andrews: Sem inspiração por ser mais ficção científica do que terror, mas bem inteligente.
W de WTF realmente é W " Is for WTF" – Dirigido por Jon Schnepp: os diretores souberam produzir um seguimento para exclamar WHAT THE FUCK?! DROGAS PESADAS TIPO METANFETAMINA + NBOME + MD + COCAINA + PARACETAMOL.
X "Is for XXL" – Dirigido por Xavier Gens: foi perturbador e provavelmente apresenta o maior derramamento de sangue de todos os shorts combinados. Uma história triste e gráfica sobre uma garota gorda que só quer ser magra e leva ao extremo.
Y "Is for Young Buck" – Dirigido por Jason Eisener: é, pedófilos, caçar de veados, lamber suor em um banco de ginástica de garotos jovens , é diz tudo.
Z "Is for Zetsumetsu" – Dirigido por Yoshihiro Nishimura: É um penis gigante com uma lâmina, uma garota tirando vegetais da vagina, close up de peitinhos e um homem ejaculando o arroz. Wtf? Se você gosta de horror com um pouco mais de inteligência fique longe de Abcs da Morte, mas se gosta de rir, tá no tédio duro, drogas, violências e funções corporais ridículas vamos lá...
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The ABCs of Death (2014):
Destaque é J "Is for Jesus", curiosamente dirigido por um brasileiro: Dennison Ramalho. O filme se baseia em um tema muito polêmico: o envolvimento da religião na sexualidade das pessoas. Mas o destaque é apenas por ser BR.
Entre os de terror cômico, o melhor é I "Is for Invincible", sobre uma família que quer que se livrar de uma velha senhora para colocar a mão em sua herança. O problema é que a anciã não se entrega tão facilmente.
A is for Amateur – Dirigido por E.L. Katz (Cheap Thrills): O curta é uma paródia de filmes de assassinato/ação, tem bem pouco de horror apesar da elevada sanguinolência o que o torna um pouco estranho quando comparado a outros segmentos, mas o humor negro e a criatividade tornam a letra A bem divertida.
B is for Badger (Texugo) – Dirigido por Julian Barrat: Este segmento é um dos mais fracos, completamente sem propósito e sem graça, apenas mostra uma equipe de filmagens discutindo o desaparecimento de texugos próximo a uma usina nuclear quando são atacados por um monstruoso texugo radioativo que não aparece nem sequer de relance. Curtas como esse são tão irrelevantes que são fadados a cair no esquecimento absoluto.
C is for Capital Punishment (Pena de Morte) – Dirigido por Julian Gilbey: O terceiro curta tenta condensar um enredo mais amarrado dentro de um tempo curto, sendo assim um dos poucos a fazer algum sentido, mas tal objetivo não foi plenamente alcançado, já que é um pouco confuso. Vale a pena ressaltar aqui uma das sequências mais brutais de assassinato já vistas, talvez a cena de decapitação mais realista e violentas que o cinema de horror já viu.
D is for Deloused (Deloused tem uma tradução complicada, remete a algo como retirar piolhos de alguém) – Dirigido por Robert Morgan (Diretor focado em animações “alternativas”): Esta animação é provavelmente uma das coisas mais insanas que já tive a oportunidade de ver. Longe de fazer qualquer sentido racional, é uma animação que consegue ser horrenda mas ao mesmo tempo muito atrativa e intrigante com seu visual fantástico e surreal. Assim como o segmento T is for Toilet no primeiro filme, esta animação chocante é uma das partes mais interessantes de ABCs da Morte 2.
E is for Equilibrium – Dirigido por Alejandro Brugués: O diretor do divertidíssimo Juan dos Mortos é o responsável por um dos mais fracos, se não o mais fraco segmento de ABCs da Morte, completamente chato e bobo, falha miseravelmente em qualquer que tenha sido seu objetivo e não pertence de forma alguma a um filme com temáticas de horror.
F is for Falling (Queda) – Dirigido por Navot Papushado: Big Bad Wolves é um dos filmes mais inteligentes e bem escritos de 2013, mas aqui em ABCs da Morte o diretor e escritor faz um trabalho risível, digno de ser esquecido de tão chato. Assim como o segmento anterior, parece perdido em meio aos curtas de terror.
G is for Grandad (Avô) – Dirigido por Jim Hosking: O fato do responsável por Grandad não ter nenhum trabalho relevante é justificável pela falta de qualidades deste curta. O segmento não apresenta nada de interessante ou criativo, parece apenas ser forçadamente estranho, mais um para a lista dos que serão esquecidos em um piscar de olhos.
H is for Head Games (Jogos Mentais) - Dirigido por Bill Plympton: A animação louca de Head Games remete as ilustrações surreais do filme/musical The Wall da banda Pink Floyd. Formas humanas se transformam e tentam se aniquilar em traços rabiscados que fluem de maneira fantástica. É um curta que pode não fazer o menor sentido para o público menos atento mas que tem um valor artístico e crítico bem interessante.
I is for Invincible (Invensível) – Dirigido por Erik Matti: Esse é um dos segmentos mais divertidos, bem violento e com uma maquiagem fantástica, narra a tentativa frustrada de uma família de matar a própria matriarca para herder sua fortuna. Um dos curtas menos pretensiosos e mais simples de todo o filme, aparentemente uma boa receita!
J is for Jesus – Dirigido por Dennison Ramalho: J é a parte brasileira do filme, dirigido por Dennison Ramalho, cineasta que tem feito um nome para si mesmo no horror brasileiro com alguns curta metragens que abordam temas tradicionais brasileiros, como a violência urbana e o nosso sincretismo religioso. O segmento de Dennison aqui não é diferente e aborda uma questão bem comum no país que é a batalha eterna travada por religiosos extremistas contra o homossexualismo.
K is for Knell – Dirigido por Bruno Samper: Knell é um dos meus curtas preferidos no filme, bem surreal e intrigante, foi um dos poucos que realmente pegou minha atenção e me fez questionar e imaginar o destino da personagem após o contato com a misteriosa gosma negra que estava enlouquecendo pessoas.
L is for Legacy (Legado) – Dirigido por Lancelot Oduwa Imasuen: É difícil explicar como algo desse nível foi selecionado para ser parte do filme, completamente amador, sem mérito algum seja em termos de enredo ou imagem. Talvez seja um julgamento pesado demais para um filme de pouco tão recurso, mas passa a impressão de estar incluído no curta apenas para cumprir tabela.
M is for Masticate (Mastigação) – Dirigido por Robert Boocheck: A letra M foi decidida através de um concurso em que qualquer interessado deveria submeter à análise um curta metragem relacionado a letra M. O vencedor foi Mastigação, um curta metragem que se destaca pelo visual completamente filmado em câmera lenta.
N is for Nexus – Dirigido por Larry Desseden: Estranho conto de Halloween que apresenta três histórias que se cruzam de forma trágica. O curta é interessante, bem amarrado e bem feito, mas não se destaca em nada e acaba sendo outro curta fácil de ser esquecido.
O is for Ochlocracy (Regra da Máfia) – Dirigido por Hajime Ohata: Depois de atrocidades feitas pelos japoneses no primeiro ABCs da morte, recebi a letra O com um pé atrás, mas fui surpreendido por um dos segmentos mais criativos de todo o filme, envolvente, engraçado e inteligente, uma abordagem original no subgênero Zumbi que é muitíssimo bem vinda!
P is for P-P-P-P-Scary (?) – Dirigido por Todd Rohal: Apenas uma tentativa de ser “estranho e cool”.
Q is for Questionnaire (Questionário) – Dirigido por Rodney Ascher: Q tem uma história sem pé nem cabeça sobre um grupo de cientistas que pretendem colocar um cérebro humano em um macaco. É uma pequena história até interessante, mas que também não tem lá muitos méritos além de um pouco de gore de qualidade.
R is for Roullete (Roleta Russa) – Dirigido por Marvin Kren: Um dos únicos segmentos em ABCs da Morte 2 que se passa em uma época diferente da atual. Filmado em preto e branco, mostra três pessoas em um jogo de roleta russa que na verdade é apenas um passatempo para algo muito pior… O mistério é a palavra chave para a letra R!
S is for Split (Separação) – Dirigido por Juan Martínez Moreno: Minha primeira impressão foi de estar assistindo um curta feito por Miguel Angel Vivas, por ser bem semelhante ao filme Sequestrados, ambos abordando o tema de invasão a domicílio com twists agressivos. Apesar da semelhança grande, o responsável por S é outro diretor Espanhol de pouco renome, pelo menos fora da Espanha.
T is for Torture Porn – Dirigido pelas irmãs Soska: Torture Porn é um dos subgêneros mais populares de terror nos últimos anos, mas aqui as irmãs Soska brincam com o nome do gênero criando um curta metragem que é literalmente pornô de tortura, que apresenta uma criatura torturando e abusando sexualmente de um grupo de cineastas do mundo pornô. Uma loucura típica das irmãs que tem se tornado referência em Horror contemporâneo.
U is for Utopia – Dirigido por Vincenzo Natali: Os efeitos especiais e produção acima da média são indícios de que se trata de um diretor com uma bagagem boa de filmes. O enredo é sutil mas inteligente e com certeza seria material para um bom filme.
V is for Vacation (Férias) – Dirigido por Jerome Sable: Como estamos no auge dos filmes found footage, era de se esperar que pelo menos um dos segmentos se adequasse ao subgênero. Felizmente foi nas mãos de um diretor competente, o que resultou em um curta agressivo e chocante. Vale a pena ressaltar que a reta final de ABCs da morte é acompanhada de um aumento na qualidade dos curtas.
W is for Wish (Desejo) – Dirigido por Steven Kostanski / Astron 6: Não é nenhuma surpresa que W tenha o envolvimento da Astron 6, ninguém mais poderia fazer cenários tão fantásticos e brutalmente divertidos quanto eles. Misturando um pouco de He-man com visões do inferno, o filme é exageradamente violento e absurdo, mas ainda assim bastante divertido, como todos os outros filmes feitos por esses caras.
X is for Xylophone – Dirigido por Alexandre Bustillo e Julien Maury: X é tão antiético e chocante que eu ouso dizer que se trata da coisa mais próxima que jamais teremos de uma continuação para o filme gore francês A Invasora, de 2007.
Y is for Youth (Juventude) – Dirigido por Soichi Umezawa: Mais uma vez cheguei a um curta japonês com um pé atrás, esperando uma tragédia, mas tive nova surpresa com um curta extremamente bem bolado no qual a imaginação de uma jovem cria as mais diversas monstruosidades. Efeitos especiais fantásticos e um enredo envolvente fizeram de Y uma das grandes surpresas.
Z is for Zygote (Zigoto) – Dirigido por Chris Nash: Falando sobre surpresas… Z é a maior de todas em ABCs da Morte 2 com folga, um curta com uma proposta original e muito, mas muito ousado ao tratar o tema de gravidez de forma completamente doentia e regada a sangue e tripas. Imprevisível e completamente insano, também um dos melhores curtas! (deaddans, 2014).
B is for Badger (Texugo) – Dirigido por Julian Barrat: Este segmento é um dos mais fracos, completamente sem propósito e sem graça, apenas mostra uma equipe de filmagens discutindo o desaparecimento de texugos próximo a uma usina nuclear quando são atacados por um monstruoso texugo radioativo que não aparece nem sequer de relance. Curtas como esse são tão irrelevantes que são fadados a cair no esquecimento absoluto.
C is for Capital Punishment (Pena de Morte) – Dirigido por Julian Gilbey: O terceiro curta tenta condensar um enredo mais amarrado dentro de um tempo curto, sendo assim um dos poucos a fazer algum sentido, mas tal objetivo não foi plenamente alcançado, já que é um pouco confuso. Vale a pena ressaltar aqui uma das sequências mais brutais de assassinato já vistas, talvez a cena de decapitação mais realista e violentas que o cinema de horror já viu.
D is for Deloused (Deloused tem uma tradução complicada, remete a algo como retirar piolhos de alguém) – Dirigido por Robert Morgan (Diretor focado em animações “alternativas”): Esta animação é provavelmente uma das coisas mais insanas que já tive a oportunidade de ver. Longe de fazer qualquer sentido racional, é uma animação que consegue ser horrenda mas ao mesmo tempo muito atrativa e intrigante com seu visual fantástico e surreal. Assim como o segmento T is for Toilet no primeiro filme, esta animação chocante é uma das partes mais interessantes de ABCs da Morte 2.
E is for Equilibrium – Dirigido por Alejandro Brugués: O diretor do divertidíssimo Juan dos Mortos é o responsável por um dos mais fracos, se não o mais fraco segmento de ABCs da Morte, completamente chato e bobo, falha miseravelmente em qualquer que tenha sido seu objetivo e não pertence de forma alguma a um filme com temáticas de horror.
F is for Falling (Queda) – Dirigido por Navot Papushado: Big Bad Wolves é um dos filmes mais inteligentes e bem escritos de 2013, mas aqui em ABCs da Morte o diretor e escritor faz um trabalho risível, digno de ser esquecido de tão chato. Assim como o segmento anterior, parece perdido em meio aos curtas de terror.
G is for Grandad (Avô) – Dirigido por Jim Hosking: O fato do responsável por Grandad não ter nenhum trabalho relevante é justificável pela falta de qualidades deste curta. O segmento não apresenta nada de interessante ou criativo, parece apenas ser forçadamente estranho, mais um para a lista dos que serão esquecidos em um piscar de olhos.
H is for Head Games (Jogos Mentais) - Dirigido por Bill Plympton: A animação louca de Head Games remete as ilustrações surreais do filme/musical The Wall da banda Pink Floyd. Formas humanas se transformam e tentam se aniquilar em traços rabiscados que fluem de maneira fantástica. É um curta que pode não fazer o menor sentido para o público menos atento mas que tem um valor artístico e crítico bem interessante.
I is for Invincible (Invensível) – Dirigido por Erik Matti: Esse é um dos segmentos mais divertidos, bem violento e com uma maquiagem fantástica, narra a tentativa frustrada de uma família de matar a própria matriarca para herder sua fortuna. Um dos curtas menos pretensiosos e mais simples de todo o filme, aparentemente uma boa receita!
J is for Jesus – Dirigido por Dennison Ramalho: J é a parte brasileira do filme, dirigido por Dennison Ramalho, cineasta que tem feito um nome para si mesmo no horror brasileiro com alguns curta metragens que abordam temas tradicionais brasileiros, como a violência urbana e o nosso sincretismo religioso. O segmento de Dennison aqui não é diferente e aborda uma questão bem comum no país que é a batalha eterna travada por religiosos extremistas contra o homossexualismo.
K is for Knell – Dirigido por Bruno Samper: Knell é um dos meus curtas preferidos no filme, bem surreal e intrigante, foi um dos poucos que realmente pegou minha atenção e me fez questionar e imaginar o destino da personagem após o contato com a misteriosa gosma negra que estava enlouquecendo pessoas.
L is for Legacy (Legado) – Dirigido por Lancelot Oduwa Imasuen: É difícil explicar como algo desse nível foi selecionado para ser parte do filme, completamente amador, sem mérito algum seja em termos de enredo ou imagem. Talvez seja um julgamento pesado demais para um filme de pouco tão recurso, mas passa a impressão de estar incluído no curta apenas para cumprir tabela.
M is for Masticate (Mastigação) – Dirigido por Robert Boocheck: A letra M foi decidida através de um concurso em que qualquer interessado deveria submeter à análise um curta metragem relacionado a letra M. O vencedor foi Mastigação, um curta metragem que se destaca pelo visual completamente filmado em câmera lenta.
N is for Nexus – Dirigido por Larry Desseden: Estranho conto de Halloween que apresenta três histórias que se cruzam de forma trágica. O curta é interessante, bem amarrado e bem feito, mas não se destaca em nada e acaba sendo outro curta fácil de ser esquecido.
O is for Ochlocracy (Regra da Máfia) – Dirigido por Hajime Ohata: Depois de atrocidades feitas pelos japoneses no primeiro ABCs da morte, recebi a letra O com um pé atrás, mas fui surpreendido por um dos segmentos mais criativos de todo o filme, envolvente, engraçado e inteligente, uma abordagem original no subgênero Zumbi que é muitíssimo bem vinda!
P is for P-P-P-P-Scary (?) – Dirigido por Todd Rohal: Apenas uma tentativa de ser “estranho e cool”.
Q is for Questionnaire (Questionário) – Dirigido por Rodney Ascher: Q tem uma história sem pé nem cabeça sobre um grupo de cientistas que pretendem colocar um cérebro humano em um macaco. É uma pequena história até interessante, mas que também não tem lá muitos méritos além de um pouco de gore de qualidade.
R is for Roullete (Roleta Russa) – Dirigido por Marvin Kren: Um dos únicos segmentos em ABCs da Morte 2 que se passa em uma época diferente da atual. Filmado em preto e branco, mostra três pessoas em um jogo de roleta russa que na verdade é apenas um passatempo para algo muito pior… O mistério é a palavra chave para a letra R!
S is for Split (Separação) – Dirigido por Juan Martínez Moreno: Minha primeira impressão foi de estar assistindo um curta feito por Miguel Angel Vivas, por ser bem semelhante ao filme Sequestrados, ambos abordando o tema de invasão a domicílio com twists agressivos. Apesar da semelhança grande, o responsável por S é outro diretor Espanhol de pouco renome, pelo menos fora da Espanha.
T is for Torture Porn – Dirigido pelas irmãs Soska: Torture Porn é um dos subgêneros mais populares de terror nos últimos anos, mas aqui as irmãs Soska brincam com o nome do gênero criando um curta metragem que é literalmente pornô de tortura, que apresenta uma criatura torturando e abusando sexualmente de um grupo de cineastas do mundo pornô. Uma loucura típica das irmãs que tem se tornado referência em Horror contemporâneo.
U is for Utopia – Dirigido por Vincenzo Natali: Os efeitos especiais e produção acima da média são indícios de que se trata de um diretor com uma bagagem boa de filmes. O enredo é sutil mas inteligente e com certeza seria material para um bom filme.
V is for Vacation (Férias) – Dirigido por Jerome Sable: Como estamos no auge dos filmes found footage, era de se esperar que pelo menos um dos segmentos se adequasse ao subgênero. Felizmente foi nas mãos de um diretor competente, o que resultou em um curta agressivo e chocante. Vale a pena ressaltar que a reta final de ABCs da morte é acompanhada de um aumento na qualidade dos curtas.
W is for Wish (Desejo) – Dirigido por Steven Kostanski / Astron 6: Não é nenhuma surpresa que W tenha o envolvimento da Astron 6, ninguém mais poderia fazer cenários tão fantásticos e brutalmente divertidos quanto eles. Misturando um pouco de He-man com visões do inferno, o filme é exageradamente violento e absurdo, mas ainda assim bastante divertido, como todos os outros filmes feitos por esses caras.
X is for Xylophone – Dirigido por Alexandre Bustillo e Julien Maury: X é tão antiético e chocante que eu ouso dizer que se trata da coisa mais próxima que jamais teremos de uma continuação para o filme gore francês A Invasora, de 2007.
Y is for Youth (Juventude) – Dirigido por Soichi Umezawa: Mais uma vez cheguei a um curta japonês com um pé atrás, esperando uma tragédia, mas tive nova surpresa com um curta extremamente bem bolado no qual a imaginação de uma jovem cria as mais diversas monstruosidades. Efeitos especiais fantásticos e um enredo envolvente fizeram de Y uma das grandes surpresas.
Z is for Zygote (Zigoto) – Dirigido por Chris Nash: Falando sobre surpresas… Z é a maior de todas em ABCs da Morte 2 com folga, um curta com uma proposta original e muito, mas muito ousado ao tratar o tema de gravidez de forma completamente doentia e regada a sangue e tripas. Imprevisível e completamente insano, também um dos melhores curtas! (deaddans, 2014).
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