⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

O Gato Preto Por: Edgar Allan Poe

Imagem: Taringa
ESSE É CLÁSSICO!?, do autor Edgar Allan Poe! È impressionante! Sempre gostei de gatos e preto melhor ainda... Mas nunca tive sorte com gatos, outros animais comia enquanto filhotes, outros sumiam, roubavam, morriam etc.. 

Acho que O gato preto do texto seria a solução já que o autor achava uma maldição (incluindo mortes) por não se livrar dele... Bem vamos ao conto.
O gato preto

Não espero nem peço que se dê crédito à história sumamente extraordinária e, no entanto, bastante doméstica que vou narrar. Louco seria eu se esperasse tal coisa, tratando-se de um caso que os meus próprios sentidos se negam a aceitar. Não obstante, não estou louco e, com toda a certeza, não sonho. Mas amanhã posso morrer e, por isso, gostaria, hoje, de aliviar o meu espírito. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo, clara e sucintamente, mas sem comentários, uma série de simples acontecimentos domésticos. Devido a suas conseqüências, tais acontecimentos me aterrorizaram, torturaram e destruíram.

No entanto, não tentarei esclarecê-los. Em mim, quase não produziram outra coisa senão horror — mas, em muitas pessoas, talvez lhes pareçam menos terríveis que grotesco. Talvez, mais tarde, haja alguma inteligência que reduza o meu fantasma a algo comum — uma inteligência mais serena, mais lógica e muito menos excitável do que, a minha, que perceba, nas circunstâncias a que me refiro com terror, nada mais do que uma sucessão comum de causas e efeitos muito naturais.

Desde a infância, tornaram-se patentes a docilidade e o sentido humano de meu caráter. A ternura de meu coração era tão evidente, que me tomava alvo dos gracejos de meus companheiros. Gostava, especialmente, de animais, e meus pais me permitiam possuir grande variedade deles. Passava com eles quase todo o meu tempo, e jamais me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer ou os acariciava. Com os anos, aumentou esta peculiaridade de meu caráter e, quando me tomei adulto, fiz dela uma das minhas principais fontes de prazer. Aos que já sentiram afeto por um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou a intensidade da satisfação que se pode ter com isso. Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Casei cedo, e tive a sorte de encontrar em minha mulher disposição semelhante à minha. Notando o meu amor pelos animais domésticos, não perdia a oportunidade de arranjar as espécies mais agradáveis de bichos. Tínhamos pássaros, peixes dourados, um cão, coelhos, um macaquinho e um gato.

Este último era um animal extraordinariamente grande e belo, todo negro e de espantosa sagacidade. Ao referir-se à sua inteligência, minha mulher, que, no íntimo de seu coração, era um tanto supersticiosa, fazia freqüentes alusões à antiga crença popular de que todos os gatos pretos são feiticeiras disfarçadas. Não que ela se referisse seriamente a isso: menciono o fato apenas porque aconteceu lembrar-me disso neste momento.

Pluto — assim se chamava o gato — era o meu preferido, com o qual eu mais me distraía. Só eu o alimentava, e ele me seguia sempre pela casa. Tinha dificuldade, mesmo, em impedir que me acompanhasse pela rua.

Nossa amizade durou, desse modo, vários anos, durante os quais não só o meu caráter como o meu temperamento — enrubesço ao confessá-lo — sofreram, devido ao demônio da intemperança, uma modificação radical para pior. Tomava-me, dia a dia, mais taciturno, mais irritadiço, mais indiferente aos sentimentos dos outros. Sofria ao empregar linguagem desabrida ao dirigir-me à minha mulher. No fim, cheguei mesmo a tratá-la com violência. Meus animais, certamente, sentiam a mudança operada em meu caráter. Não apenas não lhes dava atenção alguma, como, ainda, os maltratava. Quanto a Pluto, porém, ainda despertava em mim consideração suficiente que me impedia de maltratá-lo, ao passo que não sentia escrúpulo algum em maltratar os coelhos, o macaco e mesmo o cão, quando, por acaso ou afeto, cruzavam em meu caminho. Meu mal, porém, ia tomando conta de mim — que outro mal pode se comparar ao álcool? — e, no fim, até Pluto, que começava agora a envelhecer e, por conseguinte, se tomara um tanto rabugento, até mesmo Pluto começou a sentir os efeitos de meu mau humor.

Certa noite, ao voltar a casa, muito embriagado, de uma de minhas andanças pela cidade, tive a impressão de que o gato evitava a minha presença. Apanhei-o, e ele, assustado ante a minha violência, me feriu a mão, levemente, com os dentes. Uma fúria demoníaca apoderou-se, instantaneamente, de mim. Já não sabia mais o que estava fazendo. Dir-se-ia que, súbito, minha alma abandonara o corpo, e uma perversidade mais do que diabólica, causada pela genebra, fez vibrar todas as fibras de meu ser.Tirei do bolso um canivete, abri-o, agarrei o pobre animal pela garganta e, friamente, arranquei de sua órbita um dos olhos! Enrubesço, estremeço, abraso-me de vergonha, ao referir-me, aqui, a essa abominável atrocidade.

Quando, com a chegada da manhã, voltei à razão — dissipados já os vapores de minha orgia noturna — , experimentei, pelo crime que praticara, um sentimento que era um misto de horror e remorso; mas não passou de um sentimento superficial e equívoco, pois minha alma permaneceu impassível. Mergulhei novamente em excessos, afogando logo no vinho a lembrança do que acontecera.

Entrementes, o gato se restabeleceu, lentamente. A órbita do olho perdido apresentava, é certo, um aspecto horrendo, mas não parecia mais sofrer qualquer dor. Passeava pela casa como de costume, mas, como bem se poderia esperar, fugia, tomado de extremo terror, à minha aproximação. Restava-me ainda o bastante de meu antigo coração para que, a princípio, sofresse com aquela evidente aversão por parte de um animal que, antes, me amara tanto. Mas esse sentimento logo se transformou em irritação. E, então, como para perder-me final e irremissivelmente, surgiu o espírito da perversidade. Desse espírito, a filosofia não toma conhecimento. Não obstante, tão certo como existe minha alma, creio que a perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano - uma das faculdades, ou sentimentos primários, que dirigem o caráter do homem. Quem não se viu, centenas de vezes, a cometer ações vis ou estúpidas, pela única razão de que sabia que não devia cometê-las? Acaso não sentimos uma inclinação constante mesmo quando estamos no melhor do nosso juízo, para violar aquilo que é lei, simplesmente porque a compreendemos como tal? Esse espírito de perversidade, digo eu, foi a causa de minha queda final. O vivo e insondável desejo da alma de atormentar-se a si mesma, de violentar sua própria natureza, de fazer o mal pelo próprio mal, foi o que me levou a continuar e, afinal, a levar a cabo o suplício que infligira ao inofensivo animal. Uma manhã, a sangue frio, meti-lhe um nó corredio em torno do pescoço e enforquei-o no galho de uma árvore. Fi-lo com os olhos cheios de lágrimas, com o coração transbordante do mais amargo remorso. Enforquei-o porque sabia que ele me amara, e porque reconhecia que não me dera motivo algum para que me voltasse contra ele. Enforquei-o porque sabia que estava cometendo um pecado — um pecado mortal que comprometia a minha alma imortal, afastando-a, se é que isso era possível, da misericórdia infinita de um Deus infinitamente misericordioso e infinitamente terrível.

Na noite do dia em que foi cometida essa ação tão cruel, fui despertado pelo grito de "fogo!". As cortinas de minha cama estavam em chamas. Toda a casa ardia. Foi com grande dificuldade que minha mulher, uma criada e eu conseguimos escapar do incêndio. A destruição foi completa. Todos os meus bens terrenos foram tragados pelo fogo, e, desde então, me entreguei ao desespero.

Não pretendo estabelecer relação alguma entre causa e efeito - entre o desastre e a atrocidade por mim cometida. Mas estou descrevendo uma seqüência de fatos, e não desejo omitir nenhum dos elos dessa cadeia de acontecimentos. No dia seguinte ao do incêndio, visitei as ruínas. As paredes, com exceção de uma apenas, tinham desmoronado. Essa única exceção era constituída por um fino tabique interior, situado no meio da casa, junto ao qual se achava a cabeceira de minha cama. O reboco havia, aí, em grande parte, resistido à ação do fogo — coisa que atribuí ao fato de ter sido ele construído recentemente. Densa multidão se reunira em torno dessa parede, e muitas pessoas examinavam, com particular atenção e minuciosidade, uma parte dela, As palavras "estranho!", "singular!", bem como outras expressões semelhantes, despertaram-me a curiosidade. Aproximei-me e vi, como se gravada em baixo-relevo sobre a superfície branca, a figura de um gato gigantesco. A imagem era de uma exatidão verdadeiramente maravilhosa. Havia uma corda em tomo do pescoço do animal.

Logo que vi tal aparição — pois não poderia considerar aquilo como sendo outra coisa — , o assombro e terror que se me apoderaram foram extremos. Mas, finalmente, a reflexão veio em meu auxílio. O gato, lembrei-me, fora enforcado num jardim existente junto à casa. Aos gritos de alarma, o jardim fora imediatamente invadido pela multidão. Alguém deve ter retirado o animal da árvore, lançando-o, através de uma janela aberta, para dentro do meu quarto. Isso foi feito, provavelmente, com a intenção de despertar-me. A queda das outras paredes havia comprimido a vítima de minha crueldade no gesso recentemente colocado sobre a parede que permanecera de pé. A cal do muro, com as chamas e o amoníaco desprendido da carcaça, produzira a imagem tal qual eu agora a via.

Embora isso satisfizesse prontamente minha razão, não conseguia fazer o mesmo, de maneira completa, com minha consciência, pois o surpreendente fato que acabo de descrever não deixou de causar-me, apesar de tudo, profunda impressão. Durante meses, não pude livrar-me do fantasma do gato e, nesse espaço de tempo, nasceu em meu espírito uma espécie de sentimento que parecia remorso, embora não o fosse. Cheguei, mesmo, a lamentar a perda do animal e a procurar, nos sórdidos lugares que então freqüentava, outro bichano da mesma espécie e de aparência semelhante que pudesse substituí-lo.

Uma noite, em que me achava sentado, meio aturdido, num antro mais do que infame, tive a atenção despertada, subitamente, por um objeto negro que jazia no alto de um dos enormes barris, de genebra ou rum, que constituíam quase que o único mobiliário do recinto. Fazia já alguns minutos que olhava fixamente o alto do barril, e o que então me surpreendeu foi não ter visto antes o que havia sobre o mesmo. Aproximei-me e toquei-o com a mão. Era um gato preto, enorme — tão grande quanto Pluto — e que, sob todos os aspectos, salvo um, se assemelhava a ele. Pluto não tinha um único pêlo branco em todo o corpo — e o bichano que ali estava possuía uma mancha larga e branca, embora de forma indefinida, a cobrir-lhe quase toda a região do peito.

Ao acariciar-lhe o dorso, ergueu-se imediatamente, ronronando com força e esfregando-se em minha mão, como se a minha atenção lhe causasse prazer. Era, pois, o animal que eu procurava. Apressei-me em propor ao dono a sua aquisição, mas este não manifestou interesse algum pelo felino. Não o conhecia; jamais o vira antes.

Continuei a acariciá-lo e, quando me dispunha a voltar para casa, o animal demonstrou disposição de acompanhar-me. Permiti que o fizesse — detendo-me, de vez em quando, no caminho, para acariciá-lo. Ao chegar, sentiu-se imediatamente à vontade, como se pertencesse a casa, tomando-se, logo, um dos bichanos preferidos de minha mulher.

De minha parte, passei a sentir logo aversão por ele. Acontecia, pois, justamente o contrário do que eu esperava. Mas a verdade é que - não sei como nem por quê — seu evidente amor por mim me desgostava e aborrecia. Lentamente, tais sentimentos de desgosto e fastio se converteram no mais amargo ódio. Evitava o animal. Uma sensação de vergonha, bem como a lembrança da crueldade que praticara, impediam-me de maltratá-lo fisicamente. Durante algumas semanas, não lhe bati nem pratiquei contra ele qualquer violência; mas, aos poucos - muito gradativamente — , passei a sentir por ele inenarrável horror, fugindo, em silêncio, de sua odiosa presença, como se fugisse de uma peste.

Sem dúvida, o que aumentou o meu horror pelo animal foi a descoberta, na manhã do dia seguinte ao que o levei para casa, que, como Pluto, também havia sido privado de um dos olhos. Tal circunstância, porém, apenas contribuiu para que minha mulher sentisse por ele maior carinho, pois, como já disse, era dotada, em alto grau, dessa ternura de sentimentos que constituíra, em outros tempos, um de meus traços principais, bem como fonte de muitos de meus prazeres mais simples e puros.

No entanto, a preferência que o animal demonstrava pela minha pessoa parecia aumentar em razão direta da aversão que sentia por ele. Seguia-me os passos com uma pertinácia que dificilmente poderia fazer com que o leitor compreendesse. Sempre que me sentava, enrodilhava-se embaixo de minha cadeira, ou me saltava ao colo, cobrindo-me com suas odiosas carícias. Se me levantava para andar, metia-se-me entre as pemas e quase me derrubava, ou então, cravando suas longas e afiadas garras em minha roupa, subia por ela até o meu peito. Nessas ocasiões, embora tivesse ímpetos de matá-lo de um golpe, abstinha-me de fazê-lo devido, em parte, à lembrança de meu crime anterior, mas, sobretudo — apresso-me a confessá-lo — , pelo pavor extremo que o animal me despertava.

Esse pavor não era exatamente um pavor de mal físico e, contudo, não saberia defini-lo de outra maneira. Quase me envergonha confessar — sim, mesmo nesta cela de criminoso — , quase me envergonha confessar que o terror e o pânico que o animal me inspirava eram aumentados por uma das mais puras fantasias que se possa imaginar. Minha mulher, mais de uma vez, me chamara a atenção para o aspecto da mancha branca a que já me referi, e que constituía a única diferença visível entre aquele estranho animal e o outro, que eu enforcara. O leitor, decerto, se lembrará de que aquele sinal, embora grande, tinha, a princípio, uma forma bastante indefinida. Mas, lentamente, de maneira quase imperceptível — que a minha imaginação, durante muito tempo, lutou por rejeitar como fantasiosa —, adquirira, por fim, uma nitidez rigorosa de contornos. Era, agora, a imagem de um objeto cuja menção me faz tremer... E, sobretudo por isso, eu o encarava como a um monstro de horror e repugnância, do qual eu, se tivesse coragem, me teria livrado. Era agora, confesso, a imagem de uma coisa odiosa, abominável: a imagem da forca! Oh, lúgubre e terrível máquina de horror e de crime, de agonia e de morte!

Na verdade, naquele momento eu era um miserável — um ser que ia além da própria miséria da humanidade. Era uma besta-fera, cujo irmão fora por mim desdenhosamente destruído... uma besta-fera que se engendrara em mim, homem feito à imagem do Deus Altíssimo. Oh, grande e insuportável infortúnio! Ai de mim! Nem de dia, nem de noite, conheceria jamais a bênção do descanso! Durante o dia, o animal não me deixava a sós um único momento; e, à noite, despertava de hora em hora, tomado do indescritível terror de sentir o hálito quente da coisa sobre o meu rosto, e o seu enorme peso — encarnação de um pesadelo que não podia afastar de mim — pousado eternamente sobre o meu coração!

Sob a pressão de tais tormentos, sucumbiu o pouco que restava em mim de bom. Pensamentos maus converteram-se em meus únicos companheiros — os mais sombrios e os mais perversos dos pensamentos. Minha rabugice habitual se transformou em ódio por todas as coisas e por toda a humanidade — e enquanto eu, agora, me entregava cegamente a súbitos, freqüentes e irreprimíveis acessos de cólera, minha mulher - pobre dela! - não se queixava nunca convertendo-se na mais paciente e sofredora das vítimas.

Um dia, acompanhou-me, para ajudar-me numa das tarefas domésticas, até o porão do velho edifício em que nossa pobreza nos obrigava a morar, O gato seguiu-nos e, quase fazendo-me rolar escada abaixo, me exasperou a ponto de perder o juízo. Apanhando uma machadinha e esquecendo o terror pueril que até então contivera minha mão, dirigi ao animal um golpe que teria sido mortal, se atingisse o alvo. Mas minha mulher segurou-me o braço, detendo o golpe. Tomado, então, de fúria demoníaca, livrei o braço do obstáculo que o detinha e cravei-lhe a machadinha no cérebro. Minha mulher caiu morta instantaneamente, sem lançar um gemido.

Realizado o terrível assassínio, procurei, movido por súbita resolução, esconder o corpo. Sabia que não poderia retirá-lo da casa, nem de dia nem de noite, sem correr o risco de ser visto pelos vizinhos.

Ocorreram-me vários planos. Pensei, por um instante, em cortar o corpo em pequenos pedaços e destruí-los por meio do fogo. Resolvi, depois, cavar uma fossa no chão da adega. Em seguida, pensei em atirá-lo ao poço do quintal. Mudei de idéia e decidi metê-lo num caixote, como se fosse uma mercadoria, na forma habitual, fazendo com que um carregador o retirasse da casa. Finalmente, tive uma idéia que me pareceu muito mais prática: resolvi emparedá-lo na adega, como faziam os monges da Idade Média com as suas vítimas.

Aquela adega se prestava muito bem para tal propósito. As paredes não haviam sido construídas com muito cuidado e, pouco antes, haviam sido cobertas, em toda a sua extensão, com um reboco que a umidade impedira de endurecer. Ademais, havia uma saliência numa das paredes, produzida por alguma chaminé ou lareira, que fora tapada para que se assemelhasse ao resto da adega. Não duvidei de que poderia facilmente retirar os tijolos naquele lugar, introduzir o corpo e recolocá-los do mesmo modo, sem que nenhum olhar pudesse descobrir nada que despertasse suspeita.

E não me enganei em meus cálculos. Por meio de uma alavanca, desloquei facilmente os tijolos e tendo depositado o corpo, com cuidado, de encontro à parede interior. Segurei-o nessa posição, até poder recolocar, sem grande esforço, os tijolos em seu lugar, tal como estavam anteriormente. Arranjei cimento, cal e areia e, com toda a precaução possível, preparei uma argamassa que não se podia distinguir da anterior, cobrindo com ela, escrupulosamente, a nova parede. Ao terminar, senti-me satisfeito, pois tudo correra bem. A parede não apresentava o menor sinal de ter sido rebocada. Limpei o chão com o maior cuidado e, lançando o olhar em tomo, disse, de mim para comigo: "Pelo menos aqui, o meu trabalho não foi em vão".

O passo seguinte foi procurar o animal que havia sido a causa de tão grande desgraça, pois resolvera, finalmente, matá-lo. Se, naquele momento, tivesse podido encontrá-lo, não haveria dúvida quanto à sua sorte: mas parece que o esperto animal se alarmara ante a violência de minha cólera, e procurava não aparecer diante de mim enquanto me encontrasse naquele estado de espírito. Impossível descrever ou imaginar o profundo e abençoado alívio que me causava a ausência de tão detestável felino. Não apareceu também durante a noite — e, assim, pela primeira vez, desde sua entrada em casa, consegui dormir tranqüila e profundamente. Sim, dormi mesmo com o peso daquele assassínio sobre a minha alma.

Transcorreram o segundo e o terceiro dia — e o meu algoz não apareceu. Pude respirar, novamente, como homem livre. O monstro, aterrorizado fugira para sempre de casa. Não tomaria a vê-lo! Minha felicidade era infinita! A culpa de minha tenebrosa ação pouco me inquietava. Foram feitas algumas investigações, mas respondi prontamente a todas as perguntas. Procedeu-se, também, a uma vistoria em minha casa, mas, naturalmente, nada podia ser descoberto. Eu considerava já como coisa certa a minha felicidade futura.

No quarto dia após o assassinato, uma caravana policial chegou, inesperadamente, a casa, e realizou, de novo, rigorosa investigação. Seguro, no entanto, de que ninguém descobriria jamais o lugar em que eu ocultara o cadáver, não experimentei a menor perturbação. Os policiais pediram-me que os acompanhasse em sua busca. Não deixaram de esquadrinhar um canto sequer da casa. Por fim, pela terceira ou quarta vez, desceram novamente ao porão. Não me alterei o mínimo que fosse. Meu coração batia calmamente, como o de um inocente. Andei por todo o porão, de ponta a ponta. Com os braços cruzados sobre o peito, caminhava, calmamente, de um lado para outro. A polícia estava inteiramente satisfeita e preparava-se para sair. O júbilo que me inundava o coração era forte demais para que pudesse contê-lo. Ardia de desejo de dizer uma palavra, uma única palavra, à guisa de triunfo, e também para tomar duplamente evidente a minha inocência.

— Senhores — disse, por fim, quando os policiais já subiam a escada — , é para mim motivo de grande satisfação haver desfeito qualquer suspeita. Desejo a todos os senhores ótima saúde e um pouco mais de cortesia. Diga-se de passagem, senhores, que esta é uma casa muito bem construída... (Quase não sabia o que dizia, em meu insopitável desejo de falar com naturalidade.) Poderia, mesmo, dizer que é uma casa excelentemente construída. Estas paredes — os senhores já se vão? — , estas paredes são de grande solidez.

Nessa altura, movido por pura e frenética fanfarronada, bati com força, com a bengala que tinha na mão, justamente na parte da parede atrás da qual se achava o corpo da esposa de meu coração.

Que Deus me guarde e livre das garras de Satanás! Mal o eco das batidas mergulhou no silêncio, uma voz me respondeu do fundo da tumba, primeiro com um choro entrecortado e abafado, como os soluços de uma criança; depois, de repente, com um grito prolongado, estridente, contínuo, completamente anormal e inumano. Um uivo, um grito agudo, metade de horror, metade de triunfo, como somente poderia ter surgido do inferno, da garganta dos condenados, em sua agonia, e dos demônios exultantes com a sua condenação.

Quanto aos meus pensamentos, é loucura falar. Sentindo-me desfalecer, cambaleei até à parede oposta. Durante um instante, o grupo de policiais deteve-se na escada, imobilizado pelo terror. Decorrido um momento, doze braços vigorosos atacaram a parede, que caiu por terra. O cadáver, já em adiantado estado de decomposição, e coberto de sangue coagulado, apareceu, ereto, aos olhos dos presentes.

Sobre sua cabeça, com a boca vermelha dilatada e o único olho chamejante, achava-se pousado o animal odioso, cuja astúcia me levou ao assassínio e cuja voz reveladora me entregava ao carrasco.

Eu havia emparedado o monstro dentro da tumba!

Ofermod (Revisão e Discografia)

Origin: Sweden
Lyrical themes: Luciferianism, Chaos-Gnosticism, Qliphotic Magick, Sitra Ahra 
Genre: Black metal 
Formed in: 1996 Current Label: Shadow Records

Origem: Suécia
Tema Lírico: Luciferianismo, Caos Gnosticismo, Magia Qliphotic, Sitra Ahra
Desde: 1996


De acordo com o site Metal Archives a banda entrou em hiato várias vezes devido a Michayah estar constantemente dentro e fora da prisão. Em 2005, foi anunciado que a banda estava trabalhando em um novo álbum; mas em março de 2006, Michayah foi novamente enviado à prisão por agressão, roubo e outras acusações. Ele foi libertado em agosto, mas foi detido alguns dias depois e condenado a mais tempo devido a outros atos de violência. Michayah afirmou que ele costumava ser um membro de uma gangue criminosa, mas desde então desistiu desse estilo de vida para se concentrar em sua religião e música.

O primeiro álbum da banda foi inicialmente intitulado "Mystery of Iniquity" e lançado pela Shadow Records, mas nunca foi gravado.
Sobre o álbum Tiamtü (2012): 
Um estranho plano oculto, ainda mais misteriosos títulos de músicas. Um pacote inteiro de um brutal e oculto black metal, de um país que gerou tantas obras bestiais. Ofermod vem de volta com uma vingança cercada de letras ainda mais perturbadoras que antes. Um espetáculo ortodoxo que para entender seu sentindo é preciso entender suas forças por trás, e, neste caso, o fervor é uma chama infundindo verdades intricadas com revelações medonhas.Todos nós temos lugar no mundo e, aparentemente, Belfagor com Ofermod quer iluminar-nos com a sua verdade sobre o Caos negro que se entrelaçam a este mundo dos demônios que guardam os seus segredos.... (para continuar lendo e baixar clique)

Vampiros - A Verdade Oculta - Konstantinos

KONSTANTINOS. Vampiros - A Verdade Oculta. 1 Ed. Madras Editora, 2006. 152 p.

Sinopse: Vampiros. Eles realmente existem, e este livro desvenda o mito para expor seus hábitos e estilos de vida.
'Vampiros - A Verdade Oculta' relata histórias e confissões de vampiros de todos os tipos - os antigos mortos-vivos do folclore, mortais bebedores de sangue contemporâneos e as mais perigosas de todas as criaturas - vampiros psíquicos, que, intencionalmente ou não, drenam a força vital de suas vítimas. Nestas páginas, você encontrará muitas histórias nunca publicadas de casos de contatos recentes com vampiros e suas vítimas, incluindo aqueles ocorridos com o próprio autor.

O primeiro ponto importante para compreensão do livro é que o autor divide os vampiros em de sangue e psíquicos, sendo eles vivos e mortos. Logo temos vampiros de sangue vivos e mortos, e psíquicos encarnados e desencarnados, estes últimos podem ser conscientes e inconscientes.

Download indisponível | Amazon | Saraiva |

SHAARIMOTH (Entrevista)

Entrevista com: Rune Andreassens
Por: Fjordi | Por e-mail | Março de 2006

Noruega parece ter contemplando com olhar severo o rescaldo sombrio do início do black metal com gloriosas bandas nos últimos anos. Tenho o prazer de apresentar a você não a sensação de um black metal novo no país, mas um esmagamento da verdadeira banda de Death metal. Empunhando um conceito de ritual grosso por trás das notas e canções finamente trabalhada, esta banda foi uma das sensações recentes na cena em minha humilde opinião. "Current 11" é um soco no rosto do conservador. Rune Andreassen, o homem encarregado de espalhar a mensagem do sombrio anti-cósmico retratado nas letras, é a pessoa que eu entrei em contato para descobrir coisas interessantes sobre a banda e sobre o significado de tudo isso. Os resultados têm sido de valor e eles estão aqui apresentados.

Olá Rune, como vai? Primeiro de tudo, você poderia explicar aos leitores do Tartarean Desire quais são os objetivos e metas de Shaarimoth como uma banda?

Os objetivos do SHAARIMOTH é espalhar a nossa mensagem, abrindo portais para as dimensões sombrias, para inspirar e ser inspirado, e plantar uma semente escura dentro da mente subconsciente do ouvinte. Com isto quero dizer que, até o uso de música / letra, que são moldadas e acusado pelas correntes escuras e energias caóticas dentro e fora, criamos uma construção sonora que funciona como um portal para os deuses das Trevas.

Eu gostaria de saber o que o nome "Shaarimoth" significa.

Shaarimoth (Revisão e discografia)

Origin: Norway
Lyrical themes: Sumerian Chaos-Gnosticism, 
Active since: 2004
Current label: World Terror Committee

Origem: Noruega
Tema lírico: Caos Gnosticismo Sumério
Desde: 2004

ANAUÊ! Essa é uma banda que todos que curtem metal de verdade devem ouvir! Eu indico muito. Apenas a arte já causa uma elevação da sombrancelha, imagina então a música. De acordo com o que consta no site Metallum há comparações da banda Nile por causa da primeira faixa do álbum "Current 11". Mas que não para por ai, Shaarimoth vai à velha escola com Morbid Angel e se encontra com verdadeiros elementos do Death Metal, ainda com um pit stop no pântano do black metal em busca de uma atmosfera sombria. Uma mistura muito interessante de batidas explosivas, ambiente hipnotizante e um técnico trabalho na guitarra. Algumas vezes alguns ouvintes inclusive eu -- podem não fazer ideia do que estão falando, o que é Uzza Hubur, Igi-Gal U e Da-Ra-Es significa? (comentem)...  Continuando, algumas palavras de literaturas sobre Magia do Caos e teorias Anti-cósmicas são captadas como Absu e Tiamat. 

Depois do primeiro álbum, lançou recentemente em 2017, o álbum "Temple of the Adversarial Fire". Ao qual eu não conhecia bem. mas o álbum ainda de acordo com (autothrall, 2017) é estruturado com uma sequencia narrativa de uma fórmula de um death metal mais consistente e baseado em riffs e foca puramente na experiência ritual do disco.Uma mistura de sombrio e punitivo. Tambores bons e altos e rasgam em sequencia pesada. Em suma é uma banda que amplia seus próprios horizontes.

A vampira grega: Uma ameaça aos inimigos dos artistas



Foto: Maryanne
Um grande artista é um vampiro. Nós treinamos para ser assim; treinamos para entrar no Panteão. É claro que somos punidos por isso, mas não mais pelos deuses, que têm se retirado para sempre em desespero – tão tênue é seu reflexo sobre os humanos que uma vez os desafiaram –, e sim pelas mentes minúsculas de voyeurs paralisados que são incapazes de discutir nosso trabalho em qualquer nível, jamais literal, e agora nem figurativo.

O foco da bruxa está na produção de um novo jogo de palavras, de uma nova virada na música, de uma nova luta, na imolação de uma mentira, se isso for preciso para a criação de uma obra-prima. A grande bruxa Maryanne Amacher (1938-2009), que foi derrubada somente por um estranho acidente, tinha a casa cheia até o teto de trabalhos incomparáveis e dormia no chão de cada estúdio para o qual ela foi convidada em todo o mundo – e criou os mais bizarros trabalhos com o passar dos anos.
A vampira sabe que somente sangue novo irá sustentá-la. Sangue novo, novas pesquisas, o estudo de uma nova língua, a desconstrução e reconstrução propositais, novas medidas, novos arranjos, novos escritos, atuações difíceis – que mais tarde se tornam grandes pela perseverança.

Você, que espera pelo tique-taque do relógio para que possa, então, um dia proclamar que um de nós está se aproximando da senilidade, deveria imaginar em vez disso a sua própria vida, que está se desvanecendo atrás de você, como um reflexo de suas partes pudendas, desprezíveis, penduradas, como os flancos de um animal amarrado por muito tempo sem alimento, sozinho e sem amor.

Cuidado com a vampira, que é escrava somente de sua imaginação e não de uma nova geração de borboletas de alfinetes que pintam a sua vida. A vampira vê diretamente através de você, seu assassino! Ela sabe que você quer substituí-la, que você não pode esperá-la morrer. 

Para o gênio, é uma doença que não pode ser encomendada a prestação ou eliminada. Enquanto você está acorrentado à sua cerca, peço para que um dia um vampiro não se torne muito faminto em seu país, agarre seu rabo com os dentes e esfole você vivo.
DIAMANDA GALÁS

Nosso próprio terror...

Autoria CAPRICORNUS CRUENTUM ©

Eu sei...

Magickal Graphics
Eu sei que você vai me prender, não apenas em corretes mas também nessa sua vida anti-humana que você tem, seus padrões iguais aos meus.


Eu sei que me levará para o abismo, profanar contra tudo que não gostamos, e há muitas coisas. 

Você vai para o mais fundo abismo e lá encontrar a profundeza da alma, encontrar o ápice diante da cena sanguinária.

Não pense, que meu desejo de te matar não desapareceu, quanto mais me apego a você, mais se aproxima o momento.

Estaremos perdidos no meio do caminho, mas ainda preciso completar e chegar ao fim.

Não desista de mim, ainda preciso te matar e provar o quanto estou apegada a você. Preciso ver com meus próprios olhos o teu sangue, sentindo até mesmo o gosto!

Oh não! Não sinto muito o cheiro de seu sangue mais perto de mim, está se distanciando.

Serei como um cão farejador, não descansarei até te estraçalhar em pedaços e passar uma noite dormindo com você em forma de um quebra-cabeça ao meu lado, cada parte sua desmontada que preciso montar.

Finalmente retomei seu cheiro, agora você não sai mais de meu farejo.

Já estou sentindo você perto, oh como eu esperei por este momento.


Finalmente!  Te vejo... Você me olhando com esse olhar enquanto sua mente se torna dèjá vu, já pressentia não é mesmo¿! Você já pressentia que me apeguei demais a você, e agora, por alguma razão que somente eu sei, preciso desmontar o quebra-cabeça e montar novamente com seus pedaços, preciso abraçar, beijar cada pedaço separado de seu corpo jorrando sangue, preciso ter seu sangue dentro de mim e teu crânio em minhas mãos, para finalmente chegar minha hora. E depois ...

Me juntar a você e começarmos a matança novamente, juntos. Você se vir novamente, porque é um quebra-cabeça, ou melhor já presenciamos isso em um momento passado...

Conto: Sadismo à morte ...

Nossas brincadeiras são pesadas ou será que você é fraco ?

No leste da Europa em um campo no meio do nada e apenas uma casa grande e velha, a luz fugia ao seu redor, o chão tremia a cada noite torturante que se passava, o morador parecia um mendigo nojento em aparência, mas que continha uma enorme quantidade de dinheiro ganhado da pior forma possível e com um esforço. Ele era um tipo de vendedor de brinquedos humanos, as pessoas mais doentias compravam, e não custava nada barato, o comércio era grande e espalhado no mundo inteiro, uma vida ilegal que ia acabar em enorme tragédia.

Dyke, como era chamado por seu nome falso, fazia a diversão dos sádicos espalhados pelo mundo, os compradores de seus “brinquedos” na maioria das vezes, pessoas importantes, ricos, e que não causavam a mínima desconfiança dos jogos doentios que fazia.

As pessoas escolhidas para virarem brinquedos geralmente chagavam de olhos vendados e amarradas, mulheres na maioria das vezes, mas sempre aparecia garotos ainda jovens dependendo da vontade de seus compradores.

Depois de uma inspeção feita por Dyke ele levava para a “clinica” clandestina feita por ele, com instrumentos que comprou ilegalmente, claro. Ele banhava suas vítimas, para ficarem limpas e começar o terror, logo depois deitava suas vítimas e os colocava para dormir.

Então dava-lhes um novo nome e identidade ou o nome que o comprador programado queria que desse, essas pessoas nunca existiram, agora virarão apenas brinquedo para o prazer dos poderosos. Você deve está perguntando de onde as pessoas vieram certo¿ Pois bem com dinheiro tudo fica mais fácil, mas ai fica o mistério, apenas um homem de nível mais baixo que Dyke lhes trazia, não se sabe se este homem matava toda a família da vítima ou simplesmente comprava dos mais pobres, só se sabe que depois que pegas, nunca mais serão vistas.

Na manhã, é o dia da grande operação de uma garota que o comprador mandou rotular de Luda,  a menina ainda estava dormindo por causa do anestésico da noite passada. Dyke  colocou deitada na mesa de operação e administração de anestésicos para a operação começar. Luda nunca mais andará em sua vida, deve está se perguntando porque não resistirá mais em pé, simples, Dyke amputou as pernas e os braços! amputou os braços bem acima cotovelos e as pernas bem acima dos joelhos. Para nunca ficar longe de seu novo dono.

Dyke não deixou seus escravos apenas com tocos se braços o pernas, logo depois anexou uma barra de metal, o centímetro o comprador que escolhe, firmemente aos ossos  de seus braços e pernas, logo depois costurou suas feridas e torceu para que a vítima sobrevivesse, na maioria das vezes sobrevivia, se não seria de grande prejuízo. Havia uma outra extremidade de metal onde tinha uma rosca de parafuso onde Dyke anexava um o-ring, quando ela estava pronta, ele facilmente assegurava com uma corrente ou cadeado.

Muitas vezes seu ou sua comprador(a) aparecia para ver se Dyke fazia um trabalho bem feito, ele cumpria com seus deveres com maior prazer. Mas ainda faltava um caminho a percorrer. A operação ainda não estava pronta somente amputando os braços e as pernas. Em seguida Dyke também cortava suas cordas vocais, para não falar nem fazer ruídos,  para quando chegar a grande hora de sua viagem, para seu comprador sádico não fazer nenhum barulho suspeito .

Com isso a operação estava pronta, ele dava uma ou duas semanas para as feridas cicatrizar.

Para comer Dyke dava apenas sopa fina em uma garrafa e fórmulas com vitaminas e minerais, uma ou duas vezes ao dia, para ele, não seria bom dar comida demais, porque poderia engordar, e seu comprador não ficaria nada satisfeito. Quando a vítima não podia se mover Dyke as levava no banheiro algumas vezes ao dia. Quando Dyke estava fora para  negócios de novas vítimas, geralmente colocava um cateter  em seu trato urinário. “Desde que a vítima não comesse muito, não fazia suas necessidades muito”

Dyke os fazia de escravos, brinquedos sexuais também, ele meio que “domava” suas vítimas para o novo o dono. Com um certo tempo de torturas que ele as chamava de domar, a vítima, ou “Luda”, não se tornou uma escrava apenas fisicamente, mas também mentalmente, se tornando totalmente submissa. E assim era com todas suas vítimas, ou dependendo do comprador, alguns não queriam que amputasse os braços, somente as pernas para não fugir, outros queriam apenas as cordas vocais para ter o prazer de ouvir seus gritos e xingamentos. Antes do toque final, o comprador fez uma exigência, mandou Dyke  tratar os olhos de Luda com um laser, mas não deixa-la completamente cega, somente para ser capaz de ainda reagir a luz fortes, mas não podia reconhecer mais nada. Agora a vítima não faz barulho, não se move, não ver direito.  Completamente entorpecida, não se mexendo muito quando torturadas e apenas vendo as reações dos corpos o aumento da velocidade de respiração, e a expressão  em seu rosto. Ela está sofrendo de dor. Esse era o trabalho de Dyke.

Quando a vítima recuperava, agora em um brinquedo de torturas indefeso e pronto para ser entregue a seu dono, sem se preocupar com mais nada, Dyke ganhava muito dinheiro. E a vítima percorria uma grande viagem, ah claro, fazer viagem com essas vítimas que nem sequer se movem era como levar cachorro pra passear na rua, pra quem tinha dinheiro. Tudo era possível.

 Dyke apenas dizia a seguinte frase para seus clientes: “Eles são muito fáceis de manter: um pouco de comida, só precisa de um pouco de cuidado (limpeza diária). Eles são imobilizados, você pode anexá-los a qualquer objeto, e até mesmo fazer "decoração" fora delas. Eles não podem falar, ou ver, eles são completamente sensório-privadas.  Eles  são bem treinados para sexo oral e tem sido torturados e abusados pesadamente. Brinquedos mulher podem ficar grávida, então anticoncepção é aconselhável, a não ser que você goste de ter uma escrava de  brinquedo  grávida.


Inspirado na história que rolou ao qual o povo dizia ser da "Deep Web": Lolita Slave Toys (Só que um pouco mais censurado) com o famoso filme O Albergue, e mais alguns elementos da imaginação fértil.

Conto: Morte Surreal


Você é doido varrido? (você é só de estar aqui). Bem, vou descrever mais ou menos um sonho que tive um dia desses acrescentando algo a mais de minha imaginação...


Uma autoria de CAPRICORNUS CRUENTUM ©

Há uma casa em meus sonhos, agora em minha realidade, uma casa antiga que comprei, algo me trouxe até aqui, um canto, um coral de crianças não sei... Constantemente querendo me libertar, mas minha curiosidade não é liberdade.
Todos os dias na tal casa o som agradável era ao mesmo tempo de pavor. A cada dia um tom diferente, uma história sem contexto. A cada dia a casa confunde-se em história ou déjá-vu? 

Sarkus - Five Reasons For Not To Believe (EP 2004)

Origin: Chile
Genre: Symphonic Black / Doom Metal
Lyrical themes: Anti-Christianity
Formed in: 1999
Last label: Unsigned/independent

Origem: Chile
Gênero: Sinfônico / Doom Metal 
Tema Lírico: Anti Cristianismo
Desde: 1999

Honestamente, "Five Reasons for Not To Believe" é o único EP que gosto da banda, o outro álbum  "Our Name Is Legion" que escutei não me agradei. A banda tem um potencial bacana, mas tende a arruiná-la com alguns elementos desnecessários, algumas vezes os teclados tendem a seguir apenas o que as guitarras estão fazendo estragando o clima e um som sintético deixando meio brega. Mas mesmo assim é bem interessante este álbum, uma atmosfera realmente dark!

Para Cravinov13 (2007) no site do Metallum, já fazia tempo que ao descobrir uma banda ele dizia "obrigada" aos downloads gratuitos. Pois seria um dos álbuns mais sofisticados de Death/Doom Metal que ele esteve ouvindo há muito tempo. Uma das poucas bandas que fazem um constante som explosivo (Como a música Dances Night) que vem com uma dinâmica muito atmosférica. Os vocais são profundos e guitarras grosseiras com riff cativantes. Os tons do teclado dominam o álbum em geral, ao mesmo tempo que ligam todas as músicas com o humor pesado e um canto obscuro e limpo, como da música "Abomination" que se apoia por uivos de lobos. 

O EP é chamado de "Five reasons fot not to believe" (Cinco Razões para não acreditar) mas pode ser chamado de seis razões pelas quais você que curte Doom Metal / Dark Metal ou Metal em geral deve baixar, comprar ou ouvir este álbum se você ainda não conhece!  

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Nokturnal Mortum (Discografia)

Origin: Ukrane
Genre: Folk Symphonic Black Metal
Lyrical themes: Occult, Anti-Semitism/Anti-Christianity (early) Slavonic paganism/folklore (now)

Origem: Ucrania
Gênero: Black metal sinfônico e folk
Tema lírico: Ocultismo e anti cristianismo (antes)  Paganismo, folclore eslavo (agora)
Encyclopaedia Metallum
Bandcamp