⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

Hospital da Corrupção e dos Prazeres (1985)


Diretor: Rajá de Aragão
Duração: 83 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda:  -

Sinopse: Num hospital desqualificado, enfermeiros, médicos e pacientes participam de uma grande orgia. Cenas explicitas com peças de alcatra e picanha num dos mais baixos filmes nacionais do gênero.

Pornochanchada foi um gênero do cinema brasileiro. O termo, fruto das junções das palavras "pornô" com "chanchada", serviu para classificar um tipo de filme que começou a ser produzido na passagem para a década de 1970, que, por uma confluência de fatores econômicos e culturais, em especial com a liberação dos costumes, produziu uma nova tendência no campo cinematográfico no questionamento dos costumes e na exploração do erotismo. Produto cultural tipicamente do Brasil, a pornochanchada teve um grande sucesso comercial no país ao longo da década de 1970, não obstante o baixo custo de suas produções, realizadas principalmente na Boca do Lixo (wikipedia). Tem uma lista no Filmow caso você queira saber outros filmes dessa época pornochanchada, clique aqui.
O termo "boca do lixo", se refere a uma região do centro da cidade de São Paulo, localizada no bairro da Luz. Nas décadas seguintes, essas companhias atraíram distribuidoras, fábricas de equipamentos especializados, serviços de manutenção técnica e outras empresas do ramo cinematográfico para as redondezas. Entre o fim dos anos 1960, e o começo dos anos 1980, a Boca do Lixo tornou-se um reduto do cinema independente brasileiro, desvinculado dos incentivos governamentais.

Castro (2014) cita que: A designação Boca do Lixo era aplicada “porque ali se concentravam sujeitos que desafiavam as convenções morais e legais da sociedade. Seres comparáveis aos restos, à sujeira e aos dejetos produzidos continuamente na cidade” (TELES, 2009, p. 33 apud CASTRO, 2014). Viviam ali prostitutas trabalhando ilegalmente que foram despejadas do bairro por um governador.
O referido segmento erótico do cinema brasileiro corresponde predominantemente à Boca do Lixo, região paulistana compreendida por algumas ruas do bairro da Luz, em que um conjunto de diretores, atores, fotógrafos e demais técnicos cinematográficos reuniam-se entre si, sob a forma de cooperativas espontâneas, e dedicavam-se à vasta produção de filmes rotulados como pornochanchadas, por conta de seu esquema rápido de produção, obedecendo a critérios oportunistas como títulos apelativos e cenas recorrentes de nudez e/ou insinuação sexual.

CASTRO, Wesley Pereira de et al. Interstícios da pornochanchada brasileira: relações ambíguas entre a vendabilidade e contestação política nos filmes produzidos pela Boca do Lixo na primeira metade da década de 1980. 2014.

Sobre o filme aqui citado - Fiscalização sanitária aparece em hospital suspeito de corrupção e atos ilícitos. Mas, ao chegar no prédio, acaba encontrando algo bem pior e repugnante. Em meio as orgias sexuais que ocorrem no local, um grupo tentará desmontar este esquema e prender a quadrilha. Boca do lixo pura do cinema nacional, que inclui cenas bizarras de sexo em cenários repugnantes, incluindo até um açougue.
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Nova versão do Blogger? NÃO

Resolvi escrever sobre a nova versão do blogspot pois fui pesquisar a opinião de alguém e não encontrei nada, talvez porque hoje em dia poucos estão utilizando ... ou sei lá! Mas vou registrar pois se um dia formos obrigados a utilizar essa nova versão de b@& ficarei putassa! 
Nunca gostei muito de atualizações drásticas, pois sempre fazem com algo que está bom, fique bem ruim. Estamos acostumados com uma coisa, uma aparência ok, e do nada pá, muda fica um espaçado nada a ver puta merda ein ?? Claro que aparentemente quiseram passar algo mais "clean" colocando imagens do lado e tudo mais, porém tem coisa desnecessária no meio, e esconderam coisas necessárias.

Vou abrir a porta da minha casa blog e mostrar a versão anterior e a "nova" 
segue ibagens:
Todas as postagens bonitinho, os marcadores de boa ! TUDO OK

As estatísticas de agora, do dia / semana / mês / tudo

Resumo das estatísticas 

AGORA A NOVA VERSÃO TRISTE 
NÃO, DESCULPA MAS NÃO GOSTEI, Ñ SOU OBRIGADA

que estatísticas são essas? querem que a barra de rolamento role a quantos quilômetros? espaçamento desnecessário, NÃO CARA N 
Eu queria mesmo ler alguma revisão de outro blogger, mas não encontrei nada... mas é isso a´, já despejei minha rejeição. 

Black Mass of the Nazi Sex Wizard (2015)

Vomit Gore 4
Diretor: Lucifer Valentine
Duração: 66 minutos
País de origem: Canadá
Áudio: English | Legenda: Inglês

Sinopse: Black Mass of the Nazi Sex Wizard é a prequela da Trilogia Vomit Gore de Lucifer Valentine. Neste labirinto demoníaco, experimentamos o ritual satânico que gera encarnações sem fim de Angela Aberdeen, pois ela está condenada a viver sua existência assombrada da eterna "garota perdida". Numa noite fria e escura de Natal, entramos no reino do inferno de angela e testemunhamos suas mutações torturadas enquanto descemos mais fundo em seu mundo subterrâneo satânico da  Missa Negra Sexual do Mago nazista.

Vômito, sangue e Natal. Este filme é doentio e implacável, embora bastante repetitivo. O estilo dos namorados parece estar melhorando, a trilha sonora e a cinematografia são muito boas, e uma consistência é mantida, apesar do assunto bizarro. Este filme também não gasta tempo com digressões pornográficas que reduzem a tensão. Dito isto, os cortes rápidos, destinados a desorientar, logo se tornam cansativos. E algumas fotos são muito longas ou claras, revelando os efeitos falsos, embora eu não saiba se é intencional. Claro que não há muito enredo decifrável, mas este filme consegue fazer o que pretendia.
De acordo com o horrorsociety (2015), (e que eu não tinha parado pra pensar), o que impressiona não são os filmes em si, mas os fãs, são obcecados por esses filmes. A tal ponto que vários têm os personagens e obras de arte do filme tatuados neles.
A história desta é um pouco mais do que encontramos em Slaughtered Vomit Dolls e  ReGOREgitated Sacrifice , mas é contada de tal maneira que o espectador não tem idéia do que está acontecendo. Por fim, o filme retorna às raízes sangrentas e produz matanças. O filme tem algumas das maiores emoções do cinema independente, mas apenas para os fãs mesmo! 
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Miss Violence (2013)


Diretor: Alexandros Avranas
Duração:  98 minutos
País de origem: Grécia
Áudio: Grego(?) | Legenda: Português

Sinopse: Aggeliki (Chloe Bolota) no seu aniversário de 11 anos se joga da varanda de casa com um sorriso no rosto. Sua família alega que não foi suicídio, mas sim um acidente e parece conformada com a morte da menina tentando, de todas as formas, continuar com suas vidas, perfeitamente organizadas. Em busca de respostas, promotores começam uma investigação para saber se foi, ou não suicídio e quais são os segredos obscuros que essa família, aparentemente perfeita guarda.

Hoje foi o dia dos filmes gregos e estranhos! Seguindo "Dente Canino (2009)" postado a pouco tempo e “Miss Violence” que choca ao mostrar uma família nada convencional. Ambos os filmes retratam a decomposição de famílias nada ortodoxas. Entre pesquisas encontrei um artigo chamado "Dente Canino e Miss Violence: a 'estranha onda grega' e a violência dos afetos" de Catarina Amorim , para os mais curiosos no assunto.

As duas Grécias, de várias maneiras, se cruzam em Miss Violence, drama do jovem diretor Alexandros Avranas que conquistou, em 2013, dois merecidos troféus no Festival de Veneza: o Leão de Prata de melhor direção e a Copa Volpi de melhor ator para o impressionante Themis Panou, um ator originário do teatro que interpreta o patriarca de uma família disfuncional.
A tensão permanente é construída com muita eficácia pelo diretor, a partir de uma fotografia de cores dessaturadas, em tons marrons e, mais ainda, por uma direção de atores que trabalha no sentido de desdramatizar a expressão dos sentimentos. 
Na verdade, no entanto, transmite com precisão a incrível repressão e o pacto de silêncio diante das relações anormais que vigoram dentro da família.
Afinal, as gestações de Eleni se sucedem sem que haja nenhuma outra figura masculina no clã, exceto o pai. E as meninas veem com medo sua aproximação da puberdade.
Não pode deixar de ser incômoda a crueza com que os personagens infantis são submetidos a situações de humilhação ou de violência.
Na coletiva de apresentação do filme, em Veneza, o diretor inclusive comentou este assunto, esclarecendo que a temática de sua história havia sido exaustivamente debatida tanto com seus jovens atores, quanto com seus pais, para garantir que nenhum limite indesejável fosse ultrapassado.
E que sua intenção, ao fazer o filme, era no sentido de uma denúncia e tomada de consciência em relação à violência doméstica escondida entre as quatro paredes dos lares. Ao pôr o dedo na ferida, o diretor expõe um mal que é discutido hoje nos quatro cantos do mundo (Por Neusa Barbosa em exame.com , 2014).
Avranas levou sua história ao extremo, para mostrar o quão podre é a instituição que chamamos de "sagrada família grega". A porta do apartamento está trancada. Para um patriarca, não importa o que acontece por trás dele, desde que fique lá. Afinal, é a família dele. O que importa é o seu próprio rosto para a sociedade, para manter as aparências. O que importa é a superfície, não a substância.
Um filme que é ao mesmo tempo um thriller psicológico e um estudo cultural frio, mas profundo.
Curiosidades: Baseado no caso real de Detlef S, pai de oito filhos, em 2011, que abusou da filha e forçou a enteada a se prostituir. Como afirmou o diretor Alexandros Avranas, o caso da vida real é ainda mais sombrio do que o filme retrata. Detlef S foi considerado culpado em 70 acusações de abuso sexual de crianças menores de 14 anos, 63 acusações de abuso de menores e 29 acusações de facilitar a prostituição.
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Kynodontas (2009)


Outros títulos: Dogtooth | Dente Canino | Canine
Diretor: Yorgos Lanthimos
Duração: 94 minutos
País de origem: Grécia
Áudio: Grego | Legenda: Português

Sinopse: Dente Canino conta a história de uma família que tem três filhos e moram em uma casa isolada no subúrbio. Em volta dessa casa há uma cerca muito alta, que as crianças nunca passaram. Ou seja, os filhos do casal nunca tiveram nenhum contato com mundo exterior. Quem cria, educa e ensina todo para as crianças são os pais, porém, excluindo toda e qualquer influência do mundo lá fora. A situação piora quando as crianças começam a fazer questionamentos que não fazem mais sentido no mundo em eles vivem.

Vinte e poucos anos em uma casa grande e eles ficaram lá a vida toda por causa de seus pais. As três crianças são contadas mentiras de vários graus. Vivendo totalmente isolados do mundo e em um universo fabricado, eles não reagem como as pessoas normais. A falta de conscientização e exposição cria cenários e reações muito interessantes.  Eles realmente pensaram que expor as crianças ao mundo seria prejudicial para elas. Embora isso não seja algo com o qual possamos concordar, existem alguns aspectos positivos que surgem na minha opinião. Por exemplo, quando uma das meninas que nunca foi exposta à cultura popular dança, ela cria algo único. Como ela nunca viu nada antes, ela não é influenciada por nada e cria seu próprio estilo. Isso é positivo em minha mente.
No entanto, só, não há muito suspense, terror nem nada demais para "chocar", apesar de uma ideia interessante muitas vezes, os momentos se prolongavam por mais cinco minutos do que deveriam e os eventos careciam do fluxo necessário para manter alguém interessado. Cinco minutos pareciam dez, dez pareciam vinte e, bem, você entendeu. Longas cenas de sexo desajeitadas, sangue desnecessário, apenas para tentar mantê-lo interessante e nervoso. O filme é provocativo, pois aborda alguns temas sexuais bastante delicados - principalmente envolvendo incesto - que alguns na platéia podem achar desconcertantes para dizer o mínimo. Enfim pelo que percebi é mais um filme que as pessoas dão 8 ou 80, amam ou odeiam!

Alguns dizem ser uma "cópia" do filme mexicano chamado "Castelo da pureza" de 1973, dirigido por Arturo Ripstein. E também que história foi baseada em um evento real que aconteceu no México nos anos 50. 
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Melissa P. (2006)


Outros títulos: 100 Escovadas Antes de Dormir
Diretor: Luca Guadagnino
Duração: 97 minutos
País de origem: Espanha | Itália
Áudio: Itália | Legenda: Português

Sinopse: Garota de 16 anos, solitária e tímida, aceita convite para encontro com amigo que a inicia no sexo e em jogos sádicos. Devagar, ela se envolve com esse mundo e passa a ter encontros ousados com outros parceiros.

O filme não é tanto uma ficção quanto muitos gostariam que fosse. De maneira muito realista, revela a hiper-sensibilidade da juventude, os sentimentos, a maneira especial como tudo está chegando ao cérebro de um homem, o sexo, as cores, os pensamentos confusos ... e então aqui estão as decisões. Melissa sempre quer escolher o que fazer com sua vida, o que sentir, como agir, o que procurar, mas, de alguma forma, a mudança está apenas em suas ações, mas não em seu interior, suas capas de diário geralmente estão desarmonia com o que acontece com ela depois.  Ela é menos consciente do que a personagem interpretada por Liv Tyler em Stealing Beauty, mas muito mais proativa. Ela não deixa as situações passarem, ela está pegando o que pode dali, ela não espera. A crueldade dos atos e a doçura do interior. Incompatível. E que este filme é mais real que um doce romance.
Ainda assim, a maioria diz que 'Melissa P.' é fraco demais e clichê.
Cenas que foram filmados de uma maneira muito amadora e foram interrompidos, então nada realmente aconteceu. Para um filme que entra na vida sexual de um indivíduo, toda a tensão sexual leva a alguns momentos de beijo e, antes que as coisas se tornem excessivas, é interrompida, resultando em tédio. No entanto, houve alguns momentos deste filme que foram bastante bons, como o personagem da avó de Melissa, interpretado pela maravilhosa Geraldine Chaplin. O papel principal de Melissa também foi desempenhado muito bem por María Valverde e ela conseguiu muito bem a personagem sexualmente carregada.
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Ichi the killer (2001)


Outros títulos: 殺し屋 1, Koroshiya Ichi, Ichi: O Assassino
Diretor: Takashi Miike
Duração:  129 minutos
País de origem: Japão
Áudio: Japonês | Legenda: Português

Sinopse: Anjo, um chefe da máfia japonesa, a Yakuza, desaparece com três milhões de ienes. Os membros de sua gangue, liderados pelo masoquista Kakihara, saem em busca de Anjo, mas os métodos extremamente violentos do novo líder acabam chamando a atenção negativamente de gangues rivais. Tudo piora quando ele contrata o misterioso assassino psicopata Ichi, controlado por um policial aposentado.

Esse é um filme a pedido, e a revisão foi escrita por Victor Fermino (2018), como não estou com tempo para assistir, e nunca o vi, não sei o que dizer, se é bom ou mediano, acredito que pelo fato do diretor ser o próprio Takashi Miike, para quem gosta vale a pena!
Ichi the Killer é baseado num mangá de mesmo nome que circulou no fim do século passado, escrito por Hideo Yamamoto. Como ambas as obras seguem a mesma sinopse, vou simplificar: Ichi é um rapaz com problemas psicológicos que é usado por um “mafioso” para dar conta de outros mafiosos, porque o fato de ter problemas mentais fez com que ele se tornasse um lutador extremamente ágil e habilidoso, capaz de trucidar dezenas de homens em minutos, ainda mais quando usa uma roupa especial para matar mafiosos. E do outro lado da história, temos Kakihara, o loiro cicatrizado da imagem acima: Kakihara é um membro importante do grupo que Ichi costuma fatiar, mas não é um membro qualquer; ele é cruel, violento, habilidoso e demonstra um masoquismo doentio. Mais do que isso, Kakihara idolatra dor e sofrimento, tanto dele quanto de outras pessoas.
Com um ambiente estabelecendo uma grande quantidade de figurantes prontos para morrerem de formas horrendas nas mãos de dois psicopatas, qualquer diretor faria um filme de ação, mas a adaptação de Ichi the Killer acaba providenciando um insight da personagem realmente interessante: Kakihara.
Segundo a narrativa do filme, Ichi é uma lenda; ele é a personagem titular mas não passa de um problema para Kakihara e sua gangue. No início, há problemas maiores, e nós, espectadores, somos servidos com um banquete de sangue e violência que, para Kakihara, são banais, mas não da mesma forma que seriam se o filme retratasse a perspectiva de Ichi.
Ichi é, para todos os fins, um super-herói: ele consegue facilmente esquartejar qualquer criatura que cruze seu caminho, usando as lâminas nos seus sapatos, e usa uma roupa especial que o faz parecer ridículo. Sua única fraqueza é o fato de ser, por dentro, uma criança manipulável e instável. Se Ichi fosse o foco do filme, teríamos sequências de ação rápidas e frequentes com um eventual clímax onde Kakihara potencialmente usaria a fraqueza de Ichi contra ele (nesse caso, uma garota, já que os problemas do rapaz são atribuídos a inibição de sexualidade), para só então ser derrotado.
Mas o filme não é assim. Enquanto o mangá de fato retratava Ichi de forma mais humana, talvez devido à duração, Takashi Miike teve que condensar o enredo, e com isso, estabeleceu a narrativa do ponto de vista do mafioso cruel, mas ainda assim, humano.
Veja, é um filme de 2001, época de experiências muitas vezes falhas de integração de efeitos visuais práticos com efeitos computadorizados. Ichi the Killer ainda tem muito sangue de molho de tomate digital, mas a forma como a violência é retratada acaba entretendo. Isso porque a maioria das mortes não tem impacto emocional por si (são mafiosos, afinal), mas porque elas são simplesmente essenciais à rotina do filme.
Rotina?
Sim. Rotina. Como dito acima, Kakihara é um criminoso, mas um trabalhador ainda assim (boa parte do filme é sobre a jornada em busca de seu chefe, Anjo), morte e tortura são rotina. E assim como em Visitor Q, o filme acaba te deixando confortável nesse ambiente macabro, que tem sua própria lógica doentia e suas personagens vindas de um submundo que ninguém gostaria de visitar na vida real.(medium.com)
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Fight for Your Life (1977)


Outros títulos: Lute Pela Sua Vida - Brasil
Ausbruch zur Hölle - Alemanha
Defiende tu Vida - Espanha
Staying Alive - Estados Unidos da América
Otages en Sursis - França
Diretor: Robert A. Endelson
Duração: 85 minutos
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Esse filme foi a pedido, não encontrei legenda em português, porém utilizei um programa para traduzi-la! A legenda contém erros, mas da pra entender muito bem, mais uma singularidade!
O exploitation Fight for Your Life não é necessariamente considerado um filme de terror. Mas na verdade não é muito diferente de tortura / vingança, filmes de “horror” como Eu cuspo em sua sepultura ou Última casa à esquerda. Este é politicamente incorreto como qualquer um deles, não apenas com o abuso físico e sexual, mas também com assassinatos de crianças e epítetos raciais de sobra.
A história é básiquinha: três condenados fugitivos tomam como refém a família de um pastor negro (Robert Judd), a fim de ficarem quietos enquanto os policiais estão caçando. Como todos precisam de um pouco de entretenimento, eles continuam abusando e humilhando a família por horas. O principal ofensor é o líder de gangue Kane (William Sanderson, mais conhecido como Larry pelo programa de TV Newhart), um caipira racista que usa uma corda como cinto.
Os criminosos são estereótipos de oportunidades iguais: um branco, um hispânico, um asiático, todos psicóticos. Como em todos os filmes desse gênero, é desconfortável assistir, mas o elemento racial o torna duplamente. Se você é uma pessoa branca procurando algo para assistir com um amigo negro, posso sugerir algo menos inflamatório, como Nascimento de uma Nação (1915) KKK.
Ainda assim, o objetivo da Fight for Your Life é desconforto e, nesse nível, é bem-sucedido (em grande parte graças ao desempenho alegre e desprezível de Sanderson). É um filme de exploração bem feito e corajoso. E como qualquer bom filme de vingança, há muitas oportunidades de vingança ... embora, francamente, isso possa ter ido mais longe. Não sei ao certo qual é a moral da história; por toda a conversa do pregador sobre dar a outra face, ele com certeza muda de tom até o final.
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Cobain: Montage of Heck (2015)


Diretor: Brett Morgen (I)
Duração: 132 minutos
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: "Focado na vida do lendário vocalista da banda Nirvana por meio de materiais inéditos como canções, filmes caseiros, obras de arte, fotografias, revistas e songbooks, "Cobain: Montage of a Heck" é o primeiro documentário plenamente autorizado sobre o músico.Exibido pela primeira vez no Sundance Film Festival 2015, o documentário é dirigido por Brett Morgen (indicado ao Oscar em 1999 pelo documentário "On the Ropes"), que trabalhou desde 2007 na produção do mesmo."

Há uma grande quantidade de críticos, jornalistas e fãs que estão irresponsavelmente jogando a fase "o documentário definitivo" em relação a Kurt Cobain. Este filme não é absolutamente definitivo. Ele oferece uma fatia muito estreita da vida de Kurt e tem pouco ou nenhum foco em sua arte, que é a única coisa que Kurt queria que as pessoas examinassem mais do que qualquer coisa.
O título "Montage of Heck", tirado de uma das antigas mixtapes de Kurt, é certamente um nome adequado. O filme faz uso de vários clipes dos vídeos caseiros de Kurt, desenhos, cadernos, poesia, cartas de amor e muito mais. A edição nessas montagens é linda e atraente, e existem alguns segmentos de animação absolutamente lindos. Porém as vezes essas seções do filme geralmente se prolongavam demais distraindo a narrativa em vez de servi-la e nos vendendo partes da mente de Kurt e da turbulência interna que já eram muito claras.
O filme tem apenas um único tema, que é usar a mídia pessoal oferecida com gentileza pela família Cobain para contar a história de uma alma torturada e hiper-sensível, talentosa e viciada em drogas que se matou, e a nuvem de caos que levou a isso.
Há pouca ou nenhuma percepção sobre sua arte, apenas as lutas que o levaram a fazer sua arte, que são muito menos interessantes porque, como público, estamos bem conscientes do que os hábitos negativos podem fazer com a psique ou a saúde física, mas o real intriga é o que uma pessoa cria ou faz apesar desses problemas. Talvez seja essa a opinião de alguns.  De alguma forma, esse filme conseguiu se tornar o inimigo e refletiu tudo o que Kurt tentou fugir. Apesar de Morgen ter feito isso pelo dinheiro.
Apesar destes detalhes, o filme é um olhar enérgico para Kurt Cobain e o homem que ele era. Foi bem feito, divertido e um documentário que vale a pena ser visto, principalmente de graça.!
A trilha sonora do filme apresenta gravações, capas e remixes ao vivo do Nirvana, além de músicas de outros artistas que se encaixam nas cenas, como a música Buddy Holly, que reproduz os filmes caseiros de seus pais nos anos 60. Isso é bem executado e eu particularmente adoro a versão para violino de "Smell Like Teen Spirit", que foi usada para imitar uma partitura orquestral na sequência animada mais longa.
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Maladolescenza (1977)


Outros títulos:  Spielen wir Liebe (Alemanha)
Maladolescencia (Espanha)
Puppy Love (Estados Unidos da América)
Diretor:Pier Giuseppe Murgia
Duração: 93 minutos
País de origem: Itália
Áudio: | Legenda: Português

Sinopse: Casal de adolescentes vive em local paradisíaco momentos de intensa felicidade e descobertas amorosas e sexuais, até que uma nova amiga surge para confundir e desestruturar a relação entre os dois.
A Maladolescenza, uma produção ítalo-alemã de 1977, no entanto, lida com isso de uma maneira poderosamente real - mostrando em termos gráficos o bullying de adolescentes e o uso do sexo como instrumento de dominação.
Embora não seja totalmente claro sobre o objetivo e a intenção do diretor, Maladolescenza é um filme tenso e não é recomendado para aqueles ofendidos por crueldade com animais (neste caso - um pássaro) ou crianças apresentadas nuas e em situações ameaçadoras.
Definido como uma partitura original de Pippo Caruso, baseada em músicas e danças medievais, o filme se passa em uma floresta que mantém as ruínas de uma cidade antiga. Existem apenas três atores no filme e eles apresentam performances memoráveis. Dois adolescentes, Fabrizio (Martin Loeb) e Laura (Lara Wendel), moram perto da borda da floresta e passam as férias de verão brincando juntos, como há muitos anos. Laura, de 12 anos, está apaixonada por Fabrizio e o provoca sexualmente, mas ele responde apenas provocando e assustando-a. Como a maioria dos agressores, no entanto, ele sabe exatamente quando desistir para tranquilizar sua vítima e dar a ela uma falsa sensação de segurança. Quando os dois descobrem a misteriosa cidade velha, Fabrizio se declara rei, mas, para Laura ser rainha, ela deve primeiro vencer os testes cruéis que ele criou.
Entre eles, ter uma cobra jogada em cima de você enquanto você se deita no chão e é perseguido por um cachorro rosnando pela floresta. Laura, como muitas vítimas voluntárias, proclama sua confiança em Fabrice, apesar de seu sadismo e da morte de seu pássaro de estimação. Quando eles então fazem amor juntos, no entanto, isso é feito com ternura e o filme mostra Fabrizio como um bom coração quando ele se adapta a seus próprios propósitos. Quando uma nova garota de 13 anos, Sylvia (Eva Ionesco), se junta ao grupo a convite de dois amigos, as coisas não funcionam para a vantagem de Laura. Sylvia, ao contrário de Laura, é manipuladora e fria, e logo ela e Fabrizio se unem para humilhar e assustar Laura, obrigando-a a correr pela floresta enquanto atiram arcos e flechas nela, usando máscaras aterradoras. 
Percebendo que Fabrizio e Sylvia se apaixonaram, Laura comovente começa a se vestir e agir como Sylvia para reconquistar o carinho de Fabrizio, mas sem sucesso. com um trabalho de câmera muito atmosférico e uma trilha sonora que varia de bonita a enervante e até perturbadora.  Uma coisa que torna o filme tão poderoso é a maneira como ele constantemente oscila entre cenas muito bonitas, como as crianças brincando e rindo enquanto a música bonita toca, antes que as cenas se transformem em horror.

Infelizmente, muitas pessoas não conseguem enxergar além dessas cenas de sexo e não conseguem descobrir o verdadeiro significado da história: os verdadeiros adolescentes maus podem ser. Até algumas capas que eu já vi desse filme fazem você pensar erroneamente que este é um filme erótico superficial. Na verdade, esta é uma história sobre crueldade. Você sentirá pena de Laura porque ela é o alvo, ela é a terceira pessoa, ela é quem sempre fica no banco de trás e está sendo odiada sem motivo. Mas de alguma forma perto do fim, ela também é cruel, talvez por vingança, talvez por ter aprendido  garoto o ferrado que controla outras pessoas deliberadamente usando sua força e superioridade de autoconfiança, o garoto egoísta que não dá a mínima para ninguém. E o resultado é uma tragédia sem sentido que poderia ter sido facilmente evitada. Embora o cenário seja idílico, sob a direção hábil de Pier Murgia, Maladolescenza mantém uma atmosfera constante de ameaça iminente.
Curiosidades:
O filme foi realmente feito em 1972, quando as duas estrelas femininas tinham apenas 12 anos, apesar de ambas parecerem totalmente nuas e se apresentarem em cenas de sexo simuladas.
Proibido na Holanda desde 2010, porque o filme é considerado pornografia infantil. É o único filme que já foi proibido na Holanda.
A Maladolescenza é proibida na Alemanha desde 28 de julho de 2006. Considerando as leis alemãs, é pornografia infantil (§ 184 b StGB).
Acredita-se que o título italiano original de "Maladolescenza" seja uma palavra portmanteau de 'malizia adolescenza', que significa 'malícia na adolescência' em inglês.
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