⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

Wetlands (2013)


Outros títulos: Feuchtgebiete | Zonas Úmidas
Diretor: David Wnendt
Duração: 109 minutos
País de origem: Alemanha
Áudio: Alemão | Legenda: Português

Sinopse: Baseado no livro homônimo de Charlotte Roche, que conta a história de Helen Memel, uma jovem de 18 anos que é internada pós umas mal sucedida depilação íntima. A situação curiosa expõe a vida dela, que não aceita a separação dos pais, e acaba se envolvendo com um enfermeiro do hospital.

Na melhor das hipóteses, é um desafio para a paciência da platéia pelo choque disfarçado de um conto sobre uma jovem mulher que concorda com seu eu mais imundo (seria as feminazi do século xx?). Na pior das hipóteses, é uma exploração grosseira e agressiva da evolução emocional de uma jovem danificada. Empacotado como o "filme WTF, NSFW" do ano - a marca registrada de todos os grandes filmes - Wetlands recebeu o tapete vermelho e os elogios dourados dos críticos de cinema equivocados. Aclamado como um trabalho bruto e descomplicado, do tipo que só pode ser visto como honesto e revigorante, esse filme é barato e ignorante, e muitas vezes desonesto consigo mesmo e com o público.
O filme estréia em Helen, que é vagamente jovem - entre 16 e 23 anos, com base em suas próprias predileções - urbanita alemã desencantada que percorre a cidade em um longboard enquanto ela nos narra os desafios da vida, começando com as hemorróidas. Ela entra no banheiro um pouco mais sujo do que o banheiro da Trainspotting, onde alivia graficamente a coceira com a ponta de um creme. A câmera aproxima um púbico ocioso do assento do vaso sanitário, rolando créditos enquanto a platéia monta em uma vibrante montanha-russa CGI através de uma mancha cheia de bactérias. Essa é a sequência menos grotesca de um filme cheio de cenas vis, unidas por uma narrativa fraca.  É uma irrelevância grosseira repetidamente combinada em cenas como a dela e sua melhor amiga Carla manchando sangue menstrual no rosto em uma celebração da irmandade.
"Quando se propõe a chocar ele falha nesse intento. Quando se propõe a contar uma história sobre amadurecimento ele também falha, assim como o drama, que não é eficaz. Serve mais como curiosidade e se tiver um estômago mais resistente para acompanhar essa jornada em meio a merda, pus e outros líquidos viscosos para contar sua história" (Ibertson, filmow)
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Whores' Glory (2011)

Outros títulos: A Glória das Prostitutas
Diretor:  Michael Glawogger
Duração: 110 minutos
País de origem: Alemanha e Áustria
Áudio: Inglês, espanhol | Legenda: Português

Whore's Glory é uma peça associada ao filme Workingman's Death de Glawogger, um retrato que em cinco capítulos e um epílogo demonstra que o trabalho é a essência da condição humana.
As principais inspirações para a Whores 'Glory foram trípticos de Bosch e Brueghel: a Tailândia é o paraíso, a Terra de Bangladesh e o inferno do México.
A prostituição na Tailândia mostra cores cremosas, sussurros melodiosos e maneiras graciosas que fazem parte da rotina diária do chamado Fish Tank (bordel-aquário), onde as mulheres são separadas dos joelhos por uma parede de vidro, vistas, mas não ouvidas, conversando e tirando sarro de seus possíveis clientes enquanto eles escolhem. 
Em Bangladesh, as mulheres vêem o seu trabalho como um serviço social: se não prestar os seus serviços, os homens de qualquer jeito violariam as mulheres nas ruas. Elas sacrificam a sua dignidade todos os dias por dinheiro. É muito mais caótico. A "Cidade da Diversão" é um matriarcado no qual prostitutas mais velhas se tornam madame, às vezes vendendo seus próprios filhos ou outras meninas que elea compraram ou "adquiriram".  Ao contrário de suas irmãs tailandesas, as mulheres de Bangladesh parecem não saber como escapar, é um labirinto que os habitantes correm em círculos.
Sinceramente não sei porque Bangladesh não é o inferno! é o pior e mais triste dos três, mas ok né. Talvez eu que não tenha entendido.
Em Reynosa, no México, em um bairro conhecido como La Zona,  os habitantes ficam vazios em uma noite eterna de neon brutal e uma escuridão recheada de pavor,  enquanto os carros circulam incessantemente os barracos de um cômodo onde as prostitutas passam o tempo jogando truque. Parece que a única saída deste lugar é a morte. La Zona é tudo sobre entropia em uma sociedade que está prestes a se desintegrar. O fim dos dias parece próximo, a devastação está por toda parte, a loucura corre desenfreada. No México, vemos a profissão ser literalmente glorificada, enquanto Glawogger filma uma prostituta a trabalhar. Imagens maravilhosas e excepcionalmente editadas, constituem uma tela voyeurista da profissão mais antiga.
Poder-se-à falar de "documentário atmosférico"? Pois é essa a maior conclusão que se depreende de WHORES' GLORY  no mais cru e sincero retrato de como homens e mulheres se portam diante de uma relação de dependência mútua, onde o alívio vai do físico ao espiritual.
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Born into Brothels: Calcutta's Red Light Kids (2004)


Outros títulos: Nascidos em Bordéis
Diretor: Ross Kauffman / Zana Briski
Duração: 86 minutos
País de origem: EUA
Áudio: | Legenda: Português

De acordo com o  wikipedia os cineastas afirmam que a vida das crianças que aparecem em Born into Brothels foram transformadas pelo dinheiro ganho com a venda de fotos e um livro sobre eles. Ross Kauffman, co-diretor do documentário, diz que o valor recebido foi de 100 mil dólares dos Estados Unidos (cerca de 4.5 milhões de rupias), que vai pagar a taxa de matrícula de uma escola na Índia para os filhos das prostitutas.

Se em “Quem quer ser milionário?”, Danny Boyle utiliza uma fabula para mostrar a realidade e a cultura da Índia, “Nascidos em Bordeis (Born Into Brothels: Calcutta ‘S Red Ligth Kids)” documentário ganhador do Oscar de 2005, dirigido por Zana Briski e Ross Kauffman nós apresenta a realidade do mesmo pais da forma mais nua e crua possível .

O filme registra a fotografa (a própria Zana Briski) que acompanhou de perto a história de oito crianças filhos e filhas de prostitutas do bairro da Luz Vermelha, em Calcutá, na índia. Dividido em dois momentos. No primeiro, o longa foca na pobreza e na violência que as crianças sofrem em casa ao encarar a triste realidade das mulheres de suas famílias, que são obrigadas a se prostituir para dar uma vida melhor para seus filhos. Em um segundo momento, as crianças munidas com uma câmera fotográfica se enchem de esperanças ao retratar tudo que chamar atenção, onde vão descobrindo uma nova perspectiva de vida e uma nova forma de expressão.

Os diretores mostram o empenho da fotografa em tentar dar uma vida melhor aos pequenos pupilos (em uma das cenas mais emocionantes, Zana tem que provar que seus alunos não são soropositivos) através da educação e da arte. O problema do filme é que fica explicito que a única (e boa) intenção, era usar da fotografia para conquistar a empatia das crianças para um o objetivo maior, tira-las da seus lares e darem a eles a oportunidade de uma educação, é exatamente ai que as dificuldades aparecem. As crianças na faixa de 6 a 14 anos tem uma mentalidade muito diferente  do que as crianças que viveram em um ambiente menos hostil. Isso é porque suas vidas nos ensinaram assim. (cinemaeafins, 2018)

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Anjos do Sol (2006)


Diretor: Rudi Lagemann

Duração: 92 Minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português  | Legenda:

O filme retrata a exploração sexual e o tráfico infantil, no qual os responsáveis se aproveitam da necessidade econômica e da ignorância das menos favorecidas para ludibriá-las com promessas de bem-aventuranças. A seca, a pobreza, a falta de recursos, o descaso dos governos com relação às necessidades educacionais, sociais, econômicas, as faz ainda mais vulneváveis a serem enganadas (assim como seus pais) por falsas promessas de sucesso, de melhoria no lar, na família pelos criminosos. Isso foi o que aconteceu com o grupo familiar do filme.

Esta é a história que relata o filme, dirigido por Rudi Lagemann, uma menina, Maria (Fernanda Carvalho), de 12 anos, de uma família pobre do interior da Bahia, que foi vendida por seu pai (Rui Manthur) a um aproveitador denominado Tadeu (Francisco Diaz). Este, por sua vez, revende-a a uma cafetina, Nazaré (Vera Holtz), que a leiloa. Neste leilão, em um arremate burlado, um fazendeiro chamado Lourenço (Otávio Augusto) arremata a menina para presentear a seu filho, de quinze anos, com o objetivo deste perder a sua virgindade com ela. Porém, ao chegar à cabana preparada para este fim, a menina resiste ao ato com o adolescente. O fazendeiro se revolta com esta atitude e decide enviar a menina para um bordel, num povoado de garimpeiros, no Amazonas, mas não antes de agredi-la e de abusá-la sexualmente na frente de seu filho.Chegando ao bordel, a menina é recebida por Seu Saraiva (Antônio Callado), o dono do local. Logo, este procura preparar Maria e Inês (Bianca Comparato), outra menina na mesma situação de Maria, para saciar seus clientes à noite, mas não antes de se saciar primeiro com Maria. Depois de vários abusos, durante várias noites, as duas meninas resolvem fugir, porém a fuga é frustrada e Inês é morta cruelmente por Saraiva. Depois de mais alguns dias de abusos, Maria se encoraja novamente e decide fugir outra vez, desta vez com êxito para o RJ, a empreitada ou pelo menos em parte, pois [...] bem, não vou falar o final mas não é novidade. (jus

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Negra Celebração a Aurora dos Lobos (Split 2014)


Origem: Brasil 
Gênero: Black metal 
Tema Lírico: Blasfêmia, guerra | Luciferianismo | Ocultismo, Anti-cristianismo, Heresia
Encyclopaedia Metallum


bem o cd teve sua edição limitada em mil cópias, já peguei em mãos e repassei a quem iria usufruir melhor, teve avaliação de excelente, muito bom e UM usuário do discogs avaliou em cinco estrelas , isso é tudo o que tem sobre a undergroundissima edição limitada desse cd, fazendo esse post a pedido e não tem mais nada o que falar, apenas que wolf’s legacy continua firme forte lançando trabalho recentemente lançou uma Full-length 2017, black celebration lançou ainda em 2014 uma demo e uma split, e aurora nao continuou os trabalhos.


Tracklist:
1. Aurora Ígnea - Sobrepujando a Fúria contra as Falácias deste Solo  
2. Aurora Ígnea - Incandescência do Espírito Uivante  
3. Aurora Ígnea - Hegemonium  
4. Aurora Ígnea - Aeternus Odium  
5. Aurora Ígnea - Preceitos de Sangue e Honra

6. Black Celebration - O Despertar
7. Black Celebration - O Martelo do Presságio da Morte
8. Black Celebration - Além dos Portões do Inferno
9. Black Celebration - O Lobo e a Chuva
10. Black Celebration - O Batismo
11. Black Celebration - Auréola Sangrenta

12. Wolf's Legacy - A Opulência Lupina
13. Wolf's Legacy - Sphinx Centuriae
14. Wolf's Legacy - Pestilência Apocalíptica
15. Wolf's Legacy - Grande Arcano Pagão
16. Wolf's Legacy - Sob o Encanto de Nuit

Negra Celebração a Aurora dos Lobos (Split 2014)
( Black Celebration / Aurora Ígnea / Wolf's Legacy )

The Incredible Melting Man (1977)

Outros títulos: O Incrível Homem que Derreteu
Diretor: William Sachs
Duração:  83 minutos
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: O coronel Steven West (Alex Rebar) volta de um voo até Saturno. Hospitalizado, ele descobre que na sua visita ao planeta pegou uma doença desconhecida! Uma infecção que faz sua carne derreter! West foge do hospital e se esconde num bosque próximo para comer. Uma série de crimes horríveis, com cadáveres mutilados, mostra que West se transformou numa coisa perigosa, que precisa comer carne humana para evitar o próprio derretimento. Uma empolgante caçada humana é desencadeada, em busca do astronauta que virou fera.

 “O Incrível Homem que Derreteu” é uma espécie de remake gore do clássico “First Man Into Space” (1959, de Robert Day), com inspiração no também clássico “The Quatermass Xperiment” (1955, de Val Guest), sem se levar à sério em nenhum momento (perceba como os atores interpretam as personagens com um ar de incredulidade). Atente, também, às participações especiais de Jonathan Demme (no papel de uma vítima) e da atriz Rainbeaux Smith (especialista em aparecer em exploitation movies) no papel de uma modelo fotográfica atazanada por um fotografo tarado. (canibuk, 2011).

"Um filme com um dos finais mais tristes que já vi.
Ele finalmente morre e tem o que restou de seu corpo irreconhecível recolhido como se fosse lixo e jogado na lixeira por quem não tinha a mínima idéia de que aquilo no chão foi um ser humano."(Rebeca, filmow)
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Bad Taste (1987)


Outros títulos: Trash - Náusea Total
Diretor: Peter Jackson
Duração: 91 minutos
País de origem: Nova Zelândia (Aotearoa)
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Um extravagante grupo governamental investiga a presença de alienígenas no planeta Terra. Até aí tudo bem, não fossem os visitantes esquisitos (quando não estão disfarçados de humanos) e perigosos, usando os cérebros e carne humanos como guloseimas – não é pra menos que a intenção dos seres de outro mundo é conseguir matéria prima para uma rede de fast-food intergaláctico.

Um detalhe legal é que estes primeiros filmes do diretor acabam se relacionando, usando referências uns dos outros. Por exemplo: em Meet The Feeble, durante um dos espetáculos, aparece um dos alienígenas de Bad Taste na platéia. Já em Fome Animal, a música Sodomy é tocada na igreja.  (trashinema, 2014).

Quem diria que um dos grandes nomes do cinema mundial, com duas trilogias de sucesso and blockbusters como O Senhor dos Anéis e O Hobbit, fez filmes toscos e bagaceiros mas bem hilariantes e divertidos no começo de carreira.
Bad Taste (Nova Zelândia, 1987), conhecido no Brasil como Náusea Total, foi o primeiro longa-metragem do diretor Peter Jackson, e teve inicio em 1983, sendo inicialmente um curta de apenas 15 minutos, que prolongou de tamanho, e se transformou após 4 anos de trabalho, em um longa de 92 minutos.
Bad Taste é um filme de terror-trash que conta a história de uma população, de uma pequena e pacata cidade chamada Kaihoro, que desaparece misteriosamente do mapa, após a invasão de seres de outro planeta.
Esses ETs se assemelham e muito com os terráqueos, e na verdade são seres feiosos e que estão na forma humana provisoriamente.
Seus objetivos são eliminar os seres humanos da pacata cidade (e por que não da face da Terra?) e dominá-la em seguida, além de abastecer uma rede intergaláctica de fast-food com carne de gente.
Mas como todo filme tem o seu herói, na trama temos aqueles que sonham em investigar o sumiço da população e eliminar os ETs, que são Derek (o próprio diretor Peter Jackson) e seus amigos Ozzy (Terry Potter), Frank (Mike Minett) e Giles (Craig Smith).
A equipe técnica de Bad Taste foi composta por amigos de Peter Jackson, que tiveram que economizar dinheiro para a realização desta obra cinematográfica de baixo orçamento, o que não impediu que esta produção se tornasse um clássico do cinema trash e da tosqueira.
Peter Jackson em cena.
A produção tem cenas de gore e perda de braços, cabeças e cérebros. Para quem gosta dos subgêneros trash/ splatter, vale a pena dar uma conferida.
OBS: Em Bad Taste não vemos uma mulher atuando no filme… [...]
No Brasil, o filme foi lançado em DVD como Bad Taste, pela Trash Collection (Estúdio: VTO Continental). Por Calil Neto (calilnomundopop)

Curiosidades: 
O nome da cidade 'Kaihoro' sob ataque é uma palavra maori que pode ser traduzida como "Cidade dos Alimentos" ou "Fast Food" - Kai significa "Comida", e Horo significa Vila e também "Rápida", dependendo do contexto.

O diretor Peter Jackson filmou o filme nos fins de semana, durante um período de quatro anos, com amigos fazendo os papéis principais. Jackson financiou a maior parte do filme até o final das filmagens, quando a New Zealand Film Commission lhe deu dinheiro para terminar seu projeto depois de ficar impressionado com o que ele já havia produzido. Nunca houve um roteiro para o filme; cada cena foi filmada a partir de idéias que o diretor teve durante a semana. (imdb)
Nota imdb: 6,6/10
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O OPENLOAD FICOU FORA DO AR... 

Bad Boy Bubby (1993)


Diretor: Rolf de Heer
Duração: 114 minutos
País de origem: Austrália
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Especial dia das crianças, bubby escolhido a dedo ! =) se nunca viu aproveita aí, lembrando que caso queira assistir um filme já deletado, é só comentar, caso odeie o filme, tô no caminho certo, caso goste, preciso piorar, né não?!

Bad Boy Bubby é um filme Australiano de 1993, de gêneros Humor negro e drama.O filme se tornou notório por romper as fronteiras do bom gosto com cenas fortes de violência, incesto e blasfêmia, entre outros assuntos tabu.
Bubby é um homem que passou os primeiros 35 anos de sua vida trancado no porão nojento de sua abusiva e controladora mãe. Tendo sido ensinado que o ar fora de lá é venenoso e que sair seria pecaminoso, ele só compreende a verdade quando seu pai ausente retorna e acaba com a já conturbada unidade familiar. Segue-se uma confrontação trágica, obrigando Bubby a entrar no mundo real. Não sabendo nada sobre a vida e claramente sofrendo de distúrbios mentais, ele sai cambaleando pela cidade, divagando um monólogo feito principalmente de frases prontas, ouvidas ao acaso. Seu comportamento é interpretado de diferentes maneiras por pessoas que ele encontra: alguns o acham louco, enquanto outros comparam seu estranho discurso e comportamento com brilhantismo.

Bubby venceu 4 prêmios do Instituto Australiano de Cinema de 1994; Melhor Diretor (Rolf de Heer), Melhor ator principal (Nicholas Hope), Melhor Roteiro Original (Rolf de Heer), e Melhor Edição (Suresh Ayyar). Também foi nominado para melhor filme (Rolf de Heer) e Melhor Fotografia (Ian Jones).
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Baixio das Bestas (2006)


Diretor: Cláudio Assis
Duração: 80 minutos
País de origem: Brasil
Áudio: Português | Legenda: Inglês (embutir)

Sinopse: O Baixio das Bestas é um lugar símbolo das confluências humanas. Uma pequena comunidade entranhada dentro de uma cultura secular e paralisada em sua autoridade e em sua moral: a decadente cultura latifundiária. Nesse cenário se passa a história de Auxiliadora, uma menina explorada pelo seu velho avô. Armando uma arena de combate no meio do canavial, o Baixio das Bestas serve como centro nervoso da ação, onde o que interessa não é constatar uma situação, mas problematizar as relações e sugerir narrativas, a partir delas. Humanizar as questões e dimensionar a existência além da aparência das coisas e fraturar a cômoda situação de espectador diante dos fatos.

"'Baixio das bestas' é uma jornada pela miséria humana" 
"Baixio das bestas" não enrola nem amacia. Um "Irreversível" da Zona da Mata - guardadas as devidas proporções -, assim como no polêmico filme francês, em "Baixio das bestas" não há vaselina. Até por isso, Caio Blat e Matheus Nachtergaele gritam numa orgia: "- Cadê a manteiga? Hoje eu quero c*!". Masturbação, estupro, espancamento de mulheres, exploração de menores, pedofilia, sodomia, depilação íntima feminina in loco (ou em foco, ou em close), um pouquinho de sexo explícito, pênis na tela, vaginas na tela, está tudo lá. Por trás, um estudo cru e cruel sobre a exploração humana, sobretudo da mulher.
De um lado, a menina explorada pelo avô - que também é seu pai -, sendo exposta por ele, nua, para caminhoneiros. Um puteiro freqüentado por violentos agroboys é o outro lado da moeda responsável pela carga dramática do filme. Dentro desses dois núcleos é onde fundamentalmente o importante acontece.

"Baixio das bestas" é um filme contundente, tenso, violento e - como não podia deixar de ser - polêmico. É esplendidamente fotografado em CinemaScope - como em "Amarelo manga" -, com muita câmera na mão, ótimos planos-sequência e um desempenho visceral de seu elenco. É uma obra importante dentro da (pouca) variedade do cinema brasileiro, e mais um "pé na porta" de fora do eixo Rio-São Paulo, que já nos brindou com "Cinema, aspirinas e urubus" e "Cidade baixa". "- Sabe o que é o melhor do cinema? É que no cinema tu pode fazer o que tu quer" - diz o personagem de Matheus. E é isso que Claudio Assis faz. O que quer. Aparentemente, sua intenção de chocar é muito clara. O que não quer dizer que, através de um olhar mais atento, não se perceba o quão importantes são as denúncias que faz. Suas pertinências são mais que relevantes. Ao preferir não tapar o sol com a peneira, ele joga um foco de luz na parte "mundo cão" de nosso mundo. De nosso país. Pode-se não gostar de seu estilo cinematográfico. No mundo real, entretanto, dar as costas não é uma opção.
Daniel Levi - O Globo Online (2007) 

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Ett Hål i mitt hjärta (2004)


Outros títulos: Um Vazio no Coração (BR) 
A Hole in My Heart (CA)
Diretor: Lukas Moodysson
Duração: 82 minutos
País de origem: Suécia
Áudio: | Legenda: Português

Sinopse: O adolescente Eric (Björn Almroth) vive num pequeno apartamento com Rickard (Thorsten Flinck), seu pai. Eric passa boa parte do seu tempo ouvindo música em seu quarto, enquanto Rickard, que é um cineasta amador especializado em filmes pornôs, está filmando uma destas fitas dentro do seu apartamento juntamente com um amigo, Geko (Goran Marjanovic), que é emocionalmente perturbado, e uma jovem, Tess (Sanna Brading). Os três estão "estrelando" o vídeo. Durante as filmagens, que já duram alguns dias, Rickard e seu "elenco" vão perdendo o controle dos fatos e o pornô vai se tornando cada vez mais violento.

Um Vazio no Coração é uma experiência corajosa e chocante filmada na intimidade de um pequeno apartamento onde quatro personagens são mostrados através de atos de degradação psicológica, perversão sexual e isolamento emocional. As coisas em comum emergem entre eles, dando a cada um o sentido de conforto com o presente e algo menor que o medo para o futuro.

Opaco, chocante e deliberadamente fragmentado. Agride a platéia com cenas repugnantes de sadomasoquismo acompanhadas de música industrial eletrônica, pop-rock e até uma inserção de A paixão de São Matheus de Bach. Reforçando a escatologia, bonecos GI Joe e modelos de borracha dos órgãos sexuais praticam todo o tipo de aberração (omelete). 
O desfoque na história, cenas perdidas e aparentemente sem nexo (o que são característica Dogma 95, como citaram abaixo), a miséria e a decadência humana sendo representadas de forma tão crua me levam a concluir que todos esses elementos usados na narrativa cumprem com eficiência a intenção do filme (deixando até mesmo a sensação de "vazio" em termos de roteiro, uma vez que a história é tão perdida quanto seus personagens) (Paloma Rangel, filmow).

Bem, na minha opinião, foi tedioso de assistir, sim pode ter violência, pornografia e filosofia juntos (estranhão), mas sei lá, é um filme sei lá. Vale a pena conferir para quem gosta de bizarrice e filmes diferentes, em um domingo!
Alguns comentários poderão te dar vontade de assistir, pois quanto mais nojento melhor, né? 
Comentário no filmow kakaka

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Exitus II: House of Pain (2008)

Diretor: Andreas Bethmann
Duração:  95 minutos
País de origem: Alemanha
Áudio: Alemão | Legenda:

Sinopse: Exitus II: House of Pain é a continuação direta de Exitus Interruptus. Então é Andreas Bethman que retoma as hostilidades desse filme trash (lixo), gore e pornográfico.
Lembra que o primeiro tava mó sujo? E nada perturbador. 
Em Exitus 2, a vítima do assassino sádico, Manuela, desaparecida, o criminoso abominável também.
A jovem, Sophie, investiga o assassinato de sua irmã Monique. Ela e sua namorada então vão para a cena do drama, a casa abandonada. Finalmente ... Abandonada ... não tanto, já que a casa lhes dará respostas para suas muitas perguntas.
Sophie encontra o cadáver de Monique: sua irmã está morta e o corpo está em estado de decomposição. Um misterioso assassino mascarado fez sua aparição e toca o terror. Menos requintado que o primeiro Exito em termos de torturas sádicas, o Exitus 2 ainda permanece na mesma linhagem.
Há uma falta de orçamento e talento e é tão ruim (apesar da pornografia) como seu antecessor, PORÉM é claro que deve estar aqui, pois é um filme "undirgraud" não tão simples encontrar na internet.
2 anos se passaram desde os terríveis acontecimentos na Casa do Exito. Sophie (Mia Magic), a irmã da assassinada Monique, sofre com o fato de que o corpo de sua irmã nunca foi encontrado e o assassino nunca foi levado à justiça. Ela acredita que Monique ainda pode estar viva e ser mantida prisioneira do psicopata.

 É filmado, editado, escrito e dirigido por Andreas Bethmann, ele também fez a trilha sonora. A série Saw é reconhecível como uma das fontes de inspiração. Sendo este um filme de Bethmann, você pode contar com abundantes quantidades de nudez, mas há menos sexo explícito neste filme em comparação com o anterior. Como o elenco temos um grupo de mulheres que mais ou menos eu acho que tem um histórico anterior na indústria do cinema adulto; Renee Pornero, Mia Magia, Natascha Nós e Suzi-Anne, a última é a mais bonita.
As atrizes principais infelizmente nem sempre são bonitas de se ver, apesar de estarem nuas numa grande parte do filme e a atuação deixa muito a desejar. A iluminação é boa, o trabalho da câmera sabe como agradar, os cenários são bastante elegantes e a música é discreta mas apropriada. Há cenas de tortura, degradação, necrofilia e canibalismo, mas essas cenas são tão mal encenadas que perdem muito do impacto. Não há gore suficiente para satisfazer os gorehounds e os efeitos especiais, estes todos vêm das mãos do diretor não são realmente bons e não são muito convincentes. O filme é muito chato, só acontece muito pouco e quando finalmente acontece o tempo foi longo. E há uma falta geral de lógica. Esta revisão é baseada na versão Hardcore gore lançada pelo X Rated Kult DVD, apenas em alemã (daydreamer, 2012).
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Feed (2005)


Outros títulos: Feed - Fome Assassina
Diretor: Brett Leonard 
Duração: 101 minutos
País de origem: Austrália
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Phillip Jackson (Patrick Thompson) é um policial que trabalha como cyber-investigador de sites pornográficos. Até que um dia ele descobre um site chamado Feeder, pertencente a Michael Carter (Alex O'Loughlin), um homem psicótico que admira mulher obesas. No site ele alimenta suas vítimas até a morte, filmando este processo e transmitindo-o pela internet, para uma clientela seleta. Durante sua investigação Phillip descobre que Michael é americano, o que o faz deixar a Austrália rumo aos Estados Unidos para tentar capturá-lo.

"Feed" funciona razoavelmente bem em um nível visceral e doloroso, embora seja difícil para algumas pessoas assistirem. Nem sempre terrivelmente coerente, ou crível, também sofre de um "herói" que simplesmente não é muito bom em seu trabalho. No entanto, ele está segurando em seu próprio caminho sórdido. As performances geralmente são boas, embora o cinema tenda a recorrer a essa edição padronizada de herky-jerky com muita frequência. Existem também algumas opções apropriadas de trilha sonora. Os efeitos são muito grosseiros às vezes. A julgar pelo texto de abertura, parece que o diretor Brett Leonard (do famoso "The Lawnmower Man") e a empresa estão usando a história como algo para fazer um comentário sobre os hábitos alimentares excessivamente pobres dos norte-americanos, bem como sobre o corpo imagem. Há um pouco de alimento para pensar aqui, se alguém vai perdoar a expressão.
Não é um perturbador tipo Cannibal Holocaust, Salo, Hostel, Se7en, seu horror é simplesmente por causa do assunto, não sangue. Para alguns críticos um filme ruim, muito ruim, para outros muito bom, um filme dividido. Talvez faltou abordar um pouco o assunto sobre o fetiche dos fãs? (os loucos iriam gostar). Alguns pararam de comer ao assistir o filme, eu não.
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Martyrs (2008)


Outros títulos: Mártires
Diretor: Pascal Laugier
Duração: 99 minutos
País de origem: França | Canadá
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: França, começo dos anos 70. Lucie uma garota de 10 anos, esteve desaparecida por um ano quando é finalmente encontrada numa estrada, louca e desorientada, sem conseguir contar o que aconteceu. Seu corpo apesar de maltratado não tem indícios de violência sexual, então é levada a um hospital onde se afeiçoa a outra garota chamada Anna, que passa a cuidar dela e estreitar os laços de amizade para que supere a experiência traumática que viveu. 15 anos depois, Lucie está completamente fora de controle, em busca dos responsáveis por todo aquele sofrimento, envolvendo Anna em acontecimentos com consequências imprevisíveis.

Martyrs pode ser traduzido como Mártires ou como Testemunhas. Ambas as interpretações cabem ao filme que causou polêmica na época de seu lançamento. Os realizadores chegaram a enfrentar censura, algo que quase sempre é um bom marketing para filmes que se propõem a extremos, como todos da atual onda européia de terror e exploitation: Alta Tensão, de Alexandre Aja, A Invasora, Eles, A Fronteira, [REC] e até mesmo Irreversível, de Gaspar Noé, que apesar de não ser assumidamente do gênero, certamente é uma influência. O que difere esses filmes violentos de similares americanos e japoneses é um enfoque mais humano e a quase unânime presença de protagonistas femininas.

O quanto menos se sabe sobre Martyrs melhor, pois o roteiro revela detalhes sobre personagens e trama compassadamente ao longo da narrativa. Mas pode-se dizer que a premissa é a história de Lucie, uma menina que fugiu do cativeiro onde sofria abusos; na instituição onde se recupera conhece Anna, e as duas criam um forte laço. Depois de adulta, Lucie ainda está atormentada pelos traumas de infância e deseja se vingar daqueles que arruinaram sua vida, mas acaba mergulhando num pesadelo onde arrasta Anna consigo.

O filme pode ser dividido em três atos: nos dois primeiros há elementos que remetem ao terror japonês e revenge movies, embora esbarre no melodrama. Apesar de uma produção modesta, a direção é eficiente, procurando transições, movimentos e cortes que ajudam a sustentar um ritmo tenso e cada vez mais sufocante. Embora abandone o tom mais realístico dos dois primeiros, o terceiro e último ato é o mais surpreendente e difícil, lidando com um tema metafísico e desafiando o espectador a testemunhar o enorme sofrimento da protagonista, uma conclusão surreal que deixa margem a interpretações.

O diretor e roteirista Pascal Laugier, imprime um tom depressivo que permeia o filme inteiro e tenta criar um revenge / torture movie com mais ênfase no lado psicológico. Ele até poupa o espectador, afastando a câmera do que poderia ser considerado extremo demais, mas mesmo assim o filme é para os que têm estômagos fortes. Vai provocar divisão, mas amando-o ou odiando-o, não é uma experiência rapidamente esquecida. Interessante notar que ele evoca imagens do Holocausto em diversos momentos, provavelmente uma das referências mais fortes do quão longe a perversidade humana já foi, e quando se coloca nesses termos, os acontecimentos do terceiro ato se tornam perturbadoramente verossímeis.

Laugier não se contenta em apenas assustar ou criar nojo, mas arrisca analisar a mente de vítimas e algozes. Não é exatamente profundo, afinal não vamos nos enganar - ainda é um filme de terror e quer chocar -, mas demonstra um pouco mais de coragem e traz a tona a discussão em torno de até que ponto um cineasta pode atravessar uma linha entre o que seria justificado e gratuito. Tanto ele quando os outros cineastas da nova onda de terror europeu querem fazer o mesmo que americanos e japoneses tentam, que é deixar o espectador assustado, enojado e tenso, mas o fato desses cineastas assumirem mais riscos e incomodar o espectador, desafiando os limites, deu um novo ânimo para os fãs do horror nessa década.
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Seul Contre Tous (1998)


Outros títulos: I Stand Alone (EUA) |
Sozinho Contra Todos filmow (BR)
Diretor: Gaspar Noé
Duração: 92 Minutos
País de origem: França
Áudio: Francês | Legenda: Português

Sinopse: A figura central da trama é o Açogueiro, saído do curta-metragem "Carne", também do diretor Gaspar Noé. Essa criatura violenta, petrificada, fica vagando por labirintos obsessivos repletos de recalques, ódio contra estrangeiros e homossexuais, com a sempre onipresente figura da filha que ele deseja de maneira doentia.

O que Gaspar Noé criou com "Seul contre tous" é quase impossível coloca rem palavras. É uma suroresa o quanto bom estranhamente bom, em um nível realista. O tom geral é sombrio desde o começo, a câmera e o som são usados adicionando uma nota vanguardista do filme. A introdução do personagem principal é como necessita ser. hilippe Nahon faz um trabalho incrível retratando aquele cara totalmente degenerado que parece tão normal para o mundo exterior dele, ele é tão bom que você se perde vendo e ouvindo ele, é um conflito constante entre entender e odiá-lo, entre julgá-lo e esperar que ele vá encontrar seu lado bom (mesmo que essa esperança seja muito rápida). Não é sobre um super vilão que quer destruir o mundo, não é sobre um herói que luta contra seus demônios internos, mas também não é sobre um assassino de sangue frio, é sobre um doente desesperado e bravo que está prestes a se perder e mesmo que ele esteja preso em uma situação relatável, o que ele faz com isso, é o que faz dele um dos personagens mais sinistros que muitos já viram (villewebster).

Mas, de acordo com (Chris Knipp) Philippe Nahon é forte no papel central. Na verdade, dificilmente se pode imaginar alguém mais jogando. Todos os personagens com os quais Nahon interage tendem a ser pouco mais que aparições estáticas. Há até momentos em que não temos certeza de que eles existem, as vezes suas declarações parecem fantasias, e essa incerteza mina a narrativa de outra forma contundente. Porém a crítica relata que o filme tende a se desintegrar em palavreado em excesso e finalidades alternativas em seus últimos capítulos. A narração ininterrupta parece ter funcionado bem até então, mas quando Noë recorre a uma segunda voz que se sobrepõe e aborda a violação sexual do pai de sua filha ao passar para a rua, a narração se torna um muro que nos impede de experimentar o que tem sido o filme, e a maneira até então brusca - a obscena linguagem e as explosivas divisões de imagens e os verbos corajosamente declarativos, diz ainda que é comum Noé fazer isso, onde o desejo em chocar e explorar técnicas cinematográficas engenhosas e chamativas é maior do que sua disposição em desenvolver uma história e personagens em profundidade. No entanto, há fortes sinais de um talento arrojado e original em exposição aqui e de um ponto de vista independente.
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Love (2015)


Diretor: Gaspar Noé
Duração: 130 Minutos
País de origem: EUA | França
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Murphy (Karl Glusman) está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrar há anos, a ligação desencadeia uma forte onda saudosista em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram.

Assim como há na indústria pornográfica um punhado de diretores que constantemente tentam empurrar os limites de sua arte para o mainstream. Noe, um brilhante artista (irreversível e Enter the Void foram ambos brilhantes) tentou empurrar o envelope .. e acabou para alguns apenas um pornô, para outros lixo eletrônico, para outros passatempo tedioso, e para outros não apenas pornô, mas arte.

Projeto excessivamente ambicioso sobre um arco de amor milenar que termina em desgosto, mas quais são as lições aprendidas? Murphy (Karl Glusman) é uma estudante de cinema de mente aberta em Paris que conhece Elektra (Aomi Muyock), e os dois abraçam seus altos impulsos sexuais com vertigem. No entanto, depois que o relacionamento abraça a cultura de poliamor e swingers, apenas um dos dois é emocionalmente estável o suficiente para lidar com isso.

As vezes o filme pode se tornar claustrofóbico. De acordo com  PopcornGrindhouse O verdadeiro problema com "Love" é a falta de química entre Murphy e Elektra - nós simplesmente não o vemos, praticamente nunca. A escrita está lá, mas os atores simplesmente não conseguem entender. Isto é em grande parte porque - você está pronto? - eles não são atores; Noé conheceu Glusman e Muyock em um clube uma noite e pediu-lhes para estrelar. É claro que ele queria alcançar a dinâmica de relacionamento mais orgânica e natural na tela ao não usar "atores reais" - mas no que supostamente é um filme emocionalmente carregado, isso simplesmente não funciona.

A segunda metade do filme levanta o véu sobre o comportamento narcisista e emocionalmente abusivo de Murphy no relacionamento, e tragicamente, Glusman é um bom ator ao retratar um babaca instável (e Muyock é fenomenal quando grita com ele).
O filme termina no mesmo lugar em que começa, parecendo retratar Murphy no fundo do poço em uma dinâmica familiar horrível e acidental: um suporte apropriado para um relacionamento que foi destruído não por muito sexo, mas o próprio medo dele. O final é misterioso e poderoso, e sugere as ondas geracionais que serão sentidas por décadas por causa de suas próprias ações. É uma ótima história, e meio que bem-sucedida, mas acaba meramente tropeçando em sua própria interpretação da realidade, em vez de nos oferecer algo particularmente novo.
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