⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.

Candy (2006)


Outros títulos: Paradiso + Inferno (Itália)
Diretor: Neil Armfield
Duração:  116 Minutos
País de origem:
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Candy é uma pintora jovem e talentosa e Dan, um poeta promissor. Ambos são viciados em drogas. Quando se encontram, é amor à primeira vista. No início, sentem como se tivessem encontrado o paraíso. Mas, como em todos os paraísos, também neste há um pecado original: a heroína. Ambos acreditam que a felicidade não tem limites. Com o decorrer do tempo, percebem que não têm como sobreviver. Candy precisa se prostituir, e Dan não a impede. Eles decidem fortalecer o amor que os une e se casam.
Vários filmes ótimos, tocantes e chocantes foram feitos sobre drogas, um tema que não se cansa. Tivemos o alemão Eu, Christiane F. - 13 Anos, Drogada e Prostituída, que, por meio de uma fotografia escura e de cenas explícitas do uso de drogas, marcou uma geração. Anos mais tarde, surgiu o inglês Trainspotting, de David Boyle, que usando ironias e cenas que beiram a comédia das situações com o drama do vício, encantou um bom público. Em 2000 o americano Darren Aronofsky criou sua obra Réquiem Para Um Sonho, que com um ritmo frenético e com cenas fortíssimas, ficou na mente de muitos e até indicou Ellen Burstyn para um Oscar. Porém, candy é um filme sobre vício. 
A heroína é apenas a desculpa, é o elemento que é necessário para fazer a comparação entre drogas e amor. Candy é um filme australiano independente, adaptado do romance de Luke Davis. Embora as circunstâncias e o contexto não o apresentem diretamente, é uma história de amor, porque fala de amor e de amor de uma maneira extraordinária, evidenciando a profundidade e a complexidade do mesmo. Plasmando-o como pode ser muitas vezes: destrutivo e clichê. Bonito e trágico Não é uma história de conto de fadas e é por isso que compará-lo com a droga encontro tão inteligente, porque usá-los leva a um estado de êxtase infinito, mas a queda é fatal, e ainda, voltamos a usar pelo prazer que nos causa, embora mais tarde, a dor seja excessiva e para curá-la, voltamos à droga. O mesmo vale para o amor quando o que nos faz sentir se torna viciante e a pessoa por quem nos sentimos é tão tóxica quanto a heroína.
O filme é dividido em três partes: céu, terra e inferno, mostrando cada uma faceta e fase diferente do relacionamento do casal e relação com as drogas, como ela cresce seu amor cresce seu vício, como eles não podem controlar seus sentimentos um pelo outro, enquanto sob os efeitos da heroína mais pura e mais amor obsessivo.

Do título do filme você pode revelar qual é o verdadeiro elemento: Candy, a protagonista. É a droga que leva o nome da heroína do filme. Candy é a verdadeira maldição. Apesar de ter sido Dan que a levou a usar drogas, nela é onde está o verdadeiro vício, ela é a perdição de Dan e, por sua vez, a dela mesma. Ela se perde em seu próprio prazer e Dan se perde nela.
No entanto, o peso e importância do filme estão com seus protagonistas e como eles são capazes de transmitir esse vício para o público. Estudos comprovam que a primeira fase de se apaixonar equivale ao consumo de uma dose de cocaína ou heroína, causando os mesmos efeitos no cérebro devido à quantidade de dopamina que ocorre. Uma vez que é subitamente consumido, a descida é terrível, fisicamente e psicologicamente é um sofrimento atroz que parece que você nunca pode recuperar, a menos que você volte a consumir. Os efeitos do amor são os mesmos ou muito semelhantes, e quando os protagonistas tentam parar de usar heroína, o relacionamento deles fica cada vez mais distante. (filmfilicos, 2017).
Outro personagem importante da trama é Casper (Geoffrey Rush), um tipo de mentor de Dan na vida e no uso da heroína. São suas as palavras que parecem prever o destino do casal: "quando se pode parar com a droga, não se quer; quando se quer, não se pode".
A direção é segura, a edição é ótima e o roteiro é foda. Ainda com uma fotografia clara em contraste com a obscuridade das cenas e com a trilha sonora rodeando a melancolia, a obra se fecha numa exposição de tristezas e desilusões. Candy é um filme para ser visto. É um retrato fiel das drogas se misturando com a paixão. Um retrato da decadência dos personagens de Abbie Cornish e Heath Ledger. 
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