⚠️ IMPORTANTE: CAPRICORNUS contém alguns filmes raros, que tiveram legenda sincronizada, outros traduções para o português, deu trabalho pra tá aqui ent vai roubar conteúdo da puta que te pariu sem dar os créditos. ~ Siga a gente! Os filmes tem limite de visualização mensal, caso não consiga, tentar próximo mês.
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Ett Hål i mitt hjärta (2004)


Outros títulos: Um Vazio no Coração (BR) 
A Hole in My Heart (CA)
Diretor: Lukas Moodysson
Duração: 82 minutos
País de origem: Suécia
Áudio: | Legenda: Português

Sinopse: O adolescente Eric (Björn Almroth) vive num pequeno apartamento com Rickard (Thorsten Flinck), seu pai. Eric passa boa parte do seu tempo ouvindo música em seu quarto, enquanto Rickard, que é um cineasta amador especializado em filmes pornôs, está filmando uma destas fitas dentro do seu apartamento juntamente com um amigo, Geko (Goran Marjanovic), que é emocionalmente perturbado, e uma jovem, Tess (Sanna Brading). Os três estão "estrelando" o vídeo. Durante as filmagens, que já duram alguns dias, Rickard e seu "elenco" vão perdendo o controle dos fatos e o pornô vai se tornando cada vez mais violento.

Um Vazio no Coração é uma experiência corajosa e chocante filmada na intimidade de um pequeno apartamento onde quatro personagens são mostrados através de atos de degradação psicológica, perversão sexual e isolamento emocional. As coisas em comum emergem entre eles, dando a cada um o sentido de conforto com o presente e algo menor que o medo para o futuro.

Opaco, chocante e deliberadamente fragmentado. Agride a platéia com cenas repugnantes de sadomasoquismo acompanhadas de música industrial eletrônica, pop-rock e até uma inserção de A paixão de São Matheus de Bach. Reforçando a escatologia, bonecos GI Joe e modelos de borracha dos órgãos sexuais praticam todo o tipo de aberração (omelete). 
O desfoque na história, cenas perdidas e aparentemente sem nexo (o que são característica Dogma 95, como citaram abaixo), a miséria e a decadência humana sendo representadas de forma tão crua me levam a concluir que todos esses elementos usados na narrativa cumprem com eficiência a intenção do filme (deixando até mesmo a sensação de "vazio" em termos de roteiro, uma vez que a história é tão perdida quanto seus personagens) (Paloma Rangel, filmow).

Bem, na minha opinião, foi tedioso de assistir, sim pode ter violência, pornografia e filosofia juntos (estranhão), mas sei lá, é um filme sei lá. Vale a pena conferir para quem gosta de bizarrice e filmes diferentes, em um domingo!
Alguns comentários poderão te dar vontade de assistir, pois quanto mais nojento melhor, né? 
Comentário no filmow kakaka

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Exitus II: House of Pain (2008)

Diretor: Andreas Bethmann
Duração:  95 minutos
País de origem: Alemanha
Áudio: Alemão | Legenda:

Sinopse: Exitus II: House of Pain é a continuação direta de Exitus Interruptus. Então é Andreas Bethman que retoma as hostilidades desse filme trash (lixo), gore e pornográfico.
Lembra que o primeiro tava mó sujo? E nada perturbador. 
Em Exitus 2, a vítima do assassino sádico, Manuela, desaparecida, o criminoso abominável também.
A jovem, Sophie, investiga o assassinato de sua irmã Monique. Ela e sua namorada então vão para a cena do drama, a casa abandonada. Finalmente ... Abandonada ... não tanto, já que a casa lhes dará respostas para suas muitas perguntas.
Sophie encontra o cadáver de Monique: sua irmã está morta e o corpo está em estado de decomposição. Um misterioso assassino mascarado fez sua aparição e toca o terror. Menos requintado que o primeiro Exito em termos de torturas sádicas, o Exitus 2 ainda permanece na mesma linhagem.
Há uma falta de orçamento e talento e é tão ruim (apesar da pornografia) como seu antecessor, PORÉM é claro que deve estar aqui, pois é um filme "undirgraud" não tão simples encontrar na internet.
2 anos se passaram desde os terríveis acontecimentos na Casa do Exito. Sophie (Mia Magic), a irmã da assassinada Monique, sofre com o fato de que o corpo de sua irmã nunca foi encontrado e o assassino nunca foi levado à justiça. Ela acredita que Monique ainda pode estar viva e ser mantida prisioneira do psicopata.

 É filmado, editado, escrito e dirigido por Andreas Bethmann, ele também fez a trilha sonora. A série Saw é reconhecível como uma das fontes de inspiração. Sendo este um filme de Bethmann, você pode contar com abundantes quantidades de nudez, mas há menos sexo explícito neste filme em comparação com o anterior. Como o elenco temos um grupo de mulheres que mais ou menos eu acho que tem um histórico anterior na indústria do cinema adulto; Renee Pornero, Mia Magia, Natascha Nós e Suzi-Anne, a última é a mais bonita.
As atrizes principais infelizmente nem sempre são bonitas de se ver, apesar de estarem nuas numa grande parte do filme e a atuação deixa muito a desejar. A iluminação é boa, o trabalho da câmera sabe como agradar, os cenários são bastante elegantes e a música é discreta mas apropriada. Há cenas de tortura, degradação, necrofilia e canibalismo, mas essas cenas são tão mal encenadas que perdem muito do impacto. Não há gore suficiente para satisfazer os gorehounds e os efeitos especiais, estes todos vêm das mãos do diretor não são realmente bons e não são muito convincentes. O filme é muito chato, só acontece muito pouco e quando finalmente acontece o tempo foi longo. E há uma falta geral de lógica. Esta revisão é baseada na versão Hardcore gore lançada pelo X Rated Kult DVD, apenas em alemã (daydreamer, 2012).
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Feed (2005)


Outros títulos: Feed - Fome Assassina
Diretor: Brett Leonard 
Duração: 101 minutos
País de origem: Austrália
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Phillip Jackson (Patrick Thompson) é um policial que trabalha como cyber-investigador de sites pornográficos. Até que um dia ele descobre um site chamado Feeder, pertencente a Michael Carter (Alex O'Loughlin), um homem psicótico que admira mulher obesas. No site ele alimenta suas vítimas até a morte, filmando este processo e transmitindo-o pela internet, para uma clientela seleta. Durante sua investigação Phillip descobre que Michael é americano, o que o faz deixar a Austrália rumo aos Estados Unidos para tentar capturá-lo.

"Feed" funciona razoavelmente bem em um nível visceral e doloroso, embora seja difícil para algumas pessoas assistirem. Nem sempre terrivelmente coerente, ou crível, também sofre de um "herói" que simplesmente não é muito bom em seu trabalho. No entanto, ele está segurando em seu próprio caminho sórdido. As performances geralmente são boas, embora o cinema tenda a recorrer a essa edição padronizada de herky-jerky com muita frequência. Existem também algumas opções apropriadas de trilha sonora. Os efeitos são muito grosseiros às vezes. A julgar pelo texto de abertura, parece que o diretor Brett Leonard (do famoso "The Lawnmower Man") e a empresa estão usando a história como algo para fazer um comentário sobre os hábitos alimentares excessivamente pobres dos norte-americanos, bem como sobre o corpo imagem. Há um pouco de alimento para pensar aqui, se alguém vai perdoar a expressão.
Não é um perturbador tipo Cannibal Holocaust, Salo, Hostel, Se7en, seu horror é simplesmente por causa do assunto, não sangue. Para alguns críticos um filme ruim, muito ruim, para outros muito bom, um filme dividido. Talvez faltou abordar um pouco o assunto sobre o fetiche dos fãs? (os loucos iriam gostar). Alguns pararam de comer ao assistir o filme, eu não.
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Martyrs (2008)


Outros títulos: Mártires
Diretor: Pascal Laugier
Duração: 99 minutos
País de origem: França | Canadá
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: França, começo dos anos 70. Lucie uma garota de 10 anos, esteve desaparecida por um ano quando é finalmente encontrada numa estrada, louca e desorientada, sem conseguir contar o que aconteceu. Seu corpo apesar de maltratado não tem indícios de violência sexual, então é levada a um hospital onde se afeiçoa a outra garota chamada Anna, que passa a cuidar dela e estreitar os laços de amizade para que supere a experiência traumática que viveu. 15 anos depois, Lucie está completamente fora de controle, em busca dos responsáveis por todo aquele sofrimento, envolvendo Anna em acontecimentos com consequências imprevisíveis.

Martyrs pode ser traduzido como Mártires ou como Testemunhas. Ambas as interpretações cabem ao filme que causou polêmica na época de seu lançamento. Os realizadores chegaram a enfrentar censura, algo que quase sempre é um bom marketing para filmes que se propõem a extremos, como todos da atual onda européia de terror e exploitation: Alta Tensão, de Alexandre Aja, A Invasora, Eles, A Fronteira, [REC] e até mesmo Irreversível, de Gaspar Noé, que apesar de não ser assumidamente do gênero, certamente é uma influência. O que difere esses filmes violentos de similares americanos e japoneses é um enfoque mais humano e a quase unânime presença de protagonistas femininas.

O quanto menos se sabe sobre Martyrs melhor, pois o roteiro revela detalhes sobre personagens e trama compassadamente ao longo da narrativa. Mas pode-se dizer que a premissa é a história de Lucie, uma menina que fugiu do cativeiro onde sofria abusos; na instituição onde se recupera conhece Anna, e as duas criam um forte laço. Depois de adulta, Lucie ainda está atormentada pelos traumas de infância e deseja se vingar daqueles que arruinaram sua vida, mas acaba mergulhando num pesadelo onde arrasta Anna consigo.

O filme pode ser dividido em três atos: nos dois primeiros há elementos que remetem ao terror japonês e revenge movies, embora esbarre no melodrama. Apesar de uma produção modesta, a direção é eficiente, procurando transições, movimentos e cortes que ajudam a sustentar um ritmo tenso e cada vez mais sufocante. Embora abandone o tom mais realístico dos dois primeiros, o terceiro e último ato é o mais surpreendente e difícil, lidando com um tema metafísico e desafiando o espectador a testemunhar o enorme sofrimento da protagonista, uma conclusão surreal que deixa margem a interpretações.

O diretor e roteirista Pascal Laugier, imprime um tom depressivo que permeia o filme inteiro e tenta criar um revenge / torture movie com mais ênfase no lado psicológico. Ele até poupa o espectador, afastando a câmera do que poderia ser considerado extremo demais, mas mesmo assim o filme é para os que têm estômagos fortes. Vai provocar divisão, mas amando-o ou odiando-o, não é uma experiência rapidamente esquecida. Interessante notar que ele evoca imagens do Holocausto em diversos momentos, provavelmente uma das referências mais fortes do quão longe a perversidade humana já foi, e quando se coloca nesses termos, os acontecimentos do terceiro ato se tornam perturbadoramente verossímeis.

Laugier não se contenta em apenas assustar ou criar nojo, mas arrisca analisar a mente de vítimas e algozes. Não é exatamente profundo, afinal não vamos nos enganar - ainda é um filme de terror e quer chocar -, mas demonstra um pouco mais de coragem e traz a tona a discussão em torno de até que ponto um cineasta pode atravessar uma linha entre o que seria justificado e gratuito. Tanto ele quando os outros cineastas da nova onda de terror europeu querem fazer o mesmo que americanos e japoneses tentam, que é deixar o espectador assustado, enojado e tenso, mas o fato desses cineastas assumirem mais riscos e incomodar o espectador, desafiando os limites, deu um novo ânimo para os fãs do horror nessa década.
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Seul Contre Tous (1998)


Outros títulos: I Stand Alone (EUA) |
Sozinho Contra Todos filmow (BR)
Diretor: Gaspar Noé
Duração: 92 Minutos
País de origem: França
Áudio: Francês | Legenda: Português

Sinopse: A figura central da trama é o Açogueiro, saído do curta-metragem "Carne", também do diretor Gaspar Noé. Essa criatura violenta, petrificada, fica vagando por labirintos obsessivos repletos de recalques, ódio contra estrangeiros e homossexuais, com a sempre onipresente figura da filha que ele deseja de maneira doentia.

O que Gaspar Noé criou com "Seul contre tous" é quase impossível coloca rem palavras. É uma suroresa o quanto bom estranhamente bom, em um nível realista. O tom geral é sombrio desde o começo, a câmera e o som são usados adicionando uma nota vanguardista do filme. A introdução do personagem principal é como necessita ser. hilippe Nahon faz um trabalho incrível retratando aquele cara totalmente degenerado que parece tão normal para o mundo exterior dele, ele é tão bom que você se perde vendo e ouvindo ele, é um conflito constante entre entender e odiá-lo, entre julgá-lo e esperar que ele vá encontrar seu lado bom (mesmo que essa esperança seja muito rápida). Não é sobre um super vilão que quer destruir o mundo, não é sobre um herói que luta contra seus demônios internos, mas também não é sobre um assassino de sangue frio, é sobre um doente desesperado e bravo que está prestes a se perder e mesmo que ele esteja preso em uma situação relatável, o que ele faz com isso, é o que faz dele um dos personagens mais sinistros que muitos já viram (villewebster).

Mas, de acordo com (Chris Knipp) Philippe Nahon é forte no papel central. Na verdade, dificilmente se pode imaginar alguém mais jogando. Todos os personagens com os quais Nahon interage tendem a ser pouco mais que aparições estáticas. Há até momentos em que não temos certeza de que eles existem, as vezes suas declarações parecem fantasias, e essa incerteza mina a narrativa de outra forma contundente. Porém a crítica relata que o filme tende a se desintegrar em palavreado em excesso e finalidades alternativas em seus últimos capítulos. A narração ininterrupta parece ter funcionado bem até então, mas quando Noë recorre a uma segunda voz que se sobrepõe e aborda a violação sexual do pai de sua filha ao passar para a rua, a narração se torna um muro que nos impede de experimentar o que tem sido o filme, e a maneira até então brusca - a obscena linguagem e as explosivas divisões de imagens e os verbos corajosamente declarativos, diz ainda que é comum Noé fazer isso, onde o desejo em chocar e explorar técnicas cinematográficas engenhosas e chamativas é maior do que sua disposição em desenvolver uma história e personagens em profundidade. No entanto, há fortes sinais de um talento arrojado e original em exposição aqui e de um ponto de vista independente.
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Love (2015)


Diretor: Gaspar Noé
Duração: 130 Minutos
País de origem: EUA | França
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Murphy (Karl Glusman) está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrar há anos, a ligação desencadeia uma forte onda saudosista em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram.

Assim como há na indústria pornográfica um punhado de diretores que constantemente tentam empurrar os limites de sua arte para o mainstream. Noe, um brilhante artista (irreversível e Enter the Void foram ambos brilhantes) tentou empurrar o envelope .. e acabou para alguns apenas um pornô, para outros lixo eletrônico, para outros passatempo tedioso, e para outros não apenas pornô, mas arte.

Projeto excessivamente ambicioso sobre um arco de amor milenar que termina em desgosto, mas quais são as lições aprendidas? Murphy (Karl Glusman) é uma estudante de cinema de mente aberta em Paris que conhece Elektra (Aomi Muyock), e os dois abraçam seus altos impulsos sexuais com vertigem. No entanto, depois que o relacionamento abraça a cultura de poliamor e swingers, apenas um dos dois é emocionalmente estável o suficiente para lidar com isso.

As vezes o filme pode se tornar claustrofóbico. De acordo com  PopcornGrindhouse O verdadeiro problema com "Love" é a falta de química entre Murphy e Elektra - nós simplesmente não o vemos, praticamente nunca. A escrita está lá, mas os atores simplesmente não conseguem entender. Isto é em grande parte porque - você está pronto? - eles não são atores; Noé conheceu Glusman e Muyock em um clube uma noite e pediu-lhes para estrelar. É claro que ele queria alcançar a dinâmica de relacionamento mais orgânica e natural na tela ao não usar "atores reais" - mas no que supostamente é um filme emocionalmente carregado, isso simplesmente não funciona.

A segunda metade do filme levanta o véu sobre o comportamento narcisista e emocionalmente abusivo de Murphy no relacionamento, e tragicamente, Glusman é um bom ator ao retratar um babaca instável (e Muyock é fenomenal quando grita com ele).
O filme termina no mesmo lugar em que começa, parecendo retratar Murphy no fundo do poço em uma dinâmica familiar horrível e acidental: um suporte apropriado para um relacionamento que foi destruído não por muito sexo, mas o próprio medo dele. O final é misterioso e poderoso, e sugere as ondas geracionais que serão sentidas por décadas por causa de suas próprias ações. É uma ótima história, e meio que bem-sucedida, mas acaba meramente tropeçando em sua própria interpretação da realidade, em vez de nos oferecer algo particularmente novo.
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The Seasoning House (2012)

Outros títulos:  A casa de tolerância | 
Vingança Muda
Diretor: Paul Hyett
Duração: 90 Minutos
País de origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: The Seasoning House é o nome do lugar onde moças são prostituídas aos militares durante uma guerra não especificada. Angel, uma moça surda-muda, é mantida aprisionada ali para cuidar de outras jovens quando induzidas por drogas a estados de estupor. 
Eis o filme que eu assistir e conheci através da Netflix, porém hoje não se encontra mais lá ...
Filme cru, poderoso e bem controlado, como se as vezes fosse longe demais, porém de alguma forma consegue afastar-se do abismo. Rosie Day é incrível como Angel e, embora ela não pronuncie uma única palavra, seu rosto nos diz tudo e nunca nos perdemos com o que Angel está sentindo. 
A primeira metade do filme tem uma qualidade muito semelhante a um sonho, como Angel, que é escravizada para cuidar das meninas prostituídas, realiza sua rotina diária de doping (heroína) das vítimas e depois as limpa depois de terem sofrido com os soldados muitas vezes. atenções perturbadoramente brutais. O Hyatt disse que foi fortemente influenciado pelo Labirinto de Pan, e certamente mostra nesta metade que Angel vagueia silenciosamente pela casa de tempero e nós vislumbramos o mundo como ela sente, ou mais precisamente, não o sente.
Não deixe a capa enganar você em pensar que é um filme de terror barato. Não é nada como o que a capa sugere.

A cinematografia estava no local (e às vezes gráfica); agindo além do ponto em diante; fluxo e direção não poderiam ser melhores; adereços e conjuntos pensativamente envolvente; narrativa criativa em mostrar abuso de poder por milícias armadas, neste caso, mostrado na Europa Oriental. E, como todos sabemos, ainda ocorre em todo o mundo em suas várias manifestações. A história também se aprofunda em como essa mentalidade abusiva e habilitada pelo poder se transforma em extrema manipulação abusiva de meninas e mulheres.
(imdb)
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Hated: GG Allin and the Murder Junkies (1994)


Diretor: Todd Phillips
Duração: 53 minutos
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Hated é um documentário de 1994 dirigido por Todd Phillips sobre a intensa vida do G.G. Allin, um vocalista punk, que respirou o Punk Rock durante sua vida, cuja carreira foi bruscamente encerrada por uma overdose de drogas em 1993 (ele pretendia se matar em um show, infelizmente não aconteceu como ele queria). Allin era conhecido por sua atitude infame, pelo comportamento imoral, pelo abuso de drogas, álcool, violência psicológica e, principalmente, por seus caóticos e impressionantes shows, recheados por sua postura política indecente (aparecer nu no show era algo comum para ele), defecar no palco, linguagem obscena, entre outras coisas.
GG Allin foi facilmente um dos indivíduos mais desagradáveis ​​e sem talento nos anais da música rock. Ele era rude, violento e totalmente insano. Vê-lo ao vivo era assistir ele jogar fezes, agredir o público, ele geralmente era espancado ou preso antes mesmo do show começar ... ainda assim, sempre haverá uma certa parte que sentirá falta dele.
GG era uma força, um passeio selvagem em vez de um indivíduo. Ele demonstrou uma total falta de empatia por outros seres humanos e eu acredito em pessoas que dizem que ele provavelmente teria sido um serial killer se ele não tivesse se tornado um 'artista'.
No entanto, independentemente de tudo isso, o documentário de Todd Phillips é absolutamente brilhante. Não passa nenhum julgamento sobre o homem ou sua música, mas documenta um fenômeno. Phillips olha para GG com honestidade inabalável e não camufla a verdade, não enrola (sugarcoat) a realidade do indivíduo perturbado que atacou o mundo ao seu redor. Se você tem algum interesse em documentários e como eles devem ser feitos, não procure mais do que Hated, que é uma visão honesta e séria da psicopatologia de um único outsider.
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The Devil's Reject (2005)

Outros títulos:  Rejeitados pelo Diabo
Diretor: Rob Zombie
Duração: 109 minutos
País de origem: Alemanha, Estados Unidos da América
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: O roqueiro Rob Zombie (ex-White Zombie) escreve e dirige Rejeitados pelo Diabo, um faroeste mega-violento em ritmo de punk rock da telona. Emboscados em sua própria casa pelo xerife Wydell (William Forsythe), a família Firefly revida o fogo, mas só Otis e sua irmã Baby conseguem escapar. Num motel de beira de estrada, os irmãos chamam seu velho parceiro Capitão Spaulding (Sig Haig) e chacinam quem lhes atrapalhar o caminho. A violência aumenta e Wydell decide cruzar a linha e fazer justiça com as próprias mãos, num dos mais depravados e aterrorizantes duelos do cinema estadunidense.
Rob Zombie conseguiu, aqui, incrivelmente, criar um dos filmes de horror definitivos da contemporaneidade. "The Devil's Reject" é, do início ao fim, uma autêntica aula de como se realizar uma produção do gênero - e mesmo que vez ou outra hajam deslizes pontuais na narrativa, isso não compromete a abordagem ousada do diretor, trazendo uma dosagem admirável de insanidade, tensão, violência, sadismo e emoção, combinados na tela com uma intensidade incrível (e ainda repleto de um senso de humor subversivo e uma excitante pegada 'western').
Após uma irregular e criticada primeira película, Zombie decidiu reunir os três personagens mais carismáticos de "House of 1000 Corpses" e mergulhá-los em uma estória mais ativa, e nas palavras dele mesmo "criar algo que pudesse agradar tanto os fãs do primeiro filme, como os não fãs". 
Enquanto aguardam o capitão Spaulding, para que possam, juntos, tentar fugir das autoridades; Otis e Baby fazem uma família refém em um hotel beira de estrada, dando origem a uma das melhores sequências do filme. Zombie aproveita tal momento, não apenas para criar momentos enervantes de horror e violência física e psicológica, como também, para se aprofundar na psique doentia de seus principais personagens, que se comprazem na dor alheia e no sofrimento humano, submetendo suas vítimas a situações humilhantes: em determinado momento por exemplo, Otis induz uma senhora de meia idade a fazer 'strip tease' e proferir obscenidades em frente ao marido; já em outro, vemos Baby obrigando uma das mulheres presentes a agredir fisicamente a outra.
Quem também recebe tridimensionalidade do roteiro é o xerife Wydell(quase uma versão texana do Travis Bickle de "Taxi Driver", que pretende extinguir a 'escória'do mundo com as próprias mãos): apesar de ser um cristão fervoroso e um 'homem da lei', Wydell mostra que pode ser tão violento e perverso quanto os criminosos que persegue e acaba perdendo completamente seus escrúpulos para poder saciar sua sede de vingança. Um falso moralista autêntico, que abusa de sua autoridade para depreciar quem ele julga seus 'subalternos' - vejam, por exemplo, o desprezo com que ele trata o crítico de cinema especialista em Groucho Marx, por julgar que esta é uma profissão inútil (cineplayers).

Por ser ambientado na década de 70, o soundtrack do filme possui músicas que fazem parte de dois subgêneros do rock que ficaram muito populares em algumas regiões dos EUA na época: Country Rock e Southern Rock, contudo, ele também aproveita músicas das décadas de 50 e 60. Artistas e bandas como o The Allman Brothers Band, Terry Reid, Elvin Bishop, James Gang e Lynyrd Skynyrd tem canções de sucesso presentes no álbum.
As canções juntas das cenas fazem o público se sentir no meio do ambiente agressivo que o filme tem, fazendo desta soundtrack, uma das melhores do cinema estadunidense – destaque para a cena final onde Os Rejeitados pelo Diabo seguem a mais de 100 km/h ao som de Free Bird nas estradas dos desertos norte-americanos ao encontro da polícia (musicaecinema).
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Sid & Nancy - O Amor Mata (1986)


Outros títulos: Sid and Nancy: Love Kills
Diretor: Alex Cox (I)
Duração:  112 Minutos
País de origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Uma trágica história de amor e devoção total até a morte. O lendário Sid Vicious, integrante do Sex Pistols, tem sua participação menosprezada pela banda, mas teve uma vida mais agitada e fascinante do que todos os integrantes juntos. Sua vida já tumultuada e autodestrutiva, foi potencializada com a chegada de Nancy. Viciados em heroína e tendo eles juntos como uma droga do outro, Sid & Nancy são os ícones perfeitos da geração punk da década de 1970.  Gary Oldman e Chloe Webb impressionam nos papéis centrais, e nos levam numa alucinante viagem aos becos e porões do movimento punk na Inglaterra.

Alguns filmes glorificam o Rock'n Roll exibindo o lado glamuroso, cheio de aventura e maravilhas. Sid e Nancy não é assim. Ao invés disso, expõe o ventre sujo e decadente do Punk Rock, com muita violência e drogas. Gary Oldman interpreta Sid Vicious, o baixista do grupo britânico de punk rock Sex Pistols. O filme narra sua vida de quando ele conhece sua namorada Nancy Spungen, para o trágico desaparecimento desse relacionamento. É um filme barulhento, feio e grosseiro que captura perfeitamente o que os Sex Pistols representavam... Anarquia. Cheio de todos os tipos de sexo, drogas e Rock and Roll, Sid e Nancy é um passeio seriamente selvagem. Se há algo que faz esse filme, são Gary Oldman e Chloe Webb. Esses dois são incríveis, Oldman mais ainda. Oldman capta as tendências autodestrutivas de Sid de forma excelente e leva a um extremo assustadoramente crível.  Spray em paredes, beber sem limites, Heroína pra lá, pra cá, casas queimadas etc. Ele é a verdadeira essência da anarquia, e ainda assim sentimos simpatia por ele. Isso é apenas por causa de Nancy, a namorada. Ela é uma personagem que você ama odiar. Ela é uma desculpa patética para um ser humano, sempre se lamentando para conseguir seu caminho e suas drogas, nunca contribuindo com nada positivo para a vida de Sid e sempre gritando sobre seus próprios problemas. É repugnante e torna o filme ainda mais distorcido e cativante à medida que observamos essa autodestruição se desdobrar na tela.
Não é fácil contar uma história em que seus dois personagens principais são tão facilmente tocáveis, mas de alguma forma esse filme faz isso. Eu acho que é por causa do equilíbrio entre Nancy e Sid que nos sentimos compelidos a ter pena de Sid e desprezar Nancy, fazendo com que o filme se envolva de uma maneira estranha e um pouco desequilibrada. A história deles é tão retrógrada e tão obscena que temos que nos interessar de alguma forma. Começa simplesmente o suficiente. 
A coisa fica cada vez pior para os dois à medida que o filme avança e a vida de Sid desmorona lentamente ao seu redor, com ele muito bêbado ou muito alto para notar. O filme fica um pouco mais para o meio, já que as conversas entre Nancy e Sid começam a ficar um pouco repetitivas, mas somos atingidos por um final esperado, mas ainda assim que fecha o filme no tom e atmosfera certos. Não há realmente nada sensato ou razoável sobre Sid e Nancy. Envolve o verdadeiro caos e discurso através da vida de um homem e sua namorada sei lá como qualificar... (KnightsofNi11, 2011).
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Nordkraft (2005)

Diretor: Ole Christian Madsen
Duração:  120 minutos
País de origem: Dinamarca
Áudio: Dinamarquês | Legenda: Português

Sinopse: O filme mostra o modo como várias pessoas tentam escapar das drogas e desse ambiente, mas percebem como é difícil virar as costas para um mundo em que você vive há tanto tempo. O filme segue três histórias diferentes (mas todos tem raízes no mundo das drogas da cidade dinamarquesa de Aalborg).
"Visually stunning, but not as original as it tries to be."  Às vezes, filmes do mesmo gênero tendem a ser muito semelhantes em estilo e substância. Há quem diga que o diretor de Nordkraft, Ole Christian Madsen às vezes cruza a fronteira entre ser inspirador e copiado. O filme tem uma notável semelhança com "Requiem For a Dream" (outro filme sobre abuso de drogas) e certas cenas a trilha sonora parece idêntica, (sim aquela famosa musiquinha que quem assistiu sabe qual é). Maria, Allan e Steso, todas as histórias são bem representadas, mas alguns dizem que a história da jovem e seu relacionamento com o namorado, é um pouco superficial. As outras duas histórias (sobre um drogado tentando deixar a namorada de volta e um ex-traficante de drogas tentando começar uma nova vida) dominam o filme. Geralmente um bom filme, e visualmente um dos melhores filmes dinamarqueses em anos, embora Madsen pudesse ter se inclinado um pouco menos nos filmes anteriores do gênero (Vanihm, 2005).
Voltando as histórias,
Maria (interpretada por Signe Egholm Olsen), namorada de um pequeno traficante de drogas local, também alguém que apenas procura por amor no meio de um mundo de viciados, e ela está esperando que algo grande aconteça para eles; embora lentamente reconhecendo que seu sonho se tornou uma ilusão. Maria é também conhecida como “dama do tráfico”, pelo transporte de haxixe que realiza frequentemente entre as cidades de Christiania e Aalborg, na Dinamarca. Particularmente falando, há quem discorde mas foi de Maria de quem gostei mais, o resto tanto fez.
O segundo é Allan (Claus Riis Østergaard), que, depois de superar o vício em cocaína, resolve seguir o padrão de vida aceito pela sociedade.  Depois de seu retorno, seu passado o alcança, mesmo contra sua vontade e ele precisa lidar com algumas decisões sérias. Por fim, Steso (Thure Lindhardt), um dependente químico assumido o suficiente para negar qualquer tratamento. "Um viciado em tempo integral, que seus únicos objetivos na vida, é sua namorada alcoólica e está ficar chapado constantemente". Ele se sente uma pessoa brilhante, aparece lendo livros para escapar e sempre com fone de ouvido.
Mais interessante que Trainspotting – Sem Limites (1996), mas não tão envolvente quanto Réquiem Para Um Sonho (2000). 
O diferencial está naquela atmosfera que só os filmes escandinavos ou russos possuem, ou também os Russos (por exemplo a atmosfera do filme Lilja 4-ever (2002) e que gosto...
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Spun (2002)


Outros títulos: Spun - Sem Limites
Diretor: Jonas Åkerlund
Duração: 97 Minutos
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Com um elenco que conta com Mickey Rourke e John Leguizamo, essa produção narra o mergulho de um viciado no mundo das drogas. Uma viagem trágica e pesada, de onde não existe como voltar sem abandonar toda as marcas que ficam. O papel principal é de Jason Schwartzman. A produção mostra desde seu primeiro encontro com um homem que lhe ofereceu speed, sua primeira experiência com as drogas, até seus problemas atuais com o traficante local.

Como a epígrafe de abertura do filme diz, Spun é "baseado em verdade e mentiras"
Uma mensagem antidrogas que foi ampliada dez vezes pessimistas como Trainspotting (1996) e Requiem For A Dream (2000). Enquanto os três personagens principais entram e saem de laboratórios, farmácias e clínicas de animais de estimação (um cachorro verde sofrendo os efeitos do tabagismo passivo!). Temos uma ótima aparição de Eric Roberts como 'The Man' (e seus meninos), Rob Halford como balconista da locadora pornô e uma boa trilha de Billy Corgan  'Smashing Pumpkins' (thespinningimage).
"Spun" combina uma atitude de repulsa com um humor esquisito. Essa é uma das observações rançosas do filme: velocidade e pornografia (com bondage e sexo anal, os modos preferidos) andandando juntos como bacon e ovos. (Ou devo dizer ratos e lixo?) aquele filme que cheira. Enquanto a câmera oscila de uma área de desastre para outra, nenhuma partícula de sujeira, lascas de gesso decadente ou lata de cerveja esmagada é deixada sem exame em meio a pilhas de lixo em que seus personagens se desmembram de suas próprias bagunças (nytimes).

 O charme do filme, que é reconhecidamente um gosto adquirido e indescritível, vem do fato de que "Spun" não romantiza seus personagens, não os amplia ou dramatiza, mas parece abanar a cabeça, incrédula, enquanto essas besteiras persistem em ruinosas e violentas. comportamento insano.
O filme é como a versão de baixa renda, road show daqueles filmes de droga sérios onde todo mundo é machista e mortal. Os personagens de "Narc" esmagariam esses personagens sob seus polegares. O diretor, Jonas Akerlund, vem da Suécia via comerciais e videoclipes, e obviamente estudou cuidadosamente "Requiem for a Dream", já que ele usa o mesmo tipo de desconexões visuais aceleradas para sugerir a vida na metanfetamina. 

Claro há quem diga que foi muito vento pra pouca chuva (estiloso, oco, previsível), como típico de diretores de videoclipes que se arriscam no cinema, apelam para concepções visuais excêntricas, e esquecem que o filme necessita de mais elementos para valer o esforço do espectador, podendo Spun ter credibilidade quanto à pretensão de reproduzir os efeitos do consumo de drogas pesadas, porém, "Trainspotting" sendo superior. De acordo com alguns o site Fimow. Particularmente gostei mais de Nikki (Brittany Murphy) e  Cookie (Mena Suvari).
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Requiem for a Dream (2000)

Outros títulos: Réquiem para um Sonho
Diretor: Darren Aronofsky
Duração: 102 minutos 
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Baseado no livro de Hubert Shelby Jr., que escreveu o roteiro em parceria com o próprio Darren Aronofsky, Réquiem Para um Sonho se concentra em Sara Goldfarb (Ellen Burstyn), senhora solitária que passa a maior parte de seu tempo vendo o programa de Tappy Tibbons (Christopher McDonald) na TV, e no trio formado por seu filho Harry (Jared Leto), a namorada dele, Marion (Jennifer Connelly), e o amigo Tyrone (Marlon Wayans), todos viciados em heroína. Cada um desses personagens possui um sonho em especial, e esperam realizá-lo em breve. Enquanto Sara é convidada para participar do programa que tanto gosta, o que a leva a tomar pílulas para emagrecer na tentativa de entrar em um vestido perfeito para a ocasião, Harry, Marion e Ty tentam juntar dinheiro para investir em um negócio que resolva suas vidas. Mas o vício de cada um acaba os impedindo de seguir com seus planos da forma como gostariam.
Os personagens até podem se sentir mais aliviados com as drogas, mas as consequências que elas trazem são realmente tristes de se acompanhar, sendo que eles se veem obrigados a desistir de coisas que inicialmente desejavam para si mesmos. Dessa forma, não é à toa que ouvimos a excepcional e melancólica trilha de Clint Mansell mesmo nas cenas em que Sara, Harry e os outros aparentam estar muito bem e com um sorriso no rosto (papo de cinema).

A narrativa é contada por meio das estações do ano. O filme inicia no Verão, onde temos o ponto alto das personagens, e com a mudança de estações, esses mesmos personagens caminham para um final trágico. Os cortes rápidos do Diretor e a trilha de Clint Mansell ajudam a ambientar a ruína das personagens.
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T2: Trainspotting (2017)


Outros títulos: Porno (EUA)
Diretor: Danny Boyle
Duração: 117 Minutos
País de origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Sequência de Trainspotting - Sem Limites (1996), a trama apresenta os mesmos personagens e o mesmo elenco, vinte anos depois. A história é inspirada do livro "Porno", de Irvine Welsh.
"Escolha bolsas, escolha sapatos de salto alto, lã caxemira e seda, escolha um iPhone fabricado na China por uma mulher que pulou da janela [...] escolha Facebook, Twitter, Snapchat, Instagram e milhares de outras maneiras de jogar sua vida a estranhos. Escolha atualizar seu perfil. Diga ao mundo que você vai para um almoço na esperança de que alguém se importe. Perfis olhando ex namorados, porque você acha que é melhor do que eles. Escolha postar vídeo ao vivo de sua primeira masturbação, até sua morte. Interação humana reduzida a mera informação. Escolha 10 coisas que voce não sabia sobre celebridades [...] e escolher o mesmo para os seus filhos, o que é pior [...]
 e para frente desta parte o discurso piora.

T2: Trainspotting não perde suas características principais e ainda consegue desenvolver novos desfechos para personagens tão únicos, problemáticos e, sobretudo, instáveis (só não chega aos pés do primeiro).
O Frank ainda mais insano, a amizade do Renton e do Sick Boy e principalmente a volta por cima do Spud me agradou muito. Tem cenas memoráveis como a festa do "1690"em que eles cantam There Were No More Catholics Left e a balada que o Renton encontra o Frank. No mais o filme é um soco para aqueles que o tempo já passou, para aqueles que a juventude já é passado e o futuro cheio de sonhos a ser realizado é contrastado por uma realidade frustrante e sem graça. Esse trecho abaixo é bem edgy mas condensa bem o contexto dos personagens (que contrasta com o que era Choose Life para eles 20 anos atrás) (felipe).
No balanço geral “T2” é um filme que acerta em cheio a geração dos anos 90 com uma gostosa nostalgia, mas num olhar frio está longe de ter a mesma relevância do primeiro filme e se coloca como uma comédia dramática apenas muito boa que reúne amigos queridos, mas com pouco assunto.
Boyle não fugiu da cobrança de repetir uma trilha sonora que marcasse, como a do primeiro filme. Recrutou novos nomes da cena britânica - Young Fathers, Fath White Family -, convocou o Prodigy a regravar "Lust for Life", de Iggy Pop, tocada em "Trainspotting" e chamou Underworld a fazer uma versão mais lenta de "Born Slippy", tema techno do longa original (Folha uol, 2017).
"Escolha rolos antigos, desejando ter feito tudo diferente. E escolha ver a história se repetir"
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Trainspotting (1996)


Outros títulos: Trainspotting: Sem Limites
Diretor: Danny Boyle
Duração: 94 minutos
País de origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Áudio: Inglês | Legenda: Português
Sinopse: Um retrato da juventude viciada de Edimburgo, capital da Escócia. Focado na vida de Mark Renton (Ewan McGregor), um rapaz que escolhe viver assumidamente como um viciado em heroína e deixa de lado os padrões da sociedade. Ao lado de seus amigos – Sick Boy (Jonny Lee Miller), Tommy (Kevin McKidd), Spud (Ewen Bremner) e Begbie (Robert Carlyle) – ele curte futebol e usar sua droga favorita o tempo todo. Cada um desses personagens peculiares tem uma história diferente, ora divertida, ora dramática, e todas elas se cruzam por conta do vício. Renton vai além dos limites o tempo todo e isso tem um preço. Cabe ao rapaz e a seus amigos tomar as rédeas de suas vidas e sair dessa. Mas será que eles querem realmente viver assim?
"Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadoras de roupa, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha boa saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esporte e malas combinando. Escolha um terno numa variedade de tecidos. Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV enfiando porcaria na sua boca. Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha o seu futuro. Escolha viver."
Para quem não sabe (eu não sabia té escrever esse post) há um novo filme chamado T2 Trainspotting (2017): "essa sequência parece não ser um retorno apenas por fins comerciais, como a maioria de reboots, remakes e spin-offs hollywoodianos. T2 visa a todo o momento se perguntar por que está de volta: por nostalgia (um aconchego emocional), por vingança ou reparação? Esses são motes que motivam a viagem de T2."
Boyle busca representar as sensações proporcionadas pelo consumo de substâncias entorpecentes, como a adrenalina, o êxtase, a angústia e as alucinações. O diretor é muito bem-sucedido em sua escolha, fazendo com que o espectador divida com os personagens uma experiência intensa e de grande amplitude emocional. Esta escolha permite também a criação de momentos visualmente marcantes, que adentram o terreno do surreal, como o mergulho de Renton na privada do “pior banheiro de toda a Escócia”, ou quando o personagem literalmente se afunda no vício e no tapete da sala de seu fornecedor, interpretado pelo ótimo Peter Mullan. Muitas destas sequências podem ser consideradas desagradáveis, como a do bebê morto de uma das usuárias de heroína (mais tarde uma semelhança com bebê de vítima no filme Ex Drummer (2007)) ou o incidente intestinal de Spud na casa da namorada, mas Boyle as retrata sem pudor. Com isso o diretor se mantém fiel à sua fonte criativa, a obra de Welsh, inclusive em outros detalhes, como as particularidades da cultura escocesa (as gírias e o forte sotaque local, por exemplo).
Esta sintonia é fundamental, pois mais do que um filme sobre o mundo das drogas, Trainspotting é um filme sobre amizade. Um tipo de amizade errática, que parece surgir apenas nos momentos de necessidade causados pelo vício, mas que de algum modo exerce grande força sobre os personagens. Personagens que são, sem exceções, figuras amorais e autodestrutivas, de difícil identificação com o público. Características que criam uma barreira de empatia, superada pela já citada qualidade do elenco, e também pelo modo sem julgamentos com o qual Boyle expõe estas figuras, mostrando suas ações e consequências sem estabelecer limites de certo e errado.
Por fim temos outro importante e influente elemento, a trilha sonora, que vai de Iggy Pop ao grupo Underworld, cujo single “Born Slippy” se tornou um hit e marca registrada do filme, que também retrata a mudança cultural dos anos 90, quando as festas de rock e as drogas “clássicas” deram lugar à cena da música eletrônica e das drogas sintéticas. Tudo isso faz de Trainspotting um trabalho emblemático de uma época, que apesar de sofrer um pouco com o desgaste de seu estilo muito imitado e da carreira instável que Danny Boyle construiria a seguir, possui um impacto inegável (papo de cinema).
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Eu, Christiane F. - 13 Anos, Drogada e Prostituída (1981)


Outros títulos: Christiane F. - Wir Kinder vom Bahnhof Zoo
Diretor: Uli Edel
Duração:  125 Minutos
País de origem: Alemanha
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Na cidade de Berlim, nos anos 70, a adolescente Christiane (Natja Brunckhorst) é uma jovem comum que mora com a mãe e a irmã caçula. Ela sonha em conhecer a "Sound", discoteca mais moderna e badalada do momento. Menor de idade, ela consegue entrar com a ajuda de uma amiga, conhece Detlev (Thomas Haustein) e começa a se aproximar das drogas. Primeiro álcool, depois maconha, calmantes, LSD, heroína. Imersa no submundo do vício, ela passa a prostituir-se.

De acordo com JLongo-1 (imdb),  Esse filme poderoso e chocante é uma adaptação do livro best-seller baseado na história real de Christiane F. (como já sabemos), ela viveu em Berlim até meados dos anos 80 e tendo a mesma idade que Christiane F. Enfatiza a autenticidade do livro, até do filme. Berlim era uma cidade escura e deprimente na época, mas uma verdadeira metrópole com todos os seus problemas. Não precisava fazer parte do "cenário das drogas" para perceber isso em todos os lugares no centro da cidade e arredores. O artigo da revista, seguido do livro e do filme,  expôs ao público e documentou o problema. O filme ainda é relevante 20 anos depois, basta ter um pouco de perspectiva.
A trilha sonora com a música de David Bowie (recentemente relançada em CD) é poderosa e se encaixa no clima geral perfeito. 

No (Vice, 2013) há uma entrevista com a própria e real Christiane. De acordo a própria, o filme não descreveu como cresceu, seu pai era alcoólatra e abusou de sua irmã, e dela, enquanto sua mãe nada fazia. 

Hoje, Christiane tem 51 anos, um filho de 18, e um livro lançado em 2014 para revelar os desdobramentos do vício e da fama repentina. Christiane declarou, em entrevista à revista Vice, que não conhece outra vida. E culpa a fama por estar tão debilitada e continuar usando drogas. Segundo ela, se não tivesse virando uma celebridade, não teria dinheiro para consumir heroína e outras substâncias durante todos esses anos. Pelos direitos autorais das obras, ela recebe mensalmente cerca de R$ 6 mil. Com o segundo livro, Minha Segunda Vida, lançado em 2014, ela disse esperar que as pessoas se assustem mais com as drogas (diversao r7, 2017).

Referências
https://www.vice.com/pt_br/article/bmgdq5/vou-morrer-logo-eu-sei-conheca-a-verdadeira-christiane-f
https://diversao.r7.com/pop/o-que-aconteceu-com-a-garota-de-eu-christiane-f-13-anos-drogada-e-prostituida-13062017
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Visitor Q (2001)


Outros títulos: Bijitâ Q (Original), ビジターQ (Japão)
Diretor: Takashi Miike
Duração: 84 minutos
País de origem: Japão
Áudio: Japonês | Legenda: Português

Sinopse: Visitor Q retrata, de forma bizarra, a crise da família burguesa no Japão. Kiyoshi Yamazaki, interpretado por Kenichi Endo, é um pai, de profissão jornalista, que busca realizar uma reportagem sobre violência e sexo no Japão. Ele começa tendo sexo com sua filha que é prostituta e filma seu filho sendo humilhado e agredido por colegas de escola. Por sua vez, em casa, seu filho agride a mãe, que é viciada em heroína e que se prostitui. A chegada de um estranho visitante, o "Visitor Q", que acompanha os comportamentos bizarros, provoca mudanças no seio da família Yamazaki.
De acordo com o ScreenAnarchy (2012) Visitor Q é um filme bastante feio, filmado em apenas três dias, pode-se até mesmo localizar alguns microfones de som em duas ou três tomadas diferentes. Miike foi todo digital e prático com Visitor Q e, embora ele se encaixe no filme, trazendo você para mais perto de toda a aberração do que você preferiria, não há como negar tudo parece muito apressado. Porém o filme é hilário demais para se importar com visual... A trilha sonora é praticamente inexistente  na maior parte do filme.  A maioria das cenas contém apenas os sons gravados durante a filmagem. Há uma única música no final do filme, que, ao mesmo tempo, é também a cena mais estilizada de todo o filme. Enquanto assiste ao Visitor Q, você não pode deixar de se perguntar como os atores devem ter experimentado esse filme. Algumas cenas são tão perturbadoras (e diretas ao ponto) que ou se sentiram incrivelmente envergonhadas, ou eles apenas tiveram o tempo de suas vidas enquanto filmavam. Todos os atores fizeram ótimas performances, mas é Kenichi Endo que realmente faz tudo. Seu estado continuamente animado durante os últimos 30 minutos é, sem dúvida, a melhor performance cômica que já presenciei. Cuidado, porém. Falo da experiência quando digo que há muitas pessoas por aí que não reconhecem a comédia neste filme. Embora a primeira hora possa ser considerada simplesmente perturbadora, os 30 minutos finais vão além e é impossível pensar nela como algo além de uma fatia de comédia extremamente sombria. Se você é um (facilmente) ofendido por filmes, é seguro dizer que é melhor ficar claro sobre o filme. O visitante Q é um filme para doido mas um dos filmes mais divertidos. Você tem que estar aberto para o senso de humor perturbado de Miike, Não é um filme que recomendado ativamente, deixaremos o filme recomendar a si mesmo.
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Candy (2006)


Outros títulos: Paradiso + Inferno (Itália)
Diretor: Neil Armfield
Duração:  116 Minutos
País de origem:
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Candy é uma pintora jovem e talentosa e Dan, um poeta promissor. Ambos são viciados em drogas. Quando se encontram, é amor à primeira vista. No início, sentem como se tivessem encontrado o paraíso. Mas, como em todos os paraísos, também neste há um pecado original: a heroína. Ambos acreditam que a felicidade não tem limites. Com o decorrer do tempo, percebem que não têm como sobreviver. Candy precisa se prostituir, e Dan não a impede. Eles decidem fortalecer o amor que os une e se casam.
Vários filmes ótimos, tocantes e chocantes foram feitos sobre drogas, um tema que não se cansa. Tivemos o alemão Eu, Christiane F. - 13 Anos, Drogada e Prostituída, que, por meio de uma fotografia escura e de cenas explícitas do uso de drogas, marcou uma geração. Anos mais tarde, surgiu o inglês Trainspotting, de David Boyle, que usando ironias e cenas que beiram a comédia das situações com o drama do vício, encantou um bom público. Em 2000 o americano Darren Aronofsky criou sua obra Réquiem Para Um Sonho, que com um ritmo frenético e com cenas fortíssimas, ficou na mente de muitos e até indicou Ellen Burstyn para um Oscar. Porém, candy é um filme sobre vício. 
A heroína é apenas a desculpa, é o elemento que é necessário para fazer a comparação entre drogas e amor. Candy é um filme australiano independente, adaptado do romance de Luke Davis. Embora as circunstâncias e o contexto não o apresentem diretamente, é uma história de amor, porque fala de amor e de amor de uma maneira extraordinária, evidenciando a profundidade e a complexidade do mesmo. Plasmando-o como pode ser muitas vezes: destrutivo e clichê. Bonito e trágico Não é uma história de conto de fadas e é por isso que compará-lo com a droga encontro tão inteligente, porque usá-los leva a um estado de êxtase infinito, mas a queda é fatal, e ainda, voltamos a usar pelo prazer que nos causa, embora mais tarde, a dor seja excessiva e para curá-la, voltamos à droga. O mesmo vale para o amor quando o que nos faz sentir se torna viciante e a pessoa por quem nos sentimos é tão tóxica quanto a heroína.
O filme é dividido em três partes: céu, terra e inferno, mostrando cada uma faceta e fase diferente do relacionamento do casal e relação com as drogas, como ela cresce seu amor cresce seu vício, como eles não podem controlar seus sentimentos um pelo outro, enquanto sob os efeitos da heroína mais pura e mais amor obsessivo.

Do título do filme você pode revelar qual é o verdadeiro elemento: Candy, a protagonista. É a droga que leva o nome da heroína do filme. Candy é a verdadeira maldição. Apesar de ter sido Dan que a levou a usar drogas, nela é onde está o verdadeiro vício, ela é a perdição de Dan e, por sua vez, a dela mesma. Ela se perde em seu próprio prazer e Dan se perde nela.
No entanto, o peso e importância do filme estão com seus protagonistas e como eles são capazes de transmitir esse vício para o público. Estudos comprovam que a primeira fase de se apaixonar equivale ao consumo de uma dose de cocaína ou heroína, causando os mesmos efeitos no cérebro devido à quantidade de dopamina que ocorre. Uma vez que é subitamente consumido, a descida é terrível, fisicamente e psicologicamente é um sofrimento atroz que parece que você nunca pode recuperar, a menos que você volte a consumir. Os efeitos do amor são os mesmos ou muito semelhantes, e quando os protagonistas tentam parar de usar heroína, o relacionamento deles fica cada vez mais distante. (filmfilicos, 2017).
Outro personagem importante da trama é Casper (Geoffrey Rush), um tipo de mentor de Dan na vida e no uso da heroína. São suas as palavras que parecem prever o destino do casal: "quando se pode parar com a droga, não se quer; quando se quer, não se pode".
A direção é segura, a edição é ótima e o roteiro é foda. Ainda com uma fotografia clara em contraste com a obscuridade das cenas e com a trilha sonora rodeando a melancolia, a obra se fecha numa exposição de tristezas e desilusões. Candy é um filme para ser visto. É um retrato fiel das drogas se misturando com a paixão. Um retrato da decadência dos personagens de Abbie Cornish e Heath Ledger. 
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Thriller: A Cruel Picture (1974)


Outros títulos: Thriller - En Grym Film (Original),
Thriller - Um Filme Cruel, Eles a chamam de a Caolha (Brasil kkk)
Diretor: Bo Arne Vibenius
Duração:  104 Minutos
País de origem: Suécia
Áudio: Inglês (english) | Legenda: Português

Sinopse: Garota é violentada quando criança e perde a fala. Na adolescência, ela vai ser enganada por um pilantra que a vicia em heroína e a prostitui, controlando-a através do vício. Depois de passar por todo tipo de sofrimento, a jovem consegue um treinamento em tiro e artes marciais, partindo finalmente para a vingança. Foi o primeiro filme a ser banido da Suécia - país de sua produção - por causa de suas cenas de sexo e violência.

Este notório e controverso filme sueco sobre vingança sexual foi anunciado com o slogan: "The Movie That Has No Limits of Evil. First They Took Her Speech...Then Her Sight...When They Were Finished, She Used What Was Left of Her For Her Own Frightening Kind of Revenge - THEY CALL HER ONE EYE".
Foi o primeiro filme sueco da era não-silenciosa a ser completamente banido em seu próprio país (na época já sabe né). Ele foi repetidamente editado e censurado (e banido fora da Suécia) por seus controversos temas de estupro e vingança e sexo hard-core.  (Inserções grosseiras e explícitas de um corpo-duplo sendo penetrado vaginalmente e analmente, com closes da genitália feminina e ejaculação foram adicionados ao filme).

A personagem principal era a muda Frigga/Madeleine (Christina Lindberg) cuja vida ficou traumatizada para sempre depois de um estupro em uma idade muito jovem por um idoso abandonado em um parque. Mas uma coisa eu não entendi, a menina estava então em uma bela estrada e para um totalmente estranho oferecendo carona à cidade, e então ela vai, (tipo aqueles filmes de terror que a pessoa cisma em entrar na casa abandonada), esse estranho era o cafetão Tony Dill (Heinz Hopf), que a levou num característico restaurante refinado com umas pinturas características e um serviço a Russa (ou inglesa indireto não sei mais direito), isso não importa, o que importa é que ela vai pra casa dele, bebe a bebida que ele oferece e pá ! Ele a vicia em heroína contra a própria vontade, força a prostituição, corta seu globo ocular (por certos motivos que não vou falar, já estou falando mt), porém nessa cena, a mutilação foi feita em um cadáver fresco (sim claro quem ia ficar parado calmamente imóvel enquanto enfia uma faca nos olhos) que mostra em detalhes em altos close - up, ela então é forçada a usar um tapa-olho (que mudou de rosa para vermelho para preto enquanto o filmeprogredia).
Ao ver que seus pais cometeram suicídio por conta de uma carta falsa, ela começa a treinar para se vingar (armas, direção, tiro, karatê etc). E completamente sem palavras foi atrás de vingança, e a "Um olho só" deu nó em pingo d'água. É um filme divertido, mas com cenas de sexo demasiadas.
Curiosidades: Boatos dizem que depois desse filme, Christina Lindberg encerrou sua carreira de atriz, recusando-se a realizar cenas de sexo explícito e expressando desconforto com o uso de inserções explícitas de penetração total usadas em seus personagens.
Coisas que aprendemos neste filme (por trashcinematrash): 
- Os criminosos suecos, são todos vizinhos (no filme quando uma pessoa telefona a outra, essa pessoa não demora nunca mais de 30 segundos a chegar ao local)   (kkkk)
- A policia sueca, tem os uniformes mais feios, alguma vez feitos 
- Prostitutas com "olho à pirata", são mais caras 
- Existe toda uma gama de cores de palas para os olhos 
- As notas de 1000 kr. suecas, são do tamanho A4  
- Na Suécia o ceu está sempre azul e nunca chove ou neva 
- Não se deve aceitar boleia de pessoas com barbicha e fato aos losangulos - O IKEA já existia em 1974 e tinha modelos tao feios como hoje em dia
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A Centopeia Humana (2009), 2 (2011) e 3 (2015)

A Centopeia Humana (2009)

Outros títulos: The Human Centipede (EUA)
Diretor: Tom Six
Duração: 92 Minutos
País de origem: Países Baixos (Holanda)
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Duas jovens estão em viagem quando seu carro quebra numa floresta deserta. Elas buscam ajuda e encontram a casa de um cirurgião de renome internacional e especialista em separações de gêmeos siameses, mas logo elas descobrem que ele pretende juntá-las num só corpo para criar uma centopéia humana.

De acordo com o (cinegnose, 2011), O homem e a humanidade retrocedida à forma de centopeia! E o que é mais radical: não há mais uma hermenêutica, mas uma reversibilidade irônica do Mal: tudo é levado a cabo justamente por instrumentos resultantes da evolução humana: a Ciência, a Razão e a Técnica.
Uma produção com orçamento baixíssimo e filmada em vídeo digital, mas com um tema talvez inédito no gênero terror (o Inumano). Dessa maneira, o filme entra para o hall de filmes “sadianos” como “Saló – 120 Dias de Sodoma” de Pasolini. E por que não utilizar a palavra “sádico”?
O libertino não é um louco, possesso ou demoníaco. Tal como o Dr. Heiter no filme, ele é frio, dominado pelo cálculo científico. Capaz de fazer uma apresentação didática para as suas vítimas, como se estivesse aculturando os selvagens, trazendo a luz da ciência para a humanidade idiota.
No 1º filme, um cirurgião alemão (Dr. Heiter) no melhor estilo: "oficial nazista sádico" (perfeitamente caracterizado pelo ator Dieter Laser).... sequestra 2 garotas americanas e um jovem asiático pra uma experiência aterradora: interligar os 3 por um único aparelho digestivo - costurando a boca de um no ânus do outro (assim, o 1º se alimenta e os demais ingerem suas fezes). A ideia em si chocou meio mundo quando apresentada em 2009 (sendo o filme proibido em diversos países). Mas os fãs de terror gore reclamaram que muito do filme era apenas subjetivo (ficando pra imaginação do espectador). Assim, o diretor chutou o balde de vez na parte 2... Uma ideia genial (sendo uma sequência bem criativa - se comparada com a mesmice das sequências repetitivas de filmes americanos tipo: "Jogos Mortais"). Na "Centopéia 2", um vigia (Martin) de estacionamento é fanático pelo 1º filme (já q a parte 2 considera o 1º apenas um filme) e resolve repetir na "vida real" o experimento feito na parte 1. Só q o maluco agora não é cirurgião, e resolve "emendar" as pessoas pregando suas bocas no rabo das outras usando um grampeador mesmo. Ele também almeja superar o "Dr. Heiter" (seu ídolo) unindo agora 12 pessoas. As cenas são brutais, e o que ficava apenas subjetivo no 1º agora é explícito no 2º: pessoas ingerindo merda, torturas chocantes (dentes sendo extraídos à marteladas) e a cena de estupro mais brutal da história do cinema: o maluco resolve fazer sexo com a sua "Centopéia" enrolando um "arame farpado" (!) no próprio pinto!!! E isso é só uma pequena parte de um filme q pra muitos espectadores será uma verdadeira sessão de tortura assistir até o fim (submundo-hq, 2012).
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A Centopeia Humana 2 (2011)

Diretor: Tom Six
Duração: 88 Minutos
País de origem: Holanda
Áudio: Inglês | Legenda: Português

Sinopse: Escrito e dirigido novamente por Six, a sequência foca em Martin, um homem solitário e mentalmente perturbado que mora com sua mãe e trabalha como guarda noturno em uma estacionamento-garagem no subsolo. Para escapar de sua triste existência, Martin se perde na fantasia do filme de terror cult A Centopéia Humana, fantasiando com as meticulosas habilidades cirúrgicas do Dr. Heiter, cujo conhecimento do sistema gastrointestinal inspira Martin a praticar o impensável.

Como já havia comentado lá em cima sobre o Martin, não vou repetir, Tom Six escreveu e dirigiu essa sequela, que, em de junho de 2011, o BBFC recusou com um certificado no Reino Unido proibindo o lançamento no cinema ou DVD. Mas, percebendo que seria um esforço atoa (porra a gente tem internet sabia), com a grande quantidade de pressão contra a censura, o BBFC concedeu o certificado de filme em outubro com 2 minutos e 37 segundos de cortes.
Cada vez mais popular, o Shock Cinema combina pornografia com ultra-violência, e o segundo filme junta esse sub-gênero ao lado de filmes como A Serbian Film (tem aqui) e Anticristo.
Harvey faz excelente trabalho em seu papel como um Martin lamentável executando uma performance perturbadora e aterrorizante, apesar de não ter muito diálogo.
A Centopeia Humana 2 não tem humor negro e originalidade de seu antecessor, e para alguns que preferem a linha do primeiro, pode parecer um trabalho tedioso através da depravação e perversão (para outros é bem melhor). O filme deixa muitos no mínimo desconfortável, pessoalmente falando, a única cena a qual me deixou realmente desconfortável, foi an parte a qual a mulher entra em trabalho de parto no carro e precisa dar a partida, então PISA no recém-nascido pra acelerar, pqp, mas não cria suspense. O ritmo é lento, embora se redima nos últimos 20 min. Os fãs obstinados ao cinema extremo, trash e gore irão gostar!
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A Centopeia Humana 3 (2015)

Diretor: Tom Six
Duração:  102 Minutos
País de origem: EUA
Áudio: Inglês | Legenda: Português

"Bill Boss (Dieter Laser), diretor de um grande complexo carcerário estadual nos EUA, tem vários problemas: sua prisão tem estaticamente o maior número de revoltas, custos médicos e troca de funcionários no país. Mas ele não consegue o respeito que acha que merece de seus prisioneiros e do governador do estado (Eric Roberts). Ele falha constantemente ao procurar novas ideias para as punições ideais para colocar os detentos na linha, que o leva, junto ao calor infernal, a enlouquecer. Com o local sob ameaça de fechamento do governo estadual, seu braço-direito Dwight (Laurence R. Harvey) tem uma brilhante ideia. Uma ideia revolucionária que poderá salvar o sistema carcerário americano e economizar bilhões de dólares. Uma ideia baseada nos filmes Centopeia Humana, que vai colocar os presos de joelhos - figurativamente e literalmente -, criando a punição derradeira para quer considera uma vida de crimes. Sem nada a perder, Bill e Dwight criam uma embasbacante centopeia de 500 pessoas."
KKKKKKKKKKKKKK isso é o resumo de Centopeia Humana 3. Tchau.
Sim, temos "Dr. Heiter " e "Martin" no terceiro filme em um horror horrível e engraçado, com gritos incessantes e insípidos de Dieter Laser com uma atuação bem ruim de Laurence Harvey. Os dois primeiros filmes foram polêmicos e desconfortáveis de assistir. Perturbadores e, em muitos aspéctos, únicos. Essa última foi apenas irritante. Não choca e sobre a centopeia, quando aconteceu não vou dizer.

MAAAAS, após um comentário no filmow, comecei a ver um filme ruim de um outro ângulo também. Nina (2018): Se pararem pra notar, o carinha que mora logo ali no foço da loucura, mais conhecido como Tom 6 (Six) realizou três filmes utilizando de três elementos dos filmes de terror:
Em Centopeia Humana 1: Nos foi apresentado o suspense;
Em Centopeia Humana 2: O gore extremo;
Em Centopeia Humana 3: O terrir (ou trash).
E de certa forma, se você levar o ver como trash e não buscando os elementos que os outros dois tinham, muito provavelmente vá gostar, porque a função desse terceiro é realmente satirizar a franquia em si, tanto que (SPOILER ----------------- )  é o filme dentro do filme dentro do filme e até o próprio Tom faz aquela pontinha. Assim, podendo ir na direção do divertimento.
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